Eça & Outras, terça-feira, 25 de março
de 2025
IIº Centenário do nascimento de Camilo
Castelo Branco (1825-1890)
O Porto como centro histórico de migrações
No
passado dia 10 de março tive o gosto e o prazer de dar a segunda aula na
Biblioteca Municipal Almeida Garrett do Porto no curso breve intitulado «Porto
Romântico, lugar de chegada e de partidas: migrantes e viajantes». O desafio
era falar de «Viajantes e migrantes do Porto para outras partes. Figuras e
factos relacionados com a partida do Porto para portos estrangeiros; os
armadores de navios; os negociantes dos dois lados do Atlântico; os que ficaram
do outro lado do mar e a marca que ali deixaram». Um mundo de dados a
sintetizar em duas horas. Como não conhecia a assistência, o grau de
conhecimentos já adquiridos e as apetências para o tema, e partindo do
princípio que não me conheciam como historiador ou o que tinha já produzido
nestas áreas do saber, achei por bem começar por me apresentar
profissionalmente, no que toca a habilitações e experiência docente ou como
investigador nestas áreas. Também as minhas ligações familiares à cidade do
Porto, não fosse o acharem que eu era um desconhecido, ou pior, um arrabaldino
preconceituoso. Uma tentativa de um tu cá tu lá historiófilo com os inscritos.
E já agora apelar à clareza de conceitos, nomeadamente o de Romantismo e de
romântico, socorrendo-me da historiadora brasileira ROMEIRO, Adriana (2010) –
Arte e modernidade nos séculos XIX e XX: herói romântico, apud GUIMARÃES, J. A. Gonçalves; GUIMARÃES, Susana (2012) – Aspectos
românticos na vida do 1.º Visconde de Beire. In SOUSA, Gonçalo de
Vasconcelos e, coord. (2012) – Actas do I Congresso O Porto Romântico, vol.
II. Porto: Universidade Católica, pp. 287-289, que bem lembrou que o romântico
é um migrante por convicção «que passa pelo exílio ou é um exilado, ainda que
no seu próprio país». Isto já o confirmara em alguns trabalhos que publiquei
sobre as migrações ou sobre figuras do Romantismo.
E,
entretanto falei também dos viajantes que por aqui passaram ao longo dos tempos
e que de tal deixaram registos escritos e até iconográficos, como foi o caso de
Cosme de Médicis em 1669, uma descrição da cidade, suas gentes e suas azáfamas
e a mais antiga e pormenorizada vista desenhada pelo seu pintor Pier Maria
Baldi a partir do alto de Vila Nova. E muitos outros viajantes se lhe seguiram
até Madame Ratazzi, que deixou no seu Portugal
à vol d’ oiseau (1880), descrições e considerações que Camilo, esse outro
irrequieto migrante mas apenas no território português continental, haveria de
zurzir com o seu habitual sarcasmo. Mas viajantes, ou mesmo peregrinos e agora
turistas, são apenas migrantes temporários, deixam episódios mas não deixam
sagas.
Se é
certo que para cada tipo de migrantes nos socorremos da excecionalidade dos que
deixaram marcas no seu tempo, não podemos ignorar que na sua maioria são massas
anónimas que só esporadicamente logram ter lugar na história. Tendo falado em
alguns desses grupos de gente que desde tempos remotos demandaram por barco a
barra do Douro ou que, desde há dois mil anos, percorrem a estrada Norte/ Sul
que aqui atravessa o rio, alguém da assistência me lembrou que estava a
esquecer os ciganos, aqui chegados desde o século XVI; não, não esqueci, nem
esse nem outros grupos humanos entre nós minoritários, mas nem por isso menos
dignos de atenção. Só que, em duas horas, não era possível particulariza-los a
todos. E mencionei também os meus projetos falhados ou não desenvolvidos, como
o estudo do paleocristianismo no Vale do Douro, imigrantes que trouxeram para
aqui essa crença e de onde vieram eles; ou o do estudo das tampas sepulcrais
armoriadas de Cabo Verde e, por extensão, as do Império Colonial Português,
curiosos monumentos de migrantes espalhados pelo mundo ainda sem um estudo
sistemático. E, neste caso, quantos portuenses nelas não se tentaram perpetuar
desde, pelo menos, o século XIV, quando aqui a construção naval contribuiu para
a Expansão Europeia pelas estradas do mar que levaram tantos emigrantes
registados como marinheiros, soldados, colonos, missionários, artesãos,
aventureiros, à procura de melhor vida.
