Eça & Outras, segunda-feira, 25 de
novembro de 2024
Dia
do 179º aniversário de Eça de Queirós
Gaia, Século XX
O Gabinete de História, Arqueologia e Património da associação
Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana tem em execução há
vários anos um projeto que lhe foi sugerido pelo professor de Sociologia e
presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vitor Rodrigues,
que veio a ser denominado Património Cultural de Gaia (PACUG). Organizado e
teorizado pelo autor desta crónica, enquanto professor de Património e como seu
coordenador geral, foram as suas áreas temáticas distribuídas por dez livros,
dos quais começou por ser publicado Património
Humano – Personalidades Gaienses, coordenado pelo historiador da Arte,
Gonçalo Vasconcelos e Sousa e que teve a colaboração de vinte e cinco
investigadores profissionais de História que elaboraram duzentas e cinquenta
resenhas biográficas de gaienses de nascimento, de adoção ou de circunstância,
desde o século primeiro da nossa era até aos que faleceram antes de 31 de
dezembro do ano dois mil, baliza cronológica escolhida, não apenas para este volume,
mas para o próprio projeto. É sabido o porquê de, em matérias históricas, haver
necessidade de algum distanciamento temporal, e uma geração não é demasiado.
O segundo volume já publicado intitula-se Património de Gaia no
Mundo, e foi coordenado pelo historiador da Arte, Francisco Queiroz, que
reuniu uma equipa de vinte e oito investigadores das áreas da História,
História da Arte, Museologia e Arquitetura, portugueses e brasileiros, para
escreverem quarenta e um textos sobre estatuária, escultura, cerâmica,
tapeçaria, artes industriais e arquitetura, com obras criadas por artistas
gaienses ou identificados com a “Escola de Gaia” e disseminadas por todo o
território nacional, mas também por Angola, Moçambique, Espanha, França e com
grande representatividade no Brasil, desde pelo menos o século XVIII.
Não tendo uma ordem de publicação pré-determinada, pois as
diferentes matérias encontram-se em diferentes estados de conhecimento e de
desenvolvimento, o que leva a que os coordenadores de volume e as suas equipas
trabalhem a ritmos diferentes, o que se reflete na conclusão dos textos e no
seu aprontamento para publicação, está agora em vias de ser apresentado o
terceiro volume intitulado Gaia, Século XX, coordenado pelo geógrafo e
professor universitário José Alberto Rio Fernandes, que reuniu uma equipa de
oito investigadores, na sua maioria geógrafos, mas também um arquiteto e dois
historiadores para escreverem sobre o Património mais recente. E desde logo uma
diferença ressalta em relação ao Património mais antigo: enquanto esse
normalmente aparece avulso e individualizado – “o” mosteiro, “a” obra de Arte,
“o” documento, “a” sinfonia, “a” paisagem, “a” estação arqueológica… - ainda
que depois o seu estudo e divulgação agrupem as identidades, este volume
leva-nos a concluir rapidamente que o Património aqui é, em grande parte, o
território municipal como um todo, um objeto de estudo com quase todas as suas valências, habitado e
transformado por uma determinada população que foi aumentando e mudando
drasticamente no espaço de cem anos, e com essas mudanças as sua vontades e
perceções sobre o como querem o espaço em que se movimentam, balizando-o com
referências urbanísticas, edificadas ou simbólicas. Também por motivos de
organização temática alguns aspetos mais específicos desse território
aparecerão tratados noutros volumes, como é o caso do Património Natural, desde
a Geologia e a Geomorfologia até à Botânica e a Flora, que também sofreram
pressões e alterações determinantes no último século. Lembro-me de numa das
reuniões preparatórias com o coordenador deste volume ele me ter dito: «O
século XX em Gaia começou em 1864, quando o comboio chegou às Devesas» e não
posso deixar de estar mais de acordo pois esse facto, efetivamente, condicionou
todo o desenvolvimento futuro do território, das populações e das suas
atividades, assentes na continuidade do ancestral transporte rodoviário e
perdida que foi a tradição marítima transatlântica dos cais de Gaia e a
hipótese aeroportuária momentaneamente sonhada para Valadares-Madalena. Só o
caminho-de-ferro trouxe aqui novidade e universalidade, até na museografia,
como veremos.
