A INTERNET MULTIPLICA A PULHICE
Recentemente a Confraria Queirosiana viu-se na obrigação de anular o endereço electrónico queirosiana@hotmail.com devido ao facto de o mesmo estar a servir de porta de entrada de mensagens pulhas disfarçadas sob a indicação de Eça de Queirós ou Queirosiana, ou Confraria Queirosiana, iludindo assim os destinatários, que seriam levados a pensar que se trataria de informação fidedigna da confraria, mas sendo na prática mensagens piratas que escondiam vírus informáticos.
Ninguém poderá dizer que a internet não é hoje um instrumento privilegiado de comunicação. Mas o que mais dói a quem a usa para trabalhar e para comunicar com os outros é a insensatez e a ligeireza de pensamento dos que a usam para brincar, passar tempo, ou mesmo prejudicar terceiros, pensando ou fazendo crer que o seu uso indevido é «normal», que «tem de ser assim» ou que «não há volta a dar-lhe». São os cibercrentes. Ora tal não é, nem pode ser, verdade, sob risco da espécie humana abdicar de algumas das suas prerrogativas, nomeadamente o sentido ético das coisas e a superioridade moral dos valores culturais. Suponho que, com alguma paciência, se poderão ensinar macacos a usarem o Magalhães para pedirem amendoins. Mas isso não tem nada a ver com inteligência, cultura, ou moral.
Tanto quanto sabemos da história da informática, teria sido possível desde o início prever que, tal como com outras ferramentas, a utilidade final da internet fosse subordinada aos seus objectivos e à maneira como é utilizada, ou seja, tornada útil. Um martelo pode ser usado para pregar pregos, mas também para assassinar. E depois, como noutras coisas, na utilização das estradas electrónicas as regras e as leis andam sempre a reboque da realidade, e a punição dos prevaricadores, além de ser morosa e difícil, tem chegado muito tarde ou nunca.
O que interessou ao senhor Bill Gates e continuadores foi a ganhuça, a tecnologia “pura”, aquelas mesmas razões dos pulhas da bomba atómica: «fui eu quem a fiz (e por isso sou um grande engenheiro ou cientista), mas não fui eu quem a deitei em Hiroshima (isso foram os pulhas dos políticos e os militares). Sabe-se onde levou este raciocínio: por um lado as bombas atómicas «boas» (Estados Unidos, Israel, África do Sul, Inglaterra, França, etc); por outro as bombas atómicas «más» (Rússia, Irão, India, China, etc.). O problema é que será difícil saber a opinião de quem, ou já levou com elas (por enquanto só com as «boas») ou de quem com elas vai levar um dia destes sem contar («boas» ou «más»).
Numa escala mais caseira divulga-se o mesmo raciocínio para a utilização da internet: os inventores e os administradores de sistemas informáticos são uns “técnicos”; a culpa da pulhice do sistema é dos “outros”. Ora os mecanismos electrónicos são vendidos sem quaisquer condicionalismos de controlo de qualidade e, ao democratizarem a informação, divulgam também tudo quanto é lixo cultural, estimulam o anonimato, o roubo de direitos autorais, a preguiça intelectual que aceita tudo o que dali sai sem qualquer crítica, o desmazelo intelectual de quem ali coloca textos sem revisão prévia dos mesmos. Os mais tecnocratas dirão que uma coisa são os sítios, outra os endereços electrónicos: mas para o consumidor final é tudo na mesma maquineta e é esta que condiciona as suas diversas utilizações. E sendo nela difícil separar o trigo do joio, estando constantemente através das suas mensagens a entrar palha onde dificilmente se apanha algum grão, compete ao utilizador defender-se de todos os assaltos dos néscios, pulhas e piratas informáticos. Os hackers e crakers não são teenagers com muita queda para a informática que ainda não tiveram a sua oportunidade: são criminosos que assaltam propriedade alheia e lhe roubam, se maior não for o prejuízo, tempo e conteúdos. Ou estão ao serviço de vendedores de maquinetas, programas, ou sistemas que o cidadão se vê compelido a comprar, sob risco de não poder rentabilizar o aparelho que já tem. Porque isto de computadores são “cafeteiras” que dão para fazer café durante muito pouco tempo; mal o cidadão domina a maquineta já esta exige novos “filtros” ou o “café” não sai. E lá se volta a ter de comprar tudo de novo. Está pois o internauta nas mãos “deles” e “eles” não têm ética. E lá se vai a tal democratização do conhecimento que a internet prometia. Porque democratização sem valores é a generalização da barbárie.