Falamos
então dos imigrantes que para aqui vieram e se fixaram, como os “ingleses”
(mais propriamente, britânicos), negociantes não apenas de vinhos, mas de
outras muitas mercadorias, e até militares. De galegos, entre os trabalhos
braçais e as padarias, as saboarias e outras ocupações. De “italianos”, de
espanhóis, de chineses, de um sueco. E sobretudo dos emigrantes que do Porto
partiram para o Oriente, para a Europa, para a Patagónia, e sobretudo para o
Brasil, muitos dos quais regressaram, deixando marcas lá e retornando à sua
terra ou ao seu país de origem, a concretizarem sonhos de entreajuda. Uma
migração muito especial que tem já abundante bibliografia e muitos retratos
espalhados pelas galerias de várias instituições. Por fim alguns daqueles que migraram
dentro de Portugal, e que com isso marcaram o seu trajeto de vida e as terras
onde se acolheram a produzirem conhecimento ou riqueza. E falamos também da
migração desse símbolo associado a tudo isto que é o Vinho do Porto, que daqui
parte acompanhando os emigrantes, ou aqui se queda aguardando que nele venham
diluir amarguras ou brindar êxitos longínquos. Sem esquecer esse notabilíssimo
monumento ao migrante, a estátua O
Desterrado de Soares dos Reis, esculpida em 1872 quando o autor estava
migrado em Roma e que daí ambos se retornaram, estando hoje esse tributo à
diáspora portuguesa exposto para todos no Museu Soares dos Reis no Porto.
«Em
Portugal quem emigra são os mais enérgicos e os mais rijamente decididos; e um
país de fracos e de indolentes padece um prejuízo incalculável, perdendo as
raras vontades firmes e os poucos braços viris.» (Eça de Queirós, Uma Campanha Alegre). Mas tudo o que de
melhor o escritor estudou e escreveu sobre este tema está em A Emigração como força civilizadora,
relatório escrito em 1874, só publicado em 1979, e hoje geralmente
desconhecido. Talvez por não ser muito romântico, mas utilmente necessário e
atual nos seus pressupostos humanísticos.
Sei
lá que sangues antigos me correm nas veias; mas sei que na mente trago abraços
para todos os migrantes com quem me cruzo na vida.
J. A. Gonçalves Guimarães
historiador
Acordo de Parceria
No
passado dia 5 de fevereiro foi assinado entre a Câmara Municipal de Vila Nova
de Gaia, representada pelo seu presidente Prof. Doutor Eduardo Vitor Rodrigues,
e a associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, EUP,
representada pelo seu presidente da mesa da assembleia geral mandatado para o
efeito, Prof. Doutor José Manuel Alves Tedim, um acordo de parceria que «… tem
por objeto a colaboração financeira entre os outorgantes nos domínios da
divulgação do Roteiro Queirosiano de Vila Nova de Gaia, do Solar Condes de
Resende, bem como da vida e obra de Eça de Queiroz, e, bem assim, no âmbito da
realização de trabalhos de investigação no Centro de Documentação,
nomeadamente, no que respeita à coleção Marciano Azuaga, coleção etnográfica e
espólio arquitetónico entre outros bens de elevado valor cultural e histórico,
que integram o acervo do Solar Condes de Resende, durante o ano de 2025». Estes
projetos, que têm como executantes investigadores-tarefeiros profissionais
formados em História, Arqueologia, Antropologia Cultural, História da Arte e
Património, tiveram início em 2004 e produziram já dezenas de trabalhos sobre
este património gaiense com larga difusão em revistas da especialidade ou de
divulgação e algumas dissertações de mestrado, teses de doutoramento e bases de
dados disponíveis para todos os investigadores que para tal demandam o Solar
Condes de Resende ou o Gabinete de História, Arqueologia e Património da
ASCR-CQ.