Para além dos prefácios do presidente da Câmara a dar conta de uma
nova realidade sociológica, do coordenado-geral a teorizar sobre o
enquadramento da matéria deste livro e do coordenador do volume a fazer uma
síntese das matérias tratadas, na secção População, Fátima Matos
apresenta a «Evolução da residência, política de habitação e mosaico
residencial», que Pedro Chamusca esmiúça na «Distribuição e alteração recente
da população» e em «Desruralização e terciarização: um percurso» traçado a
partir do tratamento estatístico dos censos e de outros indicadores. Na secção Economia,
a «Indústria» e as suas evoluções foram analisadas por Jorge Ricardo Pinto, e o
«Comércio e Serviços», igualmente mutantes, por Pedro Chamusca. Na secção Urbanização
e urbanismo, Cristina Baeta dá-nos conta dessa particular novidade, não
apenas geográfica mas sociológica, que foi a transformação de «A orla costeira»,
enquanto Jorge Ricardo Pinto analisa o «Urbanismo» geral do município e José
Pedro Tenreiro as excecionalidades do «Património edificado» de evidente
autoria em algumas construções comunitárias, como escolas, templos ou
hospitais, mas sobretudo em habitações com caráter da classe alta, média ou
trabalhadora que os arquitetos produziram com inegáveis marcas deste tempo novo.
Por fim, na secção Representações, alusivas aqui a uma ideia certamente
renascentista, a do gabinete de curiosidades, mas que aqui chegou, como atrás
dissemos, graças ao comboio e ao chefe de estação das Devesas, Marciano Azuaga,
apenas nas últimas décadas das vésperas do século XX, J. A. Gonçalves Guimarães
e Susana Guimarães estudaram e sintetizaram um capítulo sobre «O Museu Azuaga
na génese dos museus gaienses», uma insólita coleção universalizante que
inspirou, condicionou ou foi comparativamente ignorada por todas as apostas
museográficas gaienses até ao século XXI. Desde 1904 que ela discretamente
abriu portas à city mark «Gaia todo um Mundo» bem patente nos seus quase
quarenta núcleos distintos de objetos de todas as épocas e de todas as
proveniências que aqui foram reunidos para proveito dos gaienses e da vocação
universalista de alguns dos seus estudiosos.
Todos estes investigadores em conjunto, ou cada um deles em particular, que trabalharam durante meses ou anos para produzirem livros como estes, certamente que se interrogaram sobre a sua utilidade, sobre se eles vão contribuir para uma maior reflexão sobre o território e as ações da sua administração, das empresas, das instituições e dos particulares sobre o seu Património, a sua memória e qualidade que certamente desejamos numa sociedade mais justa e evoluída. Deixem que lembre aqui uma asserção queirosiana cujo alcance nunca compreendi inteiramente, mas que também vale como adivinha: «Que o talento seja imposto como o serviço militar. Recrutem-se soldados para caçadores 5, mas recrutem-se também génios para Vila Nova de Gaia» (Eça de Queirós, As Farpas, setembro de 1871). É certo que já não vamos lá com imposições e existem génios gaienses espalhados pelo mundo. Mas seria bom que alguns fossem recrutados para voltarem para este município. Mas, entretanto, creio que este livro pode servir para ir preparando a sua chegada.
J. A. Gonçalves Guimarães
Historiador
Capítulo
da Confraria Queirosiana; fotografia de Fátima Teixeira
Capítulo da Confraria Queirosiana
No passado sábado 23 de novembro, a
partir das 10,30 horas, decorreu no Solar Condes de Resende o XXII capítulo da
associação Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria
Queirosiana, que anualmente comemora o aniversário de Eça de Queiroz no sábado
anterior ao dia 25 de novembro, o qual contou este ano com a presença da
Ministra da Cultura, Professora Doutora Dalila Rodrigues, que foi insigniada na
cerimónia como confreira de honra. Para além de muitos associados e confrades,
estiveram também presentes representantes da Academia Alagoana de Letras (Maceió, Alagoas, Brasil), da Associação Portuguesa da História da Vinha e
do Vinho (APHVIN/GEHVID), da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, da
Confraria Gastronómica O Galo de Barcelos, da Confraria dos Ovos Moles de
Aveiro, da Confraria dos Velhotes - Valadares, Vila Nova de Gaia, da Federação
das Coletividades de Vila Nova de Gaia (FCVNG), da Federação de Amigos dos
Museus de Portugal (FAMP), do Gabinete de História, Arqueologia e Património
(ASCR-CQ), do jornal As Artes Entre As
Letras, do jornal O Gaiense, da Junta de Freguesia de Canelas, Vila
Nova de Gaia, do Rancho Regional de Gulpilhares, Vila Nova de Gaia, da Real
Confraria da Cabra Velha – Miranda do Corvo, da Real Confraria Villa de Comité
de Vila do Conde, da Sudantex e da Urbiface, tendo outras enviado saudações
como foi o caso da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG). A
mesa da sessão foi presidida por José Manuel Tedim, presidente da assembleia
geral da Confraria Queirosiana; Dalila Rodrigues, Ministrada Cultura; Dário
Silva, Vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia; João Fernandes,
responsável pelo Solar Condes de Resende e J. A. Gonçalves Guimarães, presidente
da direção da Confraria Queirosiana, que conduziu o desenrolar da cerimónia.