Isto de ter um endereço electrónico afinal é como morar numa casa com caixa de correio postal: se se mora num prédio simpático com gente trabalhadora e capaz, com algum nível de vida e cultura suficientes para entender o mundo, não teremos grandes problemas com a vizinhança, pois terão discernimento para saberem o que querem receber e enviar pela internet. E sempre se pode ter um apartado.
Se, pelo contrário, se mora num bairro problemático, com gente que não tem que fazer, que vive deslumbrada com todos os concursos televisivos que oferecem um balde de plástico, que gosta de “aparecer no ecrã”, que passa a vida na conversa fiada, que vive acima das suas posses, que acredita em todos os aldrabões bem falantes que lhe batem à porta (que lhe entram pelo ecrã), então é certo e sabido que quem não é assim mas tem de os aturar ou de neles tropeçar, vai ter problemas com a vizinhança e com os seus contactos.
Foi o que aconteceu ao endereço electrónico da confraria: como o mesmo já estava transformado em «albergue espanhol» onde entrava gente, endereços e conteúdos que não tinham nada a ver com a instituição, começaram os problemas, e não houve outro remédio senão mandar vir o bulldozer e demolir o “domicílio”.
A internet é, com certeza, fruto da inteligência humana. Mas, quando funciona sem obrigações éticas e culturais, transforma qualquer endereço num bairro periférico problemático.
J. A. Gonçalves Guimarães
NÚCLEO DOCUMENTAL J. RENTES DE CARVALHO
Os Amigos do Solar Condes de Resende- Confraria Queirosiana colocaram à disposição de todos os interessados um primeiro catálogo do espólio do escritor depositado e exposto no Solar Condes de Resende.
Entretanto a revista Notícias Magazine do passado dia 30 de Agosto publicou um artigo de Sara Adamopoulos intitulado «Rentes de Carvalho com os holandeses» sobre a vida e obra deste escritor que em Portugal é apreciado como um Porto Vintage de 1930, mas que o próprio não se importa de dialogar com todos os seus leitores com o café da manhã, ou com o “fino” de fim de tarde, ou ainda, sempre à mão, no seu blogue Tempo Contado. “Vá lá” e leia.
SALON D’AUTOMNE
Amanhã, dia 26 de Setembro, sábado, abre ao público no Solar Condes de Resende o Salon d’Automne queirosiano 2009 com obras de arte executadas pelos sócios e confrades dos ASCR-CQ, profissionais e amadores, numa grande variedade de propósitos, estilos, temas e preços.
O catálogo deste ano abre com um prefácio de Mário Dorminsky, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara de Gaia e confrade queirosiano e um texto antológico do grande escultor e crítico de Arte gaiense, Diogo de Macedo, intitulado «O que deve ser a Arte».
A mostra-venda estará aberta ao público até ao final de Outubro.
CURSOS DO SOLAR
Em colaboração com a Academia Eça de Queirós, estão abertas as inscrições para os cursos livres de Danças de Salão, Pintura e a 4.ª edição do curso sobre História de Gaia e do Grande Porto, desta vez dedicado a Biografias de Homens e Mulheres que marcaram as diversas épocas na região.
Todos estes cursos são ministrados por professores devidamente habilitados e com curriculum universitário no caso do Curso de História.
Recentemente a Confraria Queirosiana viu-se na obrigação de anular o endereço electrónico queirosiana@hotmail.com devido ao facto de o mesmo estar a servir de porta de entrada de mensagens pulhas disfarçadas sob a indicação de Eça de Queirós ou Queirosiana, ou Confraria Queirosiana, iludindo assim os destinatários, que seriam levados a pensar que se trataria de informação fidedigna da confraria, mas sendo na prática mensagens piratas que escondiam vírus informáticos.
Ninguém poderá dizer que a internet não é hoje um instrumento privilegiado de comunicação. Mas o que mais dói a quem a usa para trabalhar e para comunicar com os outros é a insensatez e a ligeireza de pensamento dos que a usam para brincar, passar tempo, ou mesmo prejudicar terceiros, pensando ou fazendo crer que o seu uso indevido é «normal», que «tem de ser assim» ou que «não há volta a dar-lhe». São os cibercrentes. Ora tal não é, nem pode ser, verdade, sob risco da espécie humana abdicar de algumas das suas prerrogativas, nomeadamente o sentido ético das coisas e a superioridade moral dos valores culturais. Suponho que, com alguma paciência, se poderão ensinar macacos a usarem o Magalhães para pedirem amendoins. Mas isso não tem nada a ver com inteligência, cultura, ou moral.
