quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Eça & Outras, quinta-feira, 25 de outubro de 2018



Não somos as nossas doenças

Recentemente o meu amigo Jaime Milheiro, ilustre médico psiquiatra e psicanalista pensador sobre as orfandades humanas, publicou um artigo na Revista da Ordem dos Médicos intitulado «Não precisamos de doença para morrer» onde, com a sua habitual clareza e sagacidade, enumera as três razões para cairmos na situação clínica e social de se “estar doente”: «Agressões externas…; