sexta-feira, 22 de julho de 2016

Eça & Outras

Eça & Outras, segunda-feira, 25 de julho de 2016

 “A emigração como força civilizadora”
António Aresta, autor de diversos estudos sobre a história macaense, acaba de publicar na Revista de Cultura editada pelo Instituto Cultural de Macau, n.º 52 referente a 2016, uma nova abordagem sobre “Eça de Queiroz e a emigração chinesa de Macau”, assunto esse que tem vindo a merecer a atenção de um cada vez maior número de investigadores que, para além de disponibilizarem cada vez mais e mais cuidada informação sobre a debandada forçada de milhões de chineses para fora da sua terra natal motivada pelos interesses imperialistas de ingleses, franceses, alemães, estadunidenses e japoneses que no século XIX puseram a China a ferro e fogo, os quais também estranham o facto de Eça de Queirós, que humanamente exorbitou das suas funções como cônsul funcionário público para proteger os culies chineses em Havana contra o esclavagismo dos fazendeiros espanhóis de Cuba, ainda não tenha sido reconhecido como um dos benfeitores da Humanidade pelas instancias internacionais precisamente pela sua ação na defesa ativa dos milhares de refugiados/ emigrados/ escravizados chineses que ali chegavam. Sabendo ele do seu embarque em Macau e dando aplicação efetiva à legislação oficial ali publicada, que entendia não ser só “para inglês ver”, registou todos os emigrantes com aquela proveniência no seu consulado e deu-lhes um visto, o que teoricamente transformava em cidadãos portugueses estes refugiados de uma guerra que não pediram nem queriam, mas que foi feita em nome do “progresso” e dos “supremos valores da civilização ocidental”. Não, caro leitor, não estou a falar das guerras da Europa, da Palestina, do Vietname, do Afeganistão, dos Balcãs, da Ucrânia, do Iraque e da Síria, entre outras, e dos seus milhões de refugiados, mas apenas a lembrar-lhe que os governantes que tem elegido democraticamente nos últimos cento e cinquenta anos não têm aprendido nada com a História. E afinal, você que os elege, também não!
E já que falamos em escravatura, perante algumas ideias e organizações simplistas, ou mesmo mistificadoras, que por aí andam, lembremos que essa abjeção humana não tem cor de pele nem crença religiosa que lhe valha. Também houve escravos brancos ao longo das épocas – nem vale a pena aqui lembrar a origem da palavra escravo, do baixo latim sclavus/slavus, em alemão der Sklave, em inglês slave, muito parecida com a palavra eslavo, do latim slavi, no alemão der Slave, no inglês slav. A libertação de escravos brancos, «o resgate de cativos tornar-se-á num dos maiores negócios especializados do Mediterrâneo medieval e moderno» (DUARTE, Luís Miguel (2012) – Ceuta 1415. Seiscentos anos depois. Lisboa: Livros Horizonte, p. 218), o qual só terminaria na I Grande Guerra devido à intensa militarização europeia do norte de África. Por sua vez, se é certo que foram as nações coloniais europeias que mais ganharam com a escravatura africana, as que iam comprar seres humanos aos portos de mar, convém não esquecer que grande parte deles eram capturados por africanos, quantas vezes da mesma etnia, em guerras tribais ou razias organizadas para tal, e depois vendidos na costa. Ou seja, a perfídia não era exclusiva dos “brancos”, mas nascia “ em casa”. Os povos “vermelhos” do Brasil e América do Sul e Central, logo após a chegada dos cristãos europeus, entraram em “resistência pacífica” – como no século XX faria Gandhi na Índia – e por isso preferiam suicidar-se a serem escravizados. Tiveram também um indefetível defensor português da sua condição de liberdade que por pouco não foi sentenciado pela “Santa Inquisição”, o humanista e homem maior da Humanidade chamado Padre António Vieira. Na América do Norte os “vermelhos” foram sistematicamente eliminados pelos colonos protestantes europeus, autores de verdadeiros genocídios sobre os indígenas norte-americanos. Hoje os E. U. A. têm um presidente humanista afro-havaiano – e a história de como os estadunidenses se apoderaram do Havai não é nenhum feito de glória, mas de vergonha, o que poderá explicar o ataque japonês a Pearl Harbor em 1941, que a propaganda estadunidense sempre apresenta como um ataque à traição, mas nunca explica como é que os “americanos” lá foram parar e o que estavam a fazer num território alheio no meio do Pacífico, com soberania própria antes da perfídia