domingo, 25 de julho de 2021

Eça & Outras

Festa de retoma das atividades da Confraria Queirosiana

Aniversários, estações de serviço do Tempo

Foi Eça de Queirós quem escreveu em Notas Contemporâneas (Almanaques): «o Tempo, essa impressão misteriosa a que chamamos Tempo, é para o homem como uma planície, sem forma, sem caminho, sem fim, sem luz, onde ele transita guiado pelo almanaque, que o segura pela mão, o vai puxando e a cada passo murmurando: “Aqui estás em Setembro!... Além finda a semana!... Em breve alcanças o 28… Hoje é sábado…”. Se o almanaque de repente, por facécia ou perfídia, lhe soltasse a mão, o abandonasse, o homem vaguearia irremissivelmente confuso e perdido, dentro da vacuidade e do não-ser do Tempo». Trocando hoje almanaque por agenda creio que o seu pensamento continua a dizer-nos muito. De repente vi chegar um aniversário e tendo procurado contorná-lo ou mesmo esquecê-lo, vários foram aqueles que mo quiseram lembrar com algum estrondo, o qual, se é certo que me tornou seu eterno devedor, pôs à prova a minha capacidade de lho devolver com alguma utilidade. E também por isso aceitei escrever esta minha visão da efeméride. Falar em causa própria.

Como acontece nas festividades solsticiais, três dias depois do amanhecer do Sol o anunciar, mais exatamente no passado dia 3 de julho, numa quinta nas imediações do Solar Condes de Resende decorreu um almoço entre os sócios, confrades e familiares da associação dos Amigos daquela instituição. Inicialmente pensado como uma comemoração dos meus setenta anos, pedi às organizadoras (Maria de Fátima Teixeira e Amélia Cabral), e à direção da associação, que o transformassem na primeira ação pública presencial pós-pandémica, como uma ação de retoma das atividades presenciais, a qual acabou por reunir setenta pessoas, segundo as determinações da Direção Geral de Saúde, o que levou à impossibilidade de presença de mais algumas que não tinham ainda o quadro completo das vacinas ou que estavam retidas em quarentenas obrigatórias ou auto-assumidas. Fora da sua sede habitual, logo à entrada um roll-up queirosiano recordava a entidade que ali os juntava depois de muitos meses de trabalhos, cursos e outras ações por videoconferências ou outros meios. Muitos dos confrades apresentaram-se trajados, iniciando-se o evento com uma prévia e curta sessão durante a qual fez o discurso de boas-vindas o vice-presidente, o egiptólogo Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo, acabado de chegar de mais duas viagens de estudo ao Egito faraónico. De seguida foram apresentados os restantes membros dos corpos gerentes 2020-2024 presentes. Também referidos vários emails e outras mensagens enviadas por diversos consócios que não puderam estar presentes, entre os quais Dagoberto Carvalho J.or e Ricardo Haddad ambos no Brasil. Para além de várias gentilezas pessoais para com o aniversariante, os comensais seriam entretanto surpreendidos pela chegada de um estafeta motorizado (interpretado pelo Dr. Licínio Santos…) para fazer a entrega da edição surpresa de um livro que reunia as suas crónicas publicadas entre 2004 e 2008 n’O Primeiro de Janeiro, intitulado Eça & Outras Crónicas Queirosianas, acompanhada de uma carta dirigida ao autor pelo próprio autor de A Relíquia (segundo versão de António Manuel Silva, que organizou a edição com Maria de Fátima Teixeira). A capa, que representa o autor como um dos voluntários liberais da Serra do Pilar, é da autoria do, também ali presente, Prof. Doutor Sérgio Veludo Coelho, seu antigo aluno especialista em História Militar, que entretanto se uniformizou como capitão do Batalhão do Arsenal do Ouro, trazendo consigo «a nomeação do aniversariante como coronel honorário do 3.º Batalhão Móvel de Vila Nova de Gaia por parte de S. A. I. D. Pedro de Bragança, em nome de sua Filha, a Rainha Senhora D. Maria II». Entretanto houve ainda tempo para o Dr. Vítor Ferraz declamar o poema “Dia de Anos” de João de Deus, adaptado às circunstâncias.

Enquanto entre os participantes circulava um Liber Amicorvm Vimarani Dedicatvs Postqvam LXX Diem Natalem Celebravit a recolher depoimentos e assinaturas, o grupo cantante Eça Bem Dito, com a pianista Maria João Ventura, e os cantores Valença Cabral, José Bordelo e Cristiana Borges (além do aniversariante) abrilhantou a sessão com algumas canções do seu repertório que falavam de beijos e de camélias, incluindo o Hino da Confraria (o dos Vencidos da Vida) e, embora tivessem mostrado a diferença europeia de “O Brinde” da Cavalheria Rusticana de Mascagni, foi com o “Parabéns a Você”, de Mildred J. Hill e Patty Hill, em tempos ronronado por Marilyn Monroe, mas aqui na sua habitual versão quase marcial, que procedi à abertura do bolo, receando escangalhar o emblema da Confraria que o decorava.

