O braço dado de Eça a Dagoberto
Todos os anos (quase todos os anos) um
novo livro de Dagoberto Carvalho J.or vem enriquecer a minha
biblioteca onde se alinham já, depois de lidos, doze volumes deste autor eciano
que desde, pelo menos, 1980 persegue a História eclesiástica do Piauí (História
Episcopal do Piauí, 2.ª edição, revista e aumentada 2011); a História da
sua terra amada Oeiras, pelo menos desde 1982 (Passeio a Oeiras, 6.ª
edição, 2010); a Arte e Ciência de «andar clinicando», pelo menos desde 1989 (A
Obstetrícia no Piauí, que agora dourou com Tempo da Farmácia, 2013);
a História da Arte da sua região, pelo menos desde 1990 (A Talha de
Retábulos no Piauí, 2.ª edição, 2005, sem esquecer a Arte Sacra Popular
e Resistência Cultural, deste mesmo ano), e Eça, muito Eça de leitura,
saber e afeto, que lhe chegou logo no berço, pois foi em 1948 que foi fundado
no Recife o Club de Amigos de Eça de Queiroz, que daria a atual Sociedade Eça
de Queiroz a que preside e que em 2010 deu origem à Confraria Eça-Dagobertiana.
Os seus escritos sobre o escritor
poveiro datam, pelo menos, de 1994, quando publica A Cidadela do Espírito.
Considerações sobre a Arte Sacra na Obra de Eça de Queiroz, com prefácio de
Paulo Cavalcanti e apresentação de Dário de Castro Alves, e cuja segunda edição
apareceria revista e ampliada em 2007. Mas já em 2001 reunira uma série de
ensaios, conferências, prefácios, artigos e discursos, publicados no glorioso Diário
de Pernambuco, onde é cronista há mais de vinte anos, no livro Eça de
Queiroz Retratos de Memória, a que se seguem Revolução pela Palavra.
Notas sobre Eça de Queiroz e a Geração de 70 (2004); A Boa Mesa de Eça
de Queiroz (2008); Eça de Queiroz e Machado de Assis. O Realismo de cada
um, com prefácio de A. Campos Matos (2009), D’Eça (Nabuco, Gilberto) e
d’outros (com o acrescento dos seus versos Canto da Lembrança e da
Província; 2010), a que juntou o presente volume, onde naturalmente o autor de A
Relíquia está (sempre) presente.
Não tenho toda a sua obra, mas este
conjunto dos seus volumes na minha biblioteca está muito bem enquadrado por
prateleiras de outros autores amigos comuns na Confraria Queirosiana, a que
Dagoberto Carvalho J.or pertence desde que foi insigniado a 13 de
outubro de 2008 no Solar Condes de Resende em Vila Nova de Gaia, como Carlos
Reis, analista maior da prosa do autor de Os Maias, Luís Manuel de Araújo,
egiptólogo queirosiano; A. Campos Matos, eçófilo, eçógrafo e eçólogo maior, o
“Papa eciano”; Mário Vieira de Carvalho, musicólogo e melólogo eciano; J.
Rentes de Carvalho que perpetua o mestre na roupagem do século XXI; Ana
Margarida Dinis Vieira apaixonada pelo olhar do escritor e das suas
personagens, e tantos outros que compõem a minha “queirosiana”, onde encontro
os mais variados textos sobre o escritor que a todos nos uniu na tentativa
cavalheiresca de tentarmos redimir o mundo através da Arte e do bom gosto,
rindo das nossas próprias fraquezas e caricaturando as alheias, as dos
reizinhos, reizecos e rainhonas que Eça inexoravelmente despiu nas suas obras
enquanto desfilam pela calçada da vida, ainda que atapetada pela passadeira
vermelha das conveniências. Depois dos seus magistrais romances, nunca mais o
mundo foi o mesmo e se ainda está tão mauzote, tal só se pode justificar pela
falta de leitura das suas obras nas Nações Unidas, no FMI, nas cimeiras dos
países emergentes.