colonial dos yankees. Obama é um homem que transporta consigo muita da memória do sofrimento humano de África e do Novo Mundo, mas também da esperança da Humanidade. O seu provável sucessor poderá vir a ser um símbolo assumido de tudo aquilo que de mentecapto existe na sociedade americana e ocidental. A sua vitória implicaria um enorme retrocesso, pelo menos cultural, para a Humanidade. Hitler também foi democraticamente eleito pelo povo alemão, e deu o que deu. Isto para dizer que, do politicamente popular até ao politicamente correto, dificilmente algum dia veremos nos E. U. A. um presidente Cherokee, Sioux, Comanche ou Apache, o mesmo acontecendo no Canadá, onde os descendentes dos colonos ingleses ainda mantêm a bizarria de terem aquela fleumática velhota que é a rainha de Inglaterra como chefe de estado. Ele há coisas que a razão não entende ou vai demorar séculos a alterar.
            Escravos chineses, ou asiáticos, têm demorado a ser considerados na triste história da escravatura, não apenas por causa do conhecimento dos seus pressupostos civilizacionais estribados no confucionismo, no taoismo ou no budismo, mas porque eles foram, em termos globais, os “últimos a chegar”, numa época em que já era suposto que a Humanidade tivesse vergonha do fenómeno. Por isso os diversos autores lhes chamam “emigrantes asiáticos”, culies, chinas, ou outras designações injuriosas ou sofismáticas. Foram tão escravos como os brancos cativos, os negros capturados ou os vermelhos abatidos, seres humanos a quem alguém entendeu em nome do costume, da religião oficial, da lei do estado ou simplesmente da ganhuça, privar da sua terra e da família, dos meios de subsistência próprios e da condução do seu destino. Afinal é isso a escravatura.
            Já em 2012 tentei perceber o fascínio de Eça de Queirós pela civilização chinesa em “ A representação dos chineses na obra de Eça de Queirós” (GUIMARÃES, J. A. Gonçalves, Revista de Estudos Chineses Zhongguo Yanjiu, Lisboa: Instituto Português de Sinologia, n.º 8, 2012, p. 59-74. Nesse mesmo ano Elina Maria Correia Batista apresentou na Universidade da Madeira a tese de doutoramento “Da emigração entre continentes em Eça de Queiroz: da correspondência consular à obra literária”, onde analisa a emigração dos culies no enquadramento mais geral do “sonho americano”, que igualmente atraiu muitos portugueses insulares e continentais, depois dos anos da “escravatura branca” para o Brasil imperial e republicano.
            Este artigo que agora consideramos dá particular relevância à posição das autoridades de Macau à época, apresentando uma listagem das embarcações que transportaram do porto de Macau para Havana, Calláo de Lima e outros destinos americanos os milhares de escravos chineses perante a indiferença internacional apenas amenizada no caso de Cuba pelo cônsul Eça de Queirós que nem sequer tinha sangue asiático nem era confucionista. Era apenas «um pobre homem da Póvoa de Varzim» e isso lhe bastava para o seu sentido de solidariedade para com as vítimas daquela gritante exploração a que não quis nem pode ficar intelectual, burocrática e humanamente indiferente.
            Terminemos com uma boa notícia: o atual Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro, está a providenciar uma nova edição do notável relatório de Eça de Queirós escrito em 1874 e publicado pela primeira vez em 1979 por Raúl Rego sob o título “A Emigração como força civilizadora” e depois em duas outras edições promovidas por José Lello e Isabel Pires de Lima em 2000 e 2001, que rapidamente esgotaram. Aí escreveu Eça: «Estudadas as feições da emigração livre, a história dos seus movimentos, as suas causas, as suas consequências económicas, as suas relações com o Estado e a possibilidade da sua organização universal, discutida a emigração assalariada nas suas correntes e nos seus resultados sociais, eu julgo terminado este trabalho que é a afirmação, e direi mesmo a apologia, da emigração como força civilizadora». Valeria a pena traduzi-lo para inglês e difundi-lo pelos fóruns mundiais, pois a Humanidade teria muito a ganhar com as reflexões que este texto de Eça viesse a provocar na atual classe política. Talvez também provocasse a ira de um certo senhor que os estadunidenses se preparam para eleger como seu presidente. E o problema não será só deles, mas do mundo inteiro. Já nos chegava Putin e a sua sociedade dopada.