A ASCR-CQ esteve em…
Gravura 1: sentados: Carlos Méro; António Pinto Bernardo; Alberto Rostand Lanberly. Em pé: Marcelo Silva Malta; Arnaldo Paiva Filho; Francisco Assis e Fernando Maciel
No
passado dia 24 de setembro na cidade de Maceió, Brasil, foi criada a Irmandade
Queirosiana de Alagoas (IRQUAL) pelos confrades António Pinto Bernardo, seu
patrono, e tendo como afilhados Alberto Rostand Lanverly, Arnaldo Paiva Filho,
Fernando António Barbosa Maciel, Chico Assis, Marcelo Silva Malta e Carlos
Méro, «espelhada nos propósitos institucionais e culturais da associação Amigos
do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana e irmanados com a Academia
Alagoana de Letras», depois apresentada no capítulo de 23 de novembro do ano
passado. Mais recentemente, no passado dia quinze de janeiro na cidade de Barra
de São Miguel, Alagoas, reuniu esta agremiação sob a direção do confrade
António Pinto Bernardo, tendo estado presentes os confrades queirosianos
Alberto Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras, Arnaldo
Paiva Filho, Carlos Barros Méro, Chico de Assis, Fernando António Barbosa Maciel
e Marcelo Silva Mata, e ainda as senhoras Ana Lanverly, Cleide Tavares Méro e
Rose Maciel. Para além de palavras sobre a vida e obra do patrono Eça de
Queirós e da sua importância para as novas gerações nas escolas alagoanas, foi
ainda comunicado aos presentes que na biblioteca daquela academia passará a
haver um espaço reservado para exposição das obras do escritor recentemente
trasladado para o Panteão Nacional em Lisboa. Na ocasião o confrade Chico de
Assis declamou poemas e prosas de diversos autores portugueses e brasileiros,
dando especial enfase aos de Eça de Queirós. Esta irmandade tem como objetivos
fazer ações de divulgação da obra do escritor no mundo lusófono.
Prossegue no Solar Condes de Resende o ciclo de
conferências, presenciais e por
videoconferência, organizadas pela associação cultural Amigos do Solar Condes
de Resende – Confraria Queirosiana, EUP evocativo da concessão de Honras de
Panteão Nacional a José Maria Eça de Queiroz pela Assembleia da República.
Assim, no passado dia 27 de fevereiro, via zoom, Irene Fialho falou sobre
«”Entre a Arcada e S. Bento” – Eça de Queirós vê Lisboa».
Nos passados dias 28 de fevereiro e 1 de março
decorreram as sessões do 35.º Fórum Avintense na Junta de Freguesia de Avintes,
nas quais participaram diversos associados e confrades queirosianos, tendo as
sessões sido encerradas com a comunicação «Um trajo folclórico de Avintes e um
outro de São Paio de Oleiros, tudo Terra de Santa Maria» por J. A. Gonçalves
Guimarães sobre dois trajos regionais em tempos oferecidos à ASCR-CQ.
Na sexta-feira dia 07, o presidente da direção, a
funcionária e outros associados estiveram presentes no Centro Cultural de
Paredes no 7.º Aniversário do Café Literário onde decorreu a apresentação da
7.ª edição da Revista Cultural Orpheu
Paredes na ocasião apresentada pelo Prof. Dr. Joel Cleto e com textos de,
entre muitos outros autores, dos confrades Nassalete Miranda, Levy Guerra e
José Valle de Figueiredo.
No
dia 8 de março no Solar Condes de Resende e por videoconferência prosseguiu o
curso livre «“Portugal, a Flor e a Foice” (J. Rentes de Carvalho), comemorativo
dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril» com a aula «Liberdade, querida liberdade: canções de protesto, de intervenção e outras
músicas», pelo Prof. Doutor
Jorge Castro Ribeiro da Universidade de Aveiro, tendo prosseguido no sábado 22
de março com a aula sobre «"Quando pertencer ao povo o que o povo
produzir": poder popular e socialismo durante a Revolução Portuguesa
(1974-75)» pelo Prof. Doutor
Ricardo Noronha do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de
Lisboa.
Ainda no dia 8 de março, o presidente da direção e a
funcionária estiveram no Cinema Batalha no encerramento do 45.º Festival
Internacional de Cinema do Porto organizado pelos confrades Mário Dorminsky e
Beatriz Pacheco Pereira
No
dia 10 de março, no curso breve «# 32 – Porto Romântico, Lugar de Chegadas e de
Partidas: migrantes e viajantes», organizado pelo Prof. Doutor Francisco
Queiroz para a Câmara Municipal do Porto, e cujas sessões decorreram na
Biblioteca Municipal Almeida Garrett, J. A. Gonçalves Guimarães falou sobre «Viajantes e
migrantes do Porto para outros portos. Figuras e factos relacionados com a partida do Porto para portos
estrangeiros; os armadores de navios; os negociantes dos dois lados do
Atlântico; os que ficaram do outro lado do mar e a marca que ali deixaram» (ver
editorial).