Tanto quanto sabemos da história da informática, teria sido possível desde o início prever que, tal como com outras ferramentas, a utilidade final da internet fosse subordinada aos seus objectivos e à maneira como é utilizada, ou seja, tornada útil. Um martelo pode ser usado para pregar pregos, mas também para assassinar. E depois, como noutras coisas, na utilização das estradas electrónicas as regras e as leis andam sempre a reboque da realidade, e a punição dos prevaricadores, além de ser morosa e difícil, tem chegado muito tarde ou nunca.
O que interessou ao senhor Bill Gates e continuadores foi a ganhuça, a tecnologia “pura”, aquelas mesmas razões dos pulhas da bomba atómica: «fui eu quem a fiz (e por isso sou um grande engenheiro ou cientista), mas não fui eu quem a deitei em Hiroshima (isso foram os pulhas dos políticos e os militares). Sabe-se onde levou este raciocínio: por um lado as bombas atómicas «boas» (Estados Unidos, Israel, África do Sul, Inglaterra, França, etc); por outro as bombas atómicas «más» (Rússia, Irão, India, China, etc.). O problema é que será difícil saber a opinião de quem, ou já levou com elas (por enquanto só com as «boas») ou de quem com elas vai levar um dia destes sem contar («boas» ou «más»).
Numa escala mais caseira divulga-se o mesmo raciocínio para a utilização da internet: os inventores e os administradores de sistemas informáticos são uns “técnicos”; a culpa da pulhice do sistema é dos “outros”. Ora os mecanismos electrónicos são vendidos sem quaisquer condicionalismos de controlo de qualidade e, ao democratizarem a informação, divulgam também tudo quanto é lixo cultural, estimulam o anonimato, o roubo de direitos autorais, a preguiça intelectual que aceita tudo o que dali sai sem qualquer crítica, o desmazelo intelectual de quem ali coloca textos sem revisão prévia dos mesmos. Os mais tecnocratas dirão que uma coisa são os sítios, outra os endereços electrónicos: mas para o consumidor final é tudo na mesma maquineta e é esta que condiciona as suas diversas utilizações. E sendo nela difícil separar o trigo do joio, estando constantemente através das suas mensagens a entrar palha onde dificilmente se apanha algum grão, compete ao utilizador defender-se de todos os assaltos dos néscios, pulhas e piratas informáticos. Os hackers e crakers não são teenagers com muita queda para a informática que ainda não tiveram a sua oportunidade: são criminosos que assaltam propriedade alheia e lhe roubam, se maior não for o prejuízo, tempo e conteúdos. Ou estão ao serviço de vendedores de maquinetas, programas, ou sistemas que o cidadão se vê compelido a comprar, sob risco de não poder rentabilizar o aparelho que já tem. Porque isto de computadores são “cafeteiras” que dão para fazer café durante muito pouco tempo; mal o cidadão domina a maquineta já esta exige novos “filtros” ou o “café” não sai. E lá se volta a ter de comprar tudo de novo. Está pois o internauta nas mãos “deles” e “eles” não têm ética. E lá se vai a tal democratização do conhecimento que a internet prometia. Porque democratização sem valores é a generalização da barbárie.
Isto de ter um endereço electrónico afinal é como morar numa casa com caixa de correio postal: se se mora num prédio simpático com gente trabalhadora e capaz, com algum nível de vida e cultura suficientes para entender o mundo, não teremos grandes problemas com a vizinhança, pois terão discernimento para saberem o que querem receber e enviar pela internet. E sempre se pode ter um apartado.
Se, pelo contrário, se mora num bairro problemático, com gente que não tem que fazer, que vive deslumbrada com todos os concursos televisivos que oferecem um balde de plástico, que gosta de “aparecer no ecrã”, que passa a vida na conversa fiada, que vive acima das suas posses, que acredita em todos os aldrabões bem falantes que lhe batem à porta (que lhe entram pelo ecrã), então é certo e sabido que quem não é assim mas tem de os aturar ou de neles tropeçar, vai ter problemas com a vizinhança e com os seus contactos.
Foi o que aconteceu ao endereço electrónico da confraria: como o mesmo já estava transformado em «albergue espanhol» onde entrava gente, endereços e conteúdos que não tinham nada a ver com a instituição, começaram os problemas, e não houve outro remédio senão mandar vir o bulldozer e demolir o “domicílio”.