J. A. Gonçalves Guimarães
Mesário-mor da Confraria Queirosiana

Biblioteca Queirosiana
        
A Confraria Queirosiana foi brindada com a oferta de uma parte muito substancial da Queirosiana do confrade Eng.º Ricardo Charters de Azevedo, composta por muitos títulos antigos, edições clássicas, primeiras edições e raridades bibliográficas, que assim vem enriquecer os seus núcleos bibliográficos de ofertas e depósitos anteriores, como os de Manuel Alves Luís, Prof. José Rentes de Carvalho, Dr.ª Júlia de Castro, Dr. Raúl Ferreira da Silva e Rocha Artes Gráficas, além de doações avulsas por vários sócios. A entrega oficial será feita no próximo capítulo, dia 19 de novembro, havendo notícias de que se preparam outras doações. Estas obras, devidamente catalogadas e referenciadas em nome dos doadores, ficarão no Solar Condes de Resende para consulta dos interessados.

Mestrado
        
Mestre Paulo Sousa Costa


No passado dia 13 de julho prestou provas públicas de dissertação de mestrado na Faculdade de Letras da Universidade do Porto o Dr. Paulo Sousa Costa sobre o tema “Alfândega da Fé de Sobre a Valariça: o domínio senhorial ao senhorio régio (séculos XII – XIV), tendo sido seu orientador o Prof. Doutor José Augusto de Sottmayor-Pizarro. Foi aprovado por unanimidade com distinção e com a classificação de 19 valores, passando pois a Mestre em História – Estudos Medievais.


Livros

A Igreja e Escola do Prado
       

Coordenado por António Manuel S. P. Silva e com textos seus, de José António Afonso e de Alexandra Vidal, foi recentemente publicada a brochura “A Igreja e Escola do Prado. Cento e quinze anos de instrução e testemunho cristão em Coimbrões, Vila Nova de Gaia”, editada pela Igreja Lusitana, a qual faz a memória e a história desta congregação irmã da Igreja e Escola do Torne, ambas fundadas por Diogo Cassels e ambas referência incontornável na História da Educação em Portugal.



Misericórdia do Porto
           
No passado dia 30 de junho foi lançado no Museu da Misericórdia do Porto o volume das Atas do III Congresso de História da Santa Casa da Misericórdia do Porto, subordinado ao tema Saúde, Ciência, Património, o qual decorreu na Casa da Prelada no Porto entre 13 e 15 de novembro de 2014. Na sequência das atas dos dois congressos anteriores este volume apresenta o mesmo bom aspeto gráfico e contém, entre outros, os estudos de Francisco Ribeiro da Silva, mesário da SCMP e coordenador do volume, também aqui autor das “Palavras de abertura do III Congresso” (p. 11-13) e de “ A proclamação da República e as imediatas tentativas de interferência do Estado na administração da Santa Casa da Misericórdia do Porto” (p. 515-540); Jorge Fernandes Alves “O legado do Conde de Ferreira e o Hospital de Alienados na reconfiguração da filantropia tradicional”; J. A. Gonçalves Guimarães e Susana Guimarães “José Pamplona Carneiro Rangel (1805-1811) e Manuel Pamplona Carneiro Rangel (1824), Provedores da Santa Casa da Misericórdia do Porto” (401 – 416).

Os Caminhos da Europa


No passado dia 4 de julho as Edições Afrontamento, com a presença do Autor, lançaram no Museu da Misericórdia do Porto o livro “Os Caminhos da Europa. Dez anos no Comité das Regiões 2006 – 2015”, o qual foi apresentado por Margarida Marques e José da Silva Peneda. O conteúdo está assim resumido na contracapa:
«Durante dez anos, de 2006 a 2015, no quadro do comité das Regiões da UE, o autor teve, a oportunidade de participar no debate político europeu sobre o melhor modo de conceber e aplicar as políticas públicas. O presente livro apresenta precisamente alguns dos textos que nesse período escreveu e algumas das intervenções e contributos que nesse âmbito protagonizou e ilustra o modo como a União Europeia e os seus Estados-membros foram capazes de edificar um conceito de desenvolvimento profundamente integrado e inovador - inteligente, sustentável, inclusivo - mesmo no quadro de um modelo mais territorializado de governação - governo multinível -, mas, ao mesmo tempo, a insuficiência do processo decisório europeu, quer no plano económico, quer no plano político.»