No dia 14 o presidente da direção, o secretário da
mesa da assembleia geral Dr. Henrique Guedes e a funcionária foram cumprimenta
a associada honorária Prof. Doutora Cristina Petrescu que se deslocou a
Famalicão para participar no Congresso Internacional «Camilo Castelo Branco, 200 anos depois», como
oradora, moderadora e cantora, pois para além da sua própria comunicação sobre
o tema, como professora de Língua e Literatura Portuguesa moderou alguns painéis
e num concerto interpretou, acompanhando-se à viola, as canções “Stelele-n
Cer”. Letra: Mihai Eminescu. Música: Nicolae Bretan; “Sara pe Deal”. Letra:
Mihai Eminescu. Música: Vasile Popovici; “Noite Serena (A Barquinha)”. Letra:
Camilo Castelo Branco/ José Sanches da Gama (o refrão). Música: José Doria;
e "Perdida", Letra de Camilo Castelo Branco e Música de Cristina
Petrescu.
No
dia 15 de março no Centro Recreativo de Mafamude, Vila Nova de Gaia, J. A.
Gonçalves Guimarães participou numa das habituais Conversas CRM, desta vez
sobre «Camilo Castelo Branco obra poética e literária», em que igualmente
participaram Cláudia Rocha ao piano e David Morais Cardoso que leu poemas do
escritor.
No
dia 18 no jantar-palestra promovido pelo Rotary Club Gaia Sul em que foi
palestrante o confrade Dr. Manuel Moreira, na qualidade de provedor da Santa
Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, sobre o tema «A missão social da
Misericórdia de Vila Nova de Gaia». Estiveram presentes o presidente da direção
e outros associados, ainda que em representação de outras entidades.
No
sábado 22 a direção da ASCR-CQ esteve representada pelo seu vice-presidente,
Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo e pelo vogal Dr. Manuel Nogueira na
assembleia geral da Federação dos Amigos dos Museus de Portugal, que teve lugar
no Museu dos Coches em Lisboa e durante a qual foram eleitos os seguintes
órgãos sociais para o quadriénio 2025-2029: mesa da assembleia geral -
presidente: Luís Brito Correia (Grupo de Amigos do Museu do Oriente); primeiro
secretário: Maria do Sameiro Barroso (Grupo de Amigos do Museu Nacional de
Arqueologia); segundo secretário: Fernando Valério (Grupo de Amigos do Museu da
Pólvora Negra). Conselho fiscal - presidente: José Rocha de Abreu (Grupo de
Amigos do Museu de Marinha); vogal: Sílvia Moreira (Grupo de Amigos do Museu
Francisco Tavares Proença Júnior); vogal: António José Oliveira (Associação dos
Amigos do Museu Alberto Sampaio). Direção - presidente: Maria do Rosário
Alvellos (Grupo de Amigos do Museu do Oriente); vice-presidente: Luís Cabral de
Oliveira (Liga de Amigos do Museu de Machado de Castro); secretária: Maria
Leonor Marinho (Grupo de Amigos do Museu Nacional do Traje); tesoureiro:
Domingos Rebelo de Andrade (Grupo de Amigos do Museu do Oriente); vogal:
Joaquim Gonçalves Guimarães (Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria
Queirosiana); vogal: Fernanda Maia (Grupo de Amigos da Casa- Museu Dr.
Anastácio Gonçalves); vogal: João Faria (Liga de Amigos do Museu de Machado de
Castro); vogal suplente: Luís Dinis Correia (Associação dos Amigos do Museu do
Douro). Continuou assim a direção da ASCR-CQ representada nos órgãos sociais da
FAMP, havendo ainda outros dos seus dirigentes nos órgãos diretivos de outras
associações congéneres.