Depois dos confrades seguirem em cortejo a acompanhar os novos membros a
insigniar até ao salão nobre, a sessão abriu com o grupo musical Eça Bem Dito,
dirigido pela pianista Maria João Ventura, a entoar o Hino de Gaia antes das palavras de abertura do Vereador Dário Silva.
Seguidamente José Manuel Tedim apesentou as instituições e associações presentes,
seguindo-se nova exibição musical dos Eça Bem Dito que interpretaram as canções
brasileiras «Azulão» e «Luar do Sertão» como introdução ao uso da palavra por
Rostand Lanverly, presidente da Academia Alagoana de Letras, que salientou as
relações entre ambas as instituições, tendo na ocasião entregue o diploma de
membro correspondente ao Dr. António Pinto Bernardo, e a J. A. Gonçalves
Guimarães o troféu da participação da Confraria Queirosiana no recente festival
literário, uma concha com uma placa com a seguinte legenda «V FLIBARRA – 2024/
Eça de Queiroz/ (in memorial)/ Homenageado/ Prefeito Benedito Lira/ Barra de
São Miguel/ 61 anos». E em nome da sua
própria instituição, uma placa metálica com os seguintes dizeres: «(Emblema da
AAL)/ Academia Alagoana de Letras/ A parceria histórica firmada em maio de
2021, entre a/ Academia Alagoana de Letras e a Confraria Queirosiana,/ mais que
um farol que se ergue para futuras gerações,/ representa não somente elo
histórico, mas celebração contínua/ de laços culturais e intelectuais que
atravessam o atlântico./ Maceió, novembro de 2024.». Seguidamente José Manuel
Tedim apresentou um resumo das atividades da associação no presente ano e os
confrades que foram objeto de distinções. O n.º 21 da Revista de Portugal,
nova série, foi apresentado pelo seu diretor, o egiptólogo Prof. Doutor Luís
Manuel de Araújo, a que se seguiu a insigniação de Filipe Machado da Costa,
grau leitor, padrinho Dr. Fernando Rui Morais Soares; Eng.º António Bartolomeu
de Almeida Pinto Pereira, grau leitor, padrinho Eng.º José Ferraz; Dr.ª
Engrácia Maria da Costa Tavares, grau leitora, madrinha Dr.ª Filomena Aguiar;
Arq.to José Alberto de Carvalho Couto, grau leitor, padrinhos Dr.ª
Maria de Fátima Teixeira e Senhor António Pinto; Prof.ª Doutora Ana Paula
Ferreira de Brito, grau louvada, padrinho Eng.º Manuel Névoa; Dr.ª Carla
Alexandra de Jesus Almeida, grau louvada, padrinho Dr. António Pinto Bernardo; Professor
Engenheiro Fernando Alberto Nogueira da Rocha, gau louvado, padrinho Dr. Vitor
Ferraz; Dr. Jerónimo Dias Moreira de Sousa, grau louvado, padrinho Dr. Vitor
Ferraz; Doutora Maria da Glória Salgado Gonçalves, grau louvada, padrinho Dr.