O Porto Romântico II


Acabam de ser publicadas em edição digital as Actas do II Congresso “O Porto Romântico”, publicadas pela Universidade Católica do Porto e coordenadas por Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, que assina a Introdução. De entre os muitos conferencistas que aqui publicaram trabalhos destaquemos os de Susana Móncóvio sobre “Christina Amélia Machado (1860 – 1884): a primeira aluna da Academia portuense de Belas Artes ou a prefiguração de um destino coletivo”; de Teresa Campos dos Santos (com Eva Mesquita Cordeiro) “Irmandade de Nossa Senhora da Lapa: uma leitura do seu espólio museológico”; e de Laura Cristina Peixoto de Sousa “Faiança do Romantismo: a produção da Fábrica de Santo António de Vale da Piedade”. De entre os restantes autores alguns deles são também coordenadores e investigadores no projeto de levantamento do Património Cultural de Gaia em execução pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana, patrocinado pela Câmara Municipal de Vila nova de Gaia.

O Cavalo e o Touro
            Acabam de ser editadas em versão digital as Atas do 1º Congresso Internacional – o cavalo e o touro na Pré-história e na História, organizado pelo Centro Português de Geo-História e Pré-história, coordenadas por Fernando Augusto Coimbra e editadas por Cordero Editore, Génova. Nestas Atas podemos encontrar, entre outros, os seguintes trabalhos: ARAÚJO, Luís Manuel de, «O cavalo no Egito Faraónico: uma civilizadora semiótica do poder»; «KA NAKHT, “Touro Poderoso”: um expressivo título da realeza egípcia»; COIMBRA, Fernando Augusto, «O cavalo como animal psicopompo na Europa do 1º milénio a. C.»; «Homem versus touro: contributo para a história de um confronto»; COIMBRA & ILIADIS, Giorgos, «A possible horse hunting scene in the rock art from Philippi (Greece)»; COIMBRA & SOUSA, Rosário «30.000 anos de História do Cavalo: sua divulgação através da pintura contemporânea»; GUIMARÃES, J. A. Gonçalves & GUIMARÃES, Susana, «Aprestos e representações equestres da Coleção Marciano Azuaga».

Auxílio aos Reclusos
         A maior parte das pessoas, ainda que de formação cristã, ignora, ou não quer saber, que visitar os presos é uma das 14 obras de misericórdia, a 6ª das corporais. Para os cidadãos humanistas sem religião tal é simplesmente um gesto de solidariedade para com os seus concidadãos detidos pela comunidade, quantas vezes injustiçados se compararmos as suas culpas com as de outros que continuam em liberdade e a quem essa mesma comunidade disponibiliza justificações e meios para se entenderem com o sistema judicial. Grandes homens e grandes mulheres, com e sem culpa, foram reclusos ao longo da História da Humanidade. A Obra Vicentina de Auxílio aos Reclusos (O.V.A.R.), de que é presidente o nosso confrade Eng.º Manuel Hipólito Almeida dos Santos, disponibiliza a página na internet http://ovarprisoes.wix.com/ovar e a página no facebook https://www.facebook.com/ovarprisoes/ para a obtenção de informação sobre a realidade prisional.