Entre Amigos vindos de Lisboa, Porto, Arouca e Vila Nova de Gaia, estiveram também presentes as jornalistas Dr.ª Nassalete Miranda do jornal As Arte Entre As Letras e Dr.ª Filipa Júlio de O Gaiense. Se não fossem todos eles, talvez este meu dia não tivesse sido mais um daqueles em que a agenda, «…por facécia ou perfídia», nos solta a mão e nos abandona a um vaguear «irremissivelmente confuso e perdido, dentro da vacuidade e do não-ser do Tempo». Mas não foi. Obrigado e um abraço a todos. 

J. A. Gonçalves Guimarães

Secretário da direção da Confraria Queirosiana

«70 anos de J. A. Gonçalves Guimarães

Não é sem a reverência mais antiga e mais amiga ao Juiz Desembargador António Alberto Calheiros Lobo, da Relação do Porto, que me levou pela mão à Confraria Queirosiana de Vila Nova de Gaia; depois de nos conhecermos no Recife, por ocasião de uma de suas vilegiaturas em nossas belas praias; que volto, ainda que em espírito, a essa acolhedora Casa de Cultura Eciana, ou Queirosiana, como oficialmente a chamam os portugueses de nascimento e a que, também, me habituei chamar, pelas muitas viagens, convivência, leituras e escritos. Pelo bem falar de confrades que a fizeram, fazem e engrandecem, a quem saúdo em nome de nosso Mesário-mor Joaquim António Gonçalves Guimarães. Pela condição, mesma, de ‘Grão Louvado’, como, ali, me receberam, todos, na inesquecível noite de 13 de outubro de 2008, conforme discurso de posse adaptado para o Diario de Pernambuco de 6 de dezembro do mesmo ano e incluído em meu livro Eça de Queiroz e Machado de Assis o Realismo de cada um, Editorial Tormes, Recife, 2009.

Voltei outras vezes à Quinta ‘queirozianamente’ consagrada e consagradora de Vila Nova de Gaia para evocar e louvar seu patrono e ouvir e muito aprender com ele e seus estudiosos, à frente dos quais, o referido Gonçalves Guimarães, a quem, agora – de modo especial – homenageio pelo transcurso de seus setenta anos, muitos dos quais dedicados a Eça e sua circunstância, em sua ‘Casa’ memorialmente vilanovense. Passara antes por encontros intelectuais em Lisboa/Oeiras, com especialistas do nível consagrador de Alfredo Campos Matos (para cujo Dicionário de EQ, viria a escrever verbetes); Dário Moreira de Castro Alves que me apresentou livro em Oeiras/ Lisboa e de quem eu viria a apresentar, na Fundação Joaquim Nabuco, Recife, edição do seu eciano Era Porto e entardecia; na Póvoa de Varzim, com Manuel José Ferreira Lopes, quando diretor da Biblioteca Municipal (lançamento de meu livro A Cidadela do Espírito – considerações sobre aArte Sacra na obra de EQ) e, no Porto, com a escritora Isabel Pires de Lima, com quem tivera a honra de participar de seminário eciano na Universidade Federal de Pernambuco.

Além dos livros que o consagram, J. A. Gonçalves Guimarães – como não poderia deixar de ser - está muito na Revista de Portugal, cujo título foi resgatar em publicação editada em Paris, fins do século XIX, pelo próprio Eça de Queiroz. Acompanho a Revista em sua nova fase como a seu editor e autor maior de, praticamente, todos os editoriais, com entusiasmo e interesse pelos temas por ele, ali abordados, como: ‘Quinta da Ervamoira: da Arqueologia ao Museu do Sítio’; «O ‘Relicário de D. João I’, de Filipe José Bandeira oferecido a Salazar»; «Macau na primeira Exposição Colonial Portuguesa, Porto, 1934. A viagem à China ao pé da porta»; «Um Vencido da Vida, notas biográficas de Luís Pinto Soveral (Marquês de Soveral), 1853 – 1922»; «História Empresarial, contributos para uma recente disciplina acadêmica em Portugal».

Bem que a minha declaradamente assumida ‘ecite’ e a admiração intelectual por nosso Mesário-mor justificariam outra visita ritual a Casa queiroziana de Vila Nova de Gaia, a que voltaria, mesmo sem a companhia física do paraninfo; não fossem os novos limites da sociabilidade, impostos pela pandemia que já mudou a ‘cara’ do século que, apenas, começa. Imagino – a receber-me - o amigo e mestre J. A. Gonçalves Guimarães, com os trajes rituais da Confraria, impondo a Casa e sua circunstância os augúrios e a confiança da intemporalidade». 