A sessão decorreu com
notável sucesso, tendo sido exitosamente cumprida a ordem de trabalhos, que
culminaram com a entrega de vários prémios a alguns museus, financiados pela
Fundação Millenium BCP. Quando chegou
a vez do Prof. Luís Manuel de Araújo falar como presidente da direção do Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia (GAMNA), apresentou aos presentes naquela
sessão a ideia-convite para uma visita às vastas instalações
internas, agora desnudadas, enquadrada no programa «Aberto para Obras», que
permitirá aos visitantes saber em que estado se encontram os projetos das
empreitadas e os planos para os futuros espaços. Depois, falando como vice-presidente dos
Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana, justificou a
ausência do seu presidente da direção, devido a uma realização cultural que
decorreu no mesmo dia no Solar, em Canelas, no âmbito das atividades
diversificadas que são regularmente aí organizadas, com uma significativa
aceitação de muitos interessados. Entretanto, ficou estabelecido pela nova direção da FAMP que um dos
projetos a levar a cabo seria uma viagem cultural ao estrangeiro que
estivesse de acordo com os interesses dos seus membros, que seria visitar um
país que dispusesse de grandes atrativos a nível de museus (Espanha, França,
Itália, Grécia, entre outros) tendo colhido algum entusiasmo a hipótese de ser
o Egito. Seguiram-se
momentos agradáveis com o simpático almoço num restaurante próximo, que
foi um animado convívio, após o que foram até ao Palácio da Ajuda para ver o
espetacular Museu do Tesouro Real, sendo a visita conduzida pelo seu diretor, e
no final combinou-se que no mês de setembro aquele egiptólogo iria lá falar de
«Tesouros reais do antigo Egito», um tema bem propositado no contexto.
Ontem,
dia 24 de março, decorreu no Solar Condes de Resende, presencial e por
videoconferência, a assembleia geral da ASCR-CQ para análise, discussão e
aprovação do relatório e contas da direção referente a 2024 e apresentação do
respetivo parecer do conselho fiscal, os quais foram aprovados e que serão
publicados na Revista de Portugal de
novembro próximo.
Livros
A convite da Editora Bertrand o nosso
associado Doutor Joaquim Armindo Pinto de Almeida, publicista sobre temas
religiosos, comentou recentemente a Autobiografia de Francisco – Esperança, no
qual o papa conta «…as mais variegadas histórias da sua vida, filho de
migrantes italianos, bem conheceu desde muito novo as agruras da vida, mas ao
mesmo tempo que se tornou um presbítero, não negando a sua condição de criança,
mas acentuando-a. Francisco salienta, portanto, que “O verdadeiro amor é
inquieto”, dando um contributo essencial para a compreensão do que é ser
cristão ou cristã, e fala a todos os homens e mulheres daquilo porque se
“inquieta”. (…) Ao longo das suas
350 páginas Francisco o bispo de Roma e papa – como quer ser chamado – escreve
um livro que qualquer homem ou mulher de boa vontade deverá ler e saborear».
No passado dia 8 de
março a direção do FAPAS (Associação Portuguesa para a Conservação da
Biodiversidade) na sua sede em Pedroso, Vila Nova de Gaia, procedeu ao
lançamento do livro Núcleo Português de Estudos e Proteção da Vida Selvagem – 1974-2024 I 50 anos, apresentado por Eugénio Rietsch
Monteiro, primeiro presidente da AG do NPEPVS, José Alberto Rio Fernandes,
atual presidente da AG da FAPAS e o confrade Nuno Gomes Oliveira, antigo
secretário-geral do NPEPVS e atual presidente da direção da FAPAS.
O Grémio Literário em
Lisboa, instituição protocolada com a ASCR-CQ, atribuiu recentemente à
Professora Doutora Teresa Pinto Coelho, professora catedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
NOVA de Lisboa, o Prémio Grémio Literário 2024 pelo
seu livro Eça de Queirós no Egipto e a Abertura do Canal de Suez,
publicado pela Tinta da China em outubro passado, o qual será objeto de uma
recensão crítica pelo egiptólogo Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo a publicar
no próximo número da Revista de Portugal.
Exposições
Entre 22 de fevereiro e
14 de março esteve patente ao público no Pavilhão Municipal de Fânzeres a
exposição de escultura «Pedra com Vida» do confrade António Pinto, organizada
pela ARGO – Associação Artística de Gondomar.
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Eça & Outras, III.ª
série, n.º 199, terça-feira, 25 março de 2025; propriedade da associação
cultural Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana (Instituição
de Utilidade Pública), Solar Condes de Resende, Travessa Condes de Resende, 110,
4410-264, Canelas, Vila Nova de Gaia; C.te n.º 506285685; NIB: 0018000055365059001540; IBAN:
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