Tal não acontece no Brasil – está bem de
ver pela sua performance – porque aí o escritor é bem lido, bem amado, bem
cultivado, lê-se na esplanada, no avião, na universidade, em toda a parte. E
para tal muito tem contribuído a ação de homens e mulheres esclarecidos que de
há muito se deliciam com uma boa e inteligente gargalhada provocada por essas
tiradas de prosa bronzina do autor de Os Maias, tão grande quanto
humano, tão cultivador dos valores do espírito, da alma individual e coletiva e
deste corpo que Deus nos deu, que as albergam enquanto por cá andamos, enquanto
não passamos a outros este nosso breve testemunho de humanidade que cada um
transporta com a missão de o enriquecer e passar mais valioso, mais gentil, aos
vindouros. Suponho que assim pensava Eça de Queirós. Assim pensa Dagoberto, homem,
médico, historiador e escritor desdobrado entre tantos afetos – a Medicina, a
Arte, a História, a Literatura, e o Pensamento e, o que é mais, a Família e os
Amigos, que nos dá agora um livro novo onde reúne seus escritos sobre as
últimas novidades da vida e obra do escritor, que as vai tendo, pois então, mas
também sobre as suas personagens e aqueles lugares onde Eça gostaria de ter ido
– mormente ao Brasil – mas onde mandou a sua prosa, a sua curiosidade, a sua
maneira de ser, o seu humano aceno de afeto, que Dagoberto também materializa
nestas crónicas que mantêm este autor presente, vivo e atuante no grande país
do Atlântico Sul, que desde António Vieira e, porque não, de D. João VI, faz
jus ao sonho de ser o ponto bem central do império da lusa fala e da maneira de
ser tão humanamente humana (não tenho mais redundâncias!) que a mesma transmite
ao mundo.
Por isso, para mim, estes livros são
como que preciosos diários sobre um Eça que anda por aí à conversa em
Pernambuco e que Dagoberto vai apresentando, com aquele seu jeito sabedor às
gerações que se sucedem. Como tal os tenho e acarinho com grande estima num
local de destaque nas minhas estantes.
J. A. Gonçalves Guimarães
Mesário-mor da Confraria Queirosiana
Capítulo
da Confraria Queirosiana
O 168º aniversário de Eça de Queirós foi
comemorado no passado sábado, dia 23, no Solar Condes de Resende com a
realização do XIº capítulo da Confraria Queirosiana, com o salão nobre da
instituição repleto de confrades vindos de vários pontos do país e também com
os representantes da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas e das confrarias
da Doçaria Conventual de Tentúgal, da Fogaça de Santa Maria da Feira, do
Moliceiro da Murtosa, dos Ovos Moles de Aveiro, dos Sabores de Sintra, da
Chanfana de Vila Nova de Poiares, do Abade de Braga, Gastronómica e Enófila de
Carregal do Sal, e O Rabelo de S. João da Pesqueira. Também presentes representantes
da Associação Cultural Amigos de Gaia, Associação de Amizade Portugal – Egito, Centro
Cultural Eça de Queiroz de Lisboa, Junta de Freguesia de Canelas, Câmara
Municipal de Vila Nova de Gaia e jornal O
Gaiense.
Presidiu ao ato a mesa composta por César
Oliveira, presidente da mesa da assembleia geral; José Manuel Tedim, presidente
da direção; J. A. Gonçalves Guimarães, mesário-mor da Confraria Queirosiana,
ladeados pela vereadora Elisa Cidade, em representação de Eduardo Vítor
Rodrigues, presidente do município de Vila Nova de Gaia, e Olga Cavaleiro em
representação da FPCG.
Foram entronizados confrades de número,
como leitores, Sílvia Alexandra Santos, Alcina Santos Silva, Vítor Ferraz e
José Ferraz, e louvado César Veloso; como confrades de honra, leitores,
Adelaide Canastro, Madalena Carrito e louvados Nuno Oliveira e Manuel de Novaes
Cabral.
Neste ato foi lido e assinado o
protocolo de cooperação entre a Confraria Queirosiana e o Real Gabinete
Português de Leitura do Rio de Janeiro, enviado pelo seu presidente Dr. António
Gomes da Costa. Seguiu-se a apresentação do livro Adriano Ramos Pinto Vinhos
& Arte, da autoria de Graça Eça de Queiroz Nicolau de Almeida e J. A.