Recife, 21 de maio de 2021

Dagoberto Carvalho Jr.

Honorário da Confraria Queirosiana de Vila Nova de Gaia, Portugal.

Titular da Cadeira 25 da Academia Piauiense de Letras, Teresina, Piauí, Brasil.

Personalidades  Gaienses

          Comemorando a sua milésima edição, a direção do jornal semanário O Gaiense organizou no passado dia 25 de junho numa empresa de vinhos de Vila Nova de Gaia uma Gala onde foram apresentadas 100 personalidades naturais, residentes ou de algum modo ligadas a este município nomeadas por este órgão de comunicação social por se terem vindo a distinguir na vida local, regional, nacional e internacional. Entre outros, aquele jornal distinguiu o escultor Hélder de Carvalho; o médico psiquiatra Jaime Milheiro; os historiadores Francisco Barbosa da Costa, J. A. Gonçalves Guimarães e José Vaz; o escritor José Rentes de Carvalho, o programador dos auditórios municipais, Manuel Filipe de Sousa e o arquivista e diretor da Torre do Tombo, Silvestre Lacerda; o gestor Albino Jorge; o professor e membro do Conselho Nacional da Educação, David Rodrigues; a Federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia; António Pinho Vargas; Mário Mateus; e Eduardo Vítor Rodrigues, Este órgão da comunicação social foi entretanto distinguido com o prémio “Gazeta da Imprensa Regional”, o maior prémio da Imprensa regional portuguesa, o qual será entregue pelo Presidente da República em data breve.

          Uma exposição aberta ao público no dia 3 de julho no Aquivo Municipal de Vila Nova de Gaia assinala igualmente as 1000 edições deste semanário.

V Encontro de Literaturismo

          Nos passados dias 2 e 3 de julho decorreu a partir da sede da União das Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, na cidade do Porto, em modopresencial e por videoconferência, o V Encontro Nacional de Literaturismo – Roteiros Literários, Turismo e Gastronomia, organizado por José Valle de Figueiredo com a colaboração daquela autarquia, tendo este abordado o tema “D. Jaime” na secção de abertura sobre «Revistas Culturais ditas regionais», tendo também apresentado comunicações, Manuel de Novaes Cabral sobre “Comboios para guardar, olhar e viver: o Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento e os seus núcleos museológicos”, e José Augusto Maia Marques sobre “Literatura, Património, Gastronomia e Turismo”, além de outros conferencistas.

Investigadores do GHAP

          Na manhã do passado dia 30 de junho, a convite da Prof.ª Olga Cavaleiro, presidente da Federação das Confrarias Gastronómicas Portuguesas e docente da Escola de Hotelaria do Porto, J. A. Gonçalves Guimarães realizou uma visita guiada para alunos nacionais e estrangeiros provenientes de vários países para o programa Cooking Art, a qual, tendo começado à porta daquele estabelecimento de ensino, foi descendo em direção ao Rio Douro parando em lugares emblemáticos onde se falou de produtos tradicionais do Douro, Trás-os-Montes e Beiras, das Francesinhas, das Tripas à Moda do Porto, do bacalhau e de outros produtos vindos de longe para serem incorporados na Gastronomia da região desde épocas distantes. As palavras finais foram já proferidas frente ao Douro e aos armazéns de Vila Nova de Gaia, referindo a sua antiga ligação às terras e paladares do Brasil.

          No dia 4 de julho, o mesmo investigador, a convite da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, participou na 6.ª edição do programa Open House organizado pela Casa da Arquitetura em Matosinhos, este ano chamando a atenção para lugares marcantes da paisagem urbana das principais cidades da Área Metropolitana do Porto sob o mote “Espaços para Respirar”, neste caso a Arqueologia da Paisagem do conhecido Jardim do Morro, o qual resultou de um projeto que remonta a 1927, comummente apelidado como um dos mais belos miradouros do mundo, com uma vista única sobre Vila Nova e o Castelo de Gaia, o Rio Douro e a cidade do Porto.

          No dia 10 de julho, enquanto decorria o encerramento da 4.ª Bienal Internacional de Arte de Gaia na Companhia de Fiação de Crestuma, em Lever, a investigadora Maria de Fátima Teixeira gravou uma entrevista em vídeo de divulgação da História daquela empresa, realizado por Artur Sousa para a sua rubrica no Facebook “À Conversa Com”, o qual foi emitida em três partes que tem já milhares de visualizações.