António Pinto Bernardo; Jornalista Mário Augusto, como confrade de honra, grau
louvado, padrinho Prof. Doutor José Manuel Tedim; Prof. Doutora Cristina Petrescu, da Universidade de Cluj-Napoca
(Roménia), como confreira de honra, grau louvada, padrinho Dr. Henrique Guedes;
Professora Doutora Maria Dalila Aguiar Rodrigues, confrade de honra, grau
mecenas, padrinho Prof. Doutor José Manuel Tedim, a que se seguiu o juramento
dos confrades: «Nós, Confrades
Queirosianos, juramos ler,
estudar e divulgar a obra de Eça de Queirós em Portugal e no Mundo com
sabedoria, elegância e bom gosto». Na ocasião, J. A. Gonçalves Guimarães
referiu ainda que, por motivos de saúde, não esteve presente o ator brasileiro
Francisco de Assis Carvalho Júnior que será insigniado num capítulo
comemorativo do segundo centenário de Camilo Castelo Branco a realizar em 2025.
Seguidamente Cristina
Petrescu, que além de professora universitária é também cantora lírica,
interpretou para os presentes a canção romântica «Sara pe Deal…», com versos de
Mihai Eminescu composta por Popovici, após o que a Ministra da Cultura Dalila
Rodrigues encerrou a sessão com palavras de apreço para com o trabalho
desenvolvido pela Confraria Queirosiana e também as restantes associações
presentes, nomeadamente as confrarias gastronómicas.
Seguiu-se a
deposição de uma coroa de louros na estátua de Eça de Queirós no Jardim das
Camélias e as habituais fotografias que ficarão a recordar este capítulo.
O almoço de
confraternização, devido ao facto de o pavilhão do Solar Condes de Resende
estar encerrado a aguardar obras de beneficiação, decorreu numa quinta de
eventos localizada na vizinha freguesia de Perosinho, tendo o mesmo sido
abrilhantado pelo Rancho Regional de Gulpilhares com demonstração de usos,
costumes, cantares e danças da região que encantaram os presentes que
participaram nas danças.
E assim celebrou
a Confraria Queirosiana o 179º aniversário do seu patrono.
Placa oferecida pela AAL à Confraria queirosiana
A associação esteve presente
No passado dia 28 de outubro,
segunda-feira, pelas 18 horas, realizou-se no Solar Condes de Resende,
presencial e por videoconferência, a assembleia geral ordinária da ASCR-CQ que,
ao abrigo dos estatutos, apreciou, discutiu e votou o plano de atividades e
orçamento para 2025, proclamou os associados honorários, institucionais e
confrades apresentados pela direção para serem insigniados no próximo capítulo,
e ainda outros assuntos julgados de interesse para a associação, tendo no final
sido elaborada e aprovada a respetiva ata.
No passado dias 15 de novembro, J. A. Gonçalves Guimarães,
co-coordenador do Gabinete de História, Arqueologia e Património da ASCR-CQ esteve
presente no VIII Congresso de História Local subordinado ao tema Conceitos,
Práticas e Desafios na Contemporaneidade, organizado pela Câmara Municipal de
Vila Nova de Famalicão, onde apresentou o tema «A Cultura no Município de Vila
Nova de Gaia, antes e depois do 25 de Abril de 1974 e hoje».
No mesmo dia, mas à noite, o mesmo dirigente da ASCR.CQ e a
investigadora daquele Gabinete, Maria de Fátima Teixeira, estiveram presentes
na Gala dos 100 anos da Tuna Musical de Santa Marinha que se realizou no
Auditório Municipal de Vila Nova de Gaia, organizada pela Federação das
Coletividades de Vila Nova de Gaia, para a qual aquela historiadora contribuiu
graciosamente com o texto «Centenário da Tuna Musical de Santa Marinha: das
origens à consolidação» editado na brochura evocativa.
Na segunda-feira
dia 18 na sede da associação foi recebida a visita do confrade brasileiro Dr. Marcelo
Malta de Maceió, Alagoas, acompanhado pelo dirigente Dr. António Pinto
Bernardo, o qual veio dar conta da tristeza do ator Francisco Assis em não
poder estar presente no próximo capítulo devido a motivos de saúde, mas também
da possibilidade de um documentário sobre José Bonifácio de Andrada e Silva,
naturalista, professor e político considerado o pai da pátria brasileira, em
tempos realizado a partir de um trabalho de investigação publicado pelo
confrade biólogo Doutor Nuno Oliveira, pelo também nosso confrade realizador de
Cinema Francisco Manso, poder vir a transformar-se numa série televisiva. Como
não conhecia a obra original, providenciamos-lhe junto do autor a sua obtenção.