Gonçalves Guimarães, produzido pelo Gabinete de História, Arqueologia e
Património dos ASCR-CQ, comentado por José Manuel Tedim na sua qualidade de
académico de História da Arte, e a Revista de Portugal, n.º 10, pelo seu
diretor Luís Manuel de Araújo. A sessão foi abrilhantada por um duo de
saxofones do Conservatório de Música de Gaia, tendo a Confraria do Abade
brindado a anfitriã com a oferta de um quadro a óleo de temas queirosianos, da
autoria do pintor Dias Machado, que divulgaremos na próxima edição, tendo ainda
Ricardo Charters d’Azevedo dedicado à biblioteca a sua mais recente obra sobre
Leiria no século XIX. De seguida os presentes foram à estátua de Eça no Jardim
das Camélias colocar uma coroa de louros.
Seguiu-se o jantar que reuniu uma
centena de comensais que tiveram também ocasião de provar vinhos da Sociedade
Agrícola Terras do Picoto, S. João da Pesqueira, oferecido pelo confrade
Narciso Lopes. Durante o jantar foram entoadas cançonetas de compositores do
tempo de Eça de Queirós, e ainda fados de Lisboa e de Coimbra, além do Hino da
Confraria, por António Rua, Ilda Castro e Henrique Guedes, acompanhados ao
piano por Maria João Ventura, a que se seguiu a atuação do grupo de danças de
competição da Associação Recreativa de Canelas, sob a direção da professora
Luísa Freitas, tendo sido ainda apresentado um sortido de chocolates
queirosianos elaborados e registados por Ilda Castro e que serão em breve
comercializados pela Confraria Queirosiana. No final decorreu o habitual Baile
das Camélias.
Dia
Nacional da Cultura Cientifica
A 24 de Novembro o Parque Biológico de
Gaia celebrou este dia, instituído em 1997 para homenagear o nascimento de
Rómulo de Carvalho, com um conjunto de palestras no Estuário do Douro, no
Parque Botânico do Castelo em Crestuma e no Parque Biológico de Gaia, tendo
falado, entre outros, os confrades Gonçalves Guimarães e Nuno Oliveira.
História
Empresarial e Institucional
Como anteriormente noticiamos, teve
inicio no passado dia 16 de Novembro o curso livre sobre História Empresarial e
Institucional que decorrerá até Abril do próximo ano ao ritmo de duas tardes de
sábado, entre as 15 e as 17 horas. Nesta primeira sessão foram entregues os
certificados de frequência do curso anterior, tendo presidido ao ato o Prof.
Doutor José Manuel Tedim, presidente da direção.
A primeira lição sobre “Ambito,
objetivos e interesse social, económico e cultural da História Empresarial e
Institucional” foi proferida por J. A. Gonçalves Guimarães e a próxima sessão,
dia 30 de Novembro, será apresentada por Silvestre Lacerda, diretor do Arquivo
Nacional/Torre do Tombo.
Este curso é organizado pela Academia
Eça de Queirós e certificado pelo Centro de Formação de Associação de Escolas
Gaia Nascente.
Salon
d’Automne queirosiano 2013
Abriu ao público no passado dia 16 de
Novembro no Solar Condes de Resende a oitava edição deste certame artístico
anual que reúne os artistas profissionais e amadores da Confraria que aí
apresentam desenho, pintura, cerâmica e escultura, estando este ano
representados Abel Barros, Adélio Martins, Alexandre Rufo, Angelina Rodrigues,
António Pinto, António Rua, Beatriz Correia, Carolina Calheiros Lobo, Cerâmica
do Douro, Emília Maia, Ilda Gomes, Luísa Tavares, Migó, Natércia Barbosa,
Rosário Sousa, Rui Soares e Susana Moncóvio.
Muitas das peças expostas destinam-se à
venda a favor da Confraria.
Arqueologia
na FLUP
Laura Sousa |
No passado dia 15 de Novembro apresentou
na Faculdade de Letras da Universidade do Porto a sua dissertação de Mestrado
intitulada “A Fábrica de Louça de Santo António de Vale da Piedade, em Gaia:
arquitetura, espaços e produção semi-industrial oitocentista” a nossa associada
Laura Sousa, colaboradora do Gabinete de História, Arqueologia e Património
como arqueóloga da equipa do Castelo de Crestuma, tendo sido aprovada com a
classificação de 20 valores.