A internet é, com certeza, fruto da inteligência humana. Mas, quando funciona sem obrigações éticas e culturais, transforma qualquer endereço num bairro periférico problemático.
J. A. Gonçalves Guimarães
NÚCLEO DOCUMENTAL J. RENTES DE CARVALHO
Os Amigos do Solar Condes de Resende- Confraria Queirosiana colocaram à disposição de todos os interessados um primeiro catálogo do espólio do escritor depositado e exposto no Solar Condes de Resende.
Entretanto a revista Notícias Magazine do passado dia 30 de Agosto publicou um artigo de Sara Adamopoulos intitulado «Rentes de Carvalho com os holandeses» sobre a vida e obra deste escritor que em Portugal é apreciado como um Porto Vintage de 1930, mas que o próprio não se importa de dialogar com todos os seus leitores com o café da manhã, ou com o “fino” de fim de tarde, ou ainda, sempre à mão, no seu blogue Tempo Contado. “Vá lá” e leia.
SALON D’AUTOMNE
Amanhã, dia 26 de Setembro, sábado, abre ao público no Solar Condes de Resende o Salon d’Automne queirosiano 2009 com obras de arte executadas pelos sócios e confrades dos ASCR-CQ, profissionais e amadores, numa grande variedade de propósitos, estilos, temas e preços.
O catálogo deste ano abre com um prefácio de Mário Dorminsky, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara de Gaia e confrade queirosiano e um texto antológico do grande escultor e crítico de Arte gaiense, Diogo de Macedo, intitulado «O que deve ser a Arte».
A mostra-venda estará aberta ao público até ao final de Outubro.
CURSOS DO SOLAR
Em colaboração com a Academia Eça de Queirós, estão abertas as inscrições para os cursos livres de Danças de Salão, Pintura e a 4.ª edição do curso sobre História de Gaia e do Grande Porto, desta vez dedicado a Biografias de Homens e Mulheres que marcaram as diversas épocas na região.
Todos estes cursos são ministrados por professores devidamente habilitados e com curriculum universitário no caso do Curso de História.
PARQUE BOTÂNICO DO CASTELO
No passado dia 13 de Setembro foi inaugurado o Parque Botânico do Castelo/Sítio Arqueológico na freguesia de Crestuma, Vila Nova de Gaia, pelo Dr. Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e o Dr. Nuno Oliveira, presidente do conselho de administração do Parque Biológico de Gaia, EEM, ambos confrades queirosianos.
Para além de muito público e candidatos autárquicos, presentes também outros confrades, alguns dos quais arqueólogos do Gabinete de História, Arqueologia e Património, o grupo de trabalho profissional que vai realizar escavações no local no próximo ano no Verão.
Confrades queirosianos na Pesqueira
CONFRARIA QUEIROSIANA NA PESQUEIRA E EM POIARES
No passado dia 29 de Agosto uma delegação da Confraria Queirosiana deslocou-se a São João da Pesqueira de comboio para o Grande Capítulo da Confraria O Rabelo, o qual decorreu no auditório municipal, tendo o almoço sido servido na Cooperativa Agrícola local.
Presidiu à mesa o Eng.º António José Lima Costa, presidente da edilidade, tendo dirigido a cerimónia Alberto Silva Fernandes, ambos membros dos corpos gerentes daquela Confraria e confrades de honra da Queirosiana.
No passado dia 13 de Setembro uma delegação da direcção da Confraria Queirosiana participou também no VIIIº Grande Capítulo da Confraria da Chanfana que se realizou em Vila Nova de Poiares.
TOMAR CAFÉ, OU CHÁ… OU NÃO
Continua o passatempo de querer ir tomar café, ou chá, com personalidades públicas, ou não, nem públicas, nem café, nem chá, nem nada.
Pode ser um amuo momentâneo ou uma opção para toda a vida. Cada um é que sabe.
Os nomes são propostos ao redactor de serviço; a identificação dos personagens é da sua inteira responsabilidade.
Até breve, em Setembro, 25.
Não quero ir tomar café com:
Alberto João Jardim, político regional que gosta de insultar jornalistas; Avelino Ferreira Torres, definitivamente ex-autarca do Marco de Canaveses e, supomos, de qualquer outra autarquia; Bernard Madoff, banqueiro de referência dos neo-liberais actualmente preso e que deve ser libertado em 2159; Michael Jackson, cantor e bailarino estadunidense que não gostava de si próprio; Netanyahu, político israelita que não respeita o direito internacional.