2.º Centenário de Camilo… e Eça
No passado dia 22 de novembro as comemorações do 2.º
Centenário do nascimento do escritor Camilo Castelo Branco tiveram como início
a realização de uma conferência pelo Professor Doutor Carlos Réis, da
Universidade de Coimbra, nosso confrade de honra, que na Sala da Cultura da
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo em Vila Nova de Famalicão falou sobre «Camilo
Castelo Branco e Eça: contratos narrativos ou o relato como interpelação».
Entretanto este
mesmo conferencista vai participar no VI Encontro Internacional do Grupo Eça,
que terá lugar nos próximos dias 2 a 4 de dezembro no Campus Central da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (Paraná), consagrado ao romance A
Ilustre Casa de Ramires.
Curso livre sobre os 50 Anos do 25 de Abril
Prossegue no Solar Condes de Resende, presencialmente e por
videoconferência este curso. Assim, no passado dia 9 de novembro, J. A.
Gonçalves Guimarães falou sobre «As Guerras Coloniais» desde 1415 até aquela que intitula “A última Guerra Colonial
Portuguesa”. No sábado 16 de novembro José António Oliveira, professor do
Instituto Politécnico do Porto, apresentou o tema «O Estado
Novo: uma “nova e estimulante” interpretação», baseado na mais recente
bibliografia sobre o assunto. No próximo dia 7 de dezembro, Adrião
Pereira da Cunha no tema «Reformas e Revoluções do séc. XX» falará sobre a
Guerra Civil de Espanha e os seus reflexos em Portugal. As aulas serão
retomadas depois no mês de Janeiro. A frequência do curso obriga ao pagamento
prévio de inscrição.
Palestras
Prosseguem igualmente as palestras das últimas quintas-feiras do mês no
Solar Condes de Resende, presenciais e por videoconferência: assim, no passado
dia 31 de outubro pelas 18, 30
horas a Dr.ª Inês Alves, licenciada e mestre em Química, especialista em
perícias forenses pela Universidade do Porto, falou sobre «A Química oculta nas
Ciências Forenses: a relevância da recolha e tratamento de amostras na construção
da Cadeia de Custódia»; no próximo dia 28 de novembro o médico radiologista Dr.
Marcus Vinícios Cocentino Fernandes vai falar sobre «Percurso por uma coleção
privada apresentando as diversas vertentes dos chamados fenómenos paranormais
e pseudociências». A frequência destas palestras presenciais ou via Zoom é
livre.
Doutor João Nicolau de Almeida
Personalidade
do Norte 2024
Depois de, em 2023, a Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) ter concedido o
troféu “Personalidade do Norte” ao nosso confrade de honra escritor José Rentes
de Carvalho, neste ano de 2024 tal distinção foi atribuída ao enólogo,
empresário e nosso associado, Doutor João Rosas Nicolau de Almeida, que o recebeu no passado dia 12 de
novembro em Guimarães, sendo assim o segundo associado da ASCR-CQ a receber
este galardão em anos consecutivos.
Provas de
Mestrado
No passado dia 25 de outubro realizou com sucesso as suas provas de
Mestrado em Ensino de História no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino
Secundário na Faculdade de Letras da Universidade do Porto a investigadora do
Gabinete de História, Arqueologia e Património da ASCR-CQ, Dr.ª Cristiana
Filipa Borges Ferreira sobre o tema «Entre o Cálice e a História: O Património
do Vinho do Porto na sala de aula (e fora dela)».
Livros
Pela mão de Alberto Rostand Lanverly, chegou-nos a edição n.º 28
referente a 2024 do Livro da Academia
Alagoana de Letras, organizada pelo académico Jorge Tenório, com artigos daquele
presidente da instituição e nosso confrade de honra e dos confrades
queirosianos Arnaldo Paiva Filho, Carlos Méro e J. A. Gonçalves Guimarães que
aqui publicou o ensaio “Brasileiras” sobre as visões que os Portugueses têm da mulher
brasileira desde a Carta de Pero Vaz de Caminha até aos dias de hoje.
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Eça & Outras, III.ª
série, n.º 195, segunda-feira, 25 de novembro de 2024; propriedade da
associação cultural Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana
(Instituição de Utilidade Pública), Solar Condes de Resende, Travessa Condes de
Resende, 110, 4410-264, Canelas, Vila Nova de Gaia; C.te n.º 506285685; NIB:
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publicação no jornal As Artes Entre As
Letras: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-164 A); redação: Fátima Teixeira;
inserção: Amélia Cabral.