Esta tese passa agora a ser uma
referência fundamental para a compreensão da produção de faiança em Vila Nova
de Gaia e região do Porto.
Ainda na mesma faculdade, no passado dia
21 de novembro, foi realizada uma sessão de homenagem ao arqueólogo Professor
Doutor Armando Coelho Ferreira da Silva, entretanto jubilado, um dos fundadores
do Gabinete e iniciador da arqueologia científica em Vila Nova de Gaia em 1979,
sendo as suas obras referências europeias sobre a Proto-História, Romanização e
Cultura Castreja. Esteve presente entre outros, J. A. Gonçalves Guimarães, que
falou sobre a sua ação no desenvolvimento da arqueologia gaiense e a fundação
daquele gabinete em 1982.
Ao homenageado foi entregue a medalha de
ouro da Universidade do Porto em sessão solene presidida pelo reitor.
Escultor
gaiense na Amazónia
Neca Machado no Solar |
No passado dia 18 de novembro o diretor
do Solar Condes de Resende recebeu nesta Casa Municipal de Cultura a
investigadora brasileira Neca Machado, vinda diretamente de Amapá para entregar
a esta instituição gaiense a sua investigação sobre a vida e obra de António
Pereira da Costa, nascido em Valadares, Vila Nova de Gaia, em 1901, o qual
embarcou para o Brasil com treze anos, aí se juntando a seu pai que trabalhava
na construção civil, tendo ambos restaurado, entre outros edifícios, o Teatro
de Manaus. Tendo frequentado a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, partiu
depois para a região da Amazónia onde deixou inúmeras obras de escultura e
arquitetura.
Após uma visita à igreja de Valadares,
onde o escultor terá sido batizado, a referida investigadora fez uma palestra
no Solar Condes de Resende, à qual assistiram diversos confrades ligados à
Escultura e à História da Arte.
Festa
de S. Martinho
Nos dias 9 e 10 de Novembro, como
habitualmente, decorreu no Solar Condes de Resende a Feira de S. Martinho,
organizada pela Confraria Queirosiana com a colaboração da Junta de Freguesia
de Canelas. Estiveram presentes os produtos do Douro e Beira Alta, doçaria
tradicional e artesanato urbano.
60
anos do TEP
O Teatro Experimental do Porto,
atualmente sediado em Vila Nova de Gaia, completou este ano 60 anos de
existência, tendo tal facto sido assinalado com um colóquio organizado pelo Círculo
de Cultura Teatral/TEP e pelo Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa
da FLUP, que decorreu nesta instituição nos dias 29 e 30 de Outubro passado,
durante o qual, entre outros conferencistas, o nosso associado Júlio Gago
dissertou sobre «A solidão do corredor de fundo: o TEP e o Teatro em Portugal».
A Confraria Queirosiana dedicou a capa
da sua Revista de Portugal a esta
efeméride, apresentando o cartaz do espetáculo da adaptação de Os Maias que o TEP tem em cena, exibindo-o
em formato gigante na sala do jantar do seu Capítulo, bem assim como os trajos usados
pelos atores nesta peça, que será reposta em cena a partir de fevereiro de
2014.
Amigos
do Museu Nacional de Arqueologia
Esta associação, tal como os Amigos do
Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana filiada na Federação Portuguesa
dos Amigos de Museus de Portugal, que já visitou o Solar Condes de Resende e
participa nas viagens ao Egito organizadas pelo egiptólogo Luís Manuel de
Araújo, nosso vice-presidente, tem agora este professor universitário como seu
presidente recentemente eleito. Recordamos que o dossier da instalação
definitiva e condigna do Museu Nacional de Arqueologia continua em aberto.
Livros e revistas
Grande
Prémio para J. Rentes de Carvalho
O Grande Prémio de Crónica da Associação
Portuguesa de Escritores (APE), patrocinado pela Câmara Municipal de Sintra,
resultante da apreciação de 34 obras a concurso publicadas entre 2011 e 2012,
foi atribuído ao escritor J. Rentes Carvalho pelo seu livro Mazagran, publicado pela Quetzal e
apresentado pelo responsável por esta página na Biblioteca Municipal de
Matosinhos (ver Eça & Outras, IIIª série n.º 50, 25 de Outubro de 2012 e As Artes entre as Letras de 14 de
Novembro de 2012.