Livros

«A página Eça & Outras iniciou a sua vida pública a 31 de março de 2003, como veículo de divulgação das atividades dos Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, instituição sedeada em Vila Nova de Gaia, e dos seus confrades e associados; ao mesmo tempo, rapidamente, veio a constituir-se como um «observatório queirosiano», dando conta de notícias, publicações e outros eventos de interesse para o estudo e valorização da obra eciana. Publicada originalmente como modesta folha volante policopiada, nessa qualidade se manteve, com uma periodicidade tendencialmente mensal, até junho de 2004. A abrangência das noticias e a pertinência dos comentários começaram, todavia, a justificar maior audiência e a exigir outros suportes de divulgação, o que levou a que a edição de novembro de 2004 viesse a público no suplemento «Das Artes Das Letras», do prestigiado jornal portuense O Primeiro de Janeiro, em janeiro de 2005, assim se inaugurando uma segunda série das «folhas», agora quase sempre acompanhadas de um texto ou crónica introdutória, por vezes sob forma epistolar, como sucedeu com a «Carta a Eça de Queiroz» que abriu essa segunda vida da página queirosiana. Nos anos seguintes, com infatigável ritmo mensal, foi no Janeiro que a folha queirosiana marcou encontro com os seus muitos leitores. Em 2008, com a cessação da edição impressa daquele periódico, Eça & Outras foi publicada no blogue da Confraria e, em maio de 2009, migrou para o novo jornal cultural As Artes Entre As Letras, onde continua a vir a público com a mesma periodicidade.

A presente recolha, realizada expressamente ex amicis Vimaranis para assinalar o seu aniversário natalício, reúne crónicas publicadas entre 2004 e 2008. Passada mais de uma década, esses textos mantém a frescura, a pertinência e a capacidade de restaurar o prazer com que originalmente foram lidos, sinal da acuidade do olhar e do discurso escorreito e bem regrado que definem a boa prosa. Mesmo trazendo-nos à memória «novidades [pouco] novas» - como costuma gracejar Gonçalves Guimarães – os bons nacos literários agora congregados, por certo abrirão o apetite para uma natural sequência, o que, de agora em diante, caberá à agência crítica do autor, em resposta aos convites que certamente lhe irão transmitir muitos fiéis apreciadores da página da Confraria». 

António Manuel Silva

Fátima Teixeira


          Acabam de ser publicadas pela editora Eikon de Bucareste as Poesias de Carlos Fradique Mendes, traduzidas, prefaciadas e comentadas pela Professora romena Cristina Petrescu. Neste seu livro apresenta as composições poéticas deste heterónimo coletivo criado em 1869 por Eça de Queirós, Antero de Quental e Jaime Batalha Reis, tendo-o dedicado à Professora Isabel Pires de Lima. Licenciada, mestre e doutora em Literatura Comparada pela Universidade de Babes-Bolyai, estudou depois Literatura Portuguesa na Universidade de Bucareste. Ultimamente tem ensinado Língua Portuguesa, variante brasileira, na Casa do Brasil naquela primeira academia. É também intérprete de canções portuguesas e brasileiras, para além das suas próprias composições.

          Em 2016 esteve presente no capítulo da Confraria Queirosiana no Solar Condes de Resende convidada pelo Dr. Henrique Guedes.    

Eleições na FAMP

       No passado dia 3 de julho, por videoconferência, como anunciamos na folha passada, decorreu a assembleia geral eleitoral da Federação dos Amigos dos Museus de Portugal (FAMP), da qual a associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana faz parte, tendo sido eleita uma nova direção liderada pelo Professor Doutor Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, a qual integra também, como vice-presidente, Dr.ª Maria do Rosário Alvellos; secretária, Dr.ª Maria Leonor Marinho; tesoureiro, Dr. Nuno Cruz Neves; e vogais, Doutor J. A. Gonçalves Guimarães, em representação daquela segunda associação; Dr.ª Maria José Moniz Pereira; e Dr. José Bernardo Barahona. Os novos corpos gerentes tiveram já a sua primeira reunião no passado dia 7 de julho por videoconferência, onde analisaram os objetivos do mandato, atividades, novos associados, meios digitais, prémios Reynaldo dos Santos e Maria de Azevedo Coutinho de Vasconcelos e Sousa, além de outros aspetos organizativos.

Prémio de Turismo

          O Turismo do Centro de Portugal no passado dia 15 de Junho distinguiu a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, na qual a associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana é filiada, depondo nas mãos da sua presidente da direção, Dr.ª Olga Cavaleiro, o galardão que exprime o seu reconhecimento «pelo contributo impar no desenvolvimento e notoriedade do Centro de Portugal».

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Eça & Outras, III.ª série, n.º 155, domingo, 25 de julho de 2021; propriedade da associação cultural Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te n.º 506285685; NIB: 0018000055365059001540; IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-164 A); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral; colaboração: António Manuel Silva; Dagoberto Carvalho J.or; Henrique Guedes.

 

 

 

 

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