Palestras, colóquios e conferências
         O Património Construído de Gaia: proposta de sistematização e de estudo – Conferência apresentada no dia 30 de junho (noite de S. Futebol!) no Solar Condes de Resende pelo Prof. Doutor Nuno Resende, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e coordenador do PACUG (Projeto de Levantamento do Património Cultural de Gaia) em execução pelo GHAP dos ASCR-CQ, com o patrocínio da Câmara Municipal de Gaia.
            Roteiros de Inovação PedagógicaNo passado dia 16 de julho decorreu em Lisboa, na Escola Oficina n.º 1 no Largo da Graça, a 1ª Reunião Plenária do Projeto INOVAR – Roteiro de Inovação Pedagógica sobre “Experiências de Referência em Portugal no século XX”, financiado pela FCT, o qual reuniu investigadores de diversas universidades portuguesas, entre os quais José António Afonso e Eva Baptista, que ali apresentaram os seus projetos de investigação nesta área.
            Instituições de Assistência em Vila Nova de Gaia ao longo dos tempos. A propósito dos 40 anos da Cercigaia ao serviço da criança, da família e da sociedade – Palestra proferida por J. A. Gonçalves Guimarães nas comemorações que decorreram na Escola Secundária Inês de Castro no dia 23 de julho.
            Pontes sobre o Rio Douro. Abraços e beijos entre Gaia, Porto e Gondomar – Palestra do ciclo das últimas quintas-feiras do mês no Solar Condes de Resende, a proferir por J. A. Gonçalves Guimarães no dia 28 de julho, coordenador-geral do PACUG.

Medalhas de mérito municipal

João Nicolau de Almeida e Paulo Talhadas dos Santos com J. A. Gonçalves Guimarães
No passado dia 28 de junho no dia do Município em cerimónia no Auditório Municipal, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia distinguiu com medalhas de mérito municipal vários cidadãos e instituições, alguns dos quais sócios dos ASCR - Confraria Queirosiana, nomeadamente, com a medalha de mérito profissional, o enólogo Doutor João Rosas Nicolau de Almeida, criador do vinho Duas Quintas e de outros vinhos do Douro, ex-administrador da Casa Ramos Pinto e atualmente da Quinta Monte do Xisto em Vila Nova de Foz Côa, mentor dos museus de Sítio da Quinta da Ervamoira no Vale do Côa e do da Casa Ramos Pinto em Vila Nova de Gaia, e também, com medalha de mérito universal o Prof. Doutor Paulo José Talhadas dos Santos, biólogo, professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, fundador do FAPAS, autor e coordenador de diversos livros e manuais sobre temas da Natureza e coordenador dos estudantes de Biologia das semanas de estudos especializados que se realizaram entre 1996 e 2004 organizadas pelo Gabinete de História e Arqueologia de Vila Nova de Gaia no Museu de Ervamoira, bem assim como autor do estudo de biologia do projeto de São Salvador do Mundo, São João da Pesqueira, levado a cabo pelo mesmo Gabinete, já então integrado na Confraria Queirosiana, o que proporcionou um inesperado encontro dos dois galardoados com o coordenador de ambos os projetos.
Foi também galardoado com a medalha de valor e altruísmo o Doutor Eng.º Salvador Almeida, ex-comandante dos Bombeiros Sapadores de Vila Nova de Gaia.

Centro Interpretativo de Tongobriga

No passado dia 22 de julho, pelas 17,30 horas, com a presença do ministro da Cultura, Dr. Luís Filipe Castro Mendes, do diretor regional da Cultura do Norte, Dr. António Ponte, do presidente da Camara Municipal do Marco de Canavezes, Dr. Manuel Moreira, do diretor da Estação Arqueológica do Freixo, Prof. Doutor Lino Tavares Dias e de muitos convidados foi inaugurado o Centro Interpretativo de Tongobriga, que passará a colher os visitantes desta cidade romana do Baixo Douro.
Entretanto foi recentemente publicado o guia ilustrado intitulado “Tongobriga há 1900 anos - Mapa”, coordenado por António Lima que elucida de forma rigorosa e artística o enquadramento e significado as ruínas.

Vivências de Gaia 2016

         Nos dias 22, 23 e 24 esteve aberto ao público no Monte Murado – Pedroso, Vila Nova de Gaia a VI Feira dos Saberes e Sabores – Vivências de Gaia 2016, com programa de animação contínua, gastronomia, jogos tradicionais e artesanato, organizada pela federação das Coletividades de Vila Nova de Gaia, de que é presidente César Oliveira.
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Eça & Outras, IIIª. Série, n.º 93 – segunda-feira, 25 de julho de 2016; propriedade dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana; Cte. n.º 506285685 ; NIB: 001800005536505900154 ; 
IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral; colaboração: António Manuel S. P. Silva, Fernando Coimbra, Manuel Hipólito Almeida dos Santos, Paulo Costa, Susana Moncóvio.



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