Gostaria de tomar café com:
Aníbal Cavaco Silva, presidente da República Portuguesa que percebeu que a lei das uniões de facto era mais um negócio de advogados contra as liberdades individuais; Gonçalo Amaral, escritor a quem o poder judicial quer proibir um livro sobre um assunto que esse mesmo poder não conseguiu tirar a limpo em tempo útil; Jorge Sampaio, autor de um interessante manual de política para jovens; Lubna al-Hussein, senhora ex-jornalista do Sudão que teima em usar calças; Muntadar al–Zaidi, jornalista iraquiano com pouca pontaria quando atira sapatos; Roberto Saviano, escritor perseguido pela Camorra; Shirin Ebadi, juíza iraniana, Prémio Nobel da Paz.
Eça & Outras, IIIª. Série, n.º 13 – Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009
Cte. n.º 506285685 ;
NIB: 001800005536505900154
IBAN:PT50001800005536505900154;
No passado dia 13 de Setembro foi inaugurado o Parque Botânico do Castelo/Sítio Arqueológico na freguesia de Crestuma, Vila Nova de Gaia, pelo Dr. Luís Filipe Menezes, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e o Dr. Nuno Oliveira, presidente do conselho de administração do Parque Biológico de Gaia, EEM, ambos confrades queirosianos.
Para além de muito público e candidatos autárquicos, presentes também outros confrades, alguns dos quais arqueólogos do Gabinete de História, Arqueologia e Património, o grupo de trabalho profissional que vai realizar escavações no local no próximo ano no Verão.
Confrades queirosianos na Pesqueira
CONFRARIA QUEIROSIANA NA PESQUEIRA E EM POIARES
No passado dia 29 de Agosto uma delegação da Confraria Queirosiana deslocou-se a São João da Pesqueira de comboio para o Grande Capítulo da Confraria O Rabelo, o qual decorreu no auditório municipal, tendo o almoço sido servido na Cooperativa Agrícola local.
Presidiu à mesa o Eng.º António José Lima Costa, presidente da edilidade, tendo dirigido a cerimónia Alberto Silva Fernandes, ambos membros dos corpos gerentes daquela Confraria e confrades de honra da Queirosiana.
No passado dia 13 de Setembro uma delegação da direcção da Confraria Queirosiana participou também no VIIIº Grande Capítulo da Confraria da Chanfana que se realizou em Vila Nova de Poiares.
TOMAR CAFÉ, OU CHÁ… OU NÃO
Continua o passatempo de querer ir tomar café, ou chá, com personalidades públicas, ou não, nem públicas, nem café, nem chá, nem nada.
Pode ser um amuo momentâneo ou uma opção para toda a vida. Cada um é que sabe.
Os nomes são propostos ao redactor de serviço; a identificação dos personagens é da sua inteira responsabilidade.
Até breve, em Setembro, 25.
Não quero ir tomar café com:
Alberto João Jardim, político regional que gosta de insultar jornalistas; Avelino Ferreira Torres, definitivamente ex-autarca do Marco de Canaveses e, supomos, de qualquer outra autarquia; Bernard Madoff, banqueiro de referência dos neo-liberais actualmente preso e que deve ser libertado em 2159; Michael Jackson, cantor e bailarino estadunidense que não gostava de si próprio; Netanyahu, político israelita que não respeita o direito internacional.
Gostaria de tomar café com:
Aníbal Cavaco Silva, presidente da República Portuguesa que percebeu que a lei das uniões de facto era mais um negócio de advogados contra as liberdades individuais; Gonçalo Amaral, escritor a quem o poder judicial quer proibir um livro sobre um assunto que esse mesmo poder não conseguiu tirar a limpo em tempo útil; Jorge Sampaio, autor de um interessante manual de política para jovens; Lubna al-Hussein, senhora ex-jornalista do Sudão que teima em usar calças; Muntadar al–Zaidi, jornalista iraquiano com pouca pontaria quando atira sapatos; Roberto Saviano, escritor perseguido pela Camorra; Shirin Ebadi, juíza iraniana, Prémio Nobel da Paz.
Eça & Outras, IIIª. Série, n.º 13 – Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009
Cte. n.º 506285685 ;
NIB: 001800005536505900154
IBAN:PT50001800005536505900154;
Coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-638);
redacção: Fátima Teixeira;
inserção: Amélia Cabral.
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