O escritor é convidado oficial da
próxima 15ª edição de Correntes de Escrita que decorrerá em fevereiro na Póvoa
de Varzim e que reunirá autores de expressão ibérica na terra onde nasceu Eça
de Queirós.
Revista
de Portugal
Acaba de ser publicado o n.º 10 da
Revista de Portugal, com direção de Luís Manuel de Araújo, tendo como adjuntos
J. A. Gonçalves Guimarães e José Manuel Tedim. Este número comemorativo dos 125
anos da edição de Os Maias, apresenta artigos de António Manuel Silva
«Arqueologia do Castelo de Crestuma (Vila Nova de Gaia)» Susana Moncóvio
«Francisco Pinto da Costa (1826-1869); desfiar a memória»; Luís Manuel de
Araújo «Eça de Queirós e o Egito do backchich»; J. A. Gonçalves Guimarães
«Roteiros queirosianos: da biografia à ficção literária»; Anabela Mimoso
«Revisitar a Geração Coimbrã à luz do integralismo de José Rebelo Bettencourt»;
José Pereira Gonçalves «A juventude e o mar. O projeto Lusito; Maria Alda
Tavares Barata Salgueiro «Rentes de Carvalho: o desafio de um narrador na
primeira pessoa» e José António Afonso, uma recensão sobre o livro de Violante
F. Magalhães Sobressalto e Espanto, a
que se segue a bibliografia dos confrades queirosianos e as atividades dos
ASCR-CQ em 2012.
De
lembrança em lembrança
Entre os dias 14 e 16 de Novembro
decorreu em Oeiras, Piauí, o VIII Festival de Cultura de Oeiras, durante o qual
o nosso confrade falou sobre o “Museu de Arte Sacra de Oeiras: memória e
identidade”, tendo no mesmo certame sido apresentado no Solar das Doze Janelas
o seu mais recente livro intitulado “De lembrança em lembrança – Eça de Queirós
e outras memórias” pela professora Cassi Neiva, presidente da Confraria Eciana
de Oeiras, cujo prefácio tivemos a honra de escrever e que aqui divulgamos no
início desta página. Mas as gentilezas do autor para com os seus confrades
portugueses não se ficaram por aí, pois para além da dedicatória, e da capa,
com a figura de Eça na margem gaiense em frente do Porto, o livro apresenta,
para além da omnipresença do escritor que faz a ponte do afeto e da cultura
entre os dois povos irmãos, muitas referências aos seus amigos e admiradores
“de cá” e “de lá”, ao Solar Condes de Resende, à Confraria Queirosiana, aos
Calheiros Lobo que nos fizeram encontrar, a Campos Matos, a J. Rentes de
Carvalho, rematando com três memórias históricas, uma delas sobre S. Gonçalo de
Amarante, o mesmo santo que em Gaia os mareantes, matulas e barqueiros também
celebrarão no próximo mês de Janeiro.
Adriano
Ramos Pinto Vinhos & Arte
Nos dias 8, 9 e 10 de Novembro foi
lançado em Lisboa o livro “Adriano Ramos Pinto Vinhos & Arte” de Graça
Nicolau de Almeida e J. A. Gonçalves Guimarães, primeiro no restaurante 100
Maneiras, depois na FNAC – Chiado e por fim numa prova eno-histórica (assim lhe
chamou João Nicolau de Almeida) no Encontro com os Vinhos e Sabores 2013 que
decorreu na FIL de Lisboa.
Depois de também ter sido apresentado no
Capítulo da Confraria Queirosiana, será lançado no próximo dia 10 na FNAC-Porto
(Rua de Santa Catarina) e no dia 11 na própria Casa Ramos Pinto.
Eça
& Outras, IIIª. Série, n.º 63 – segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Cte. n.º 506285685 ; NIB: 001800005536505900154 IBAN:
PT50001800005536505900154; Email:queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com;
eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com;
academiaecadequeiros.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves
Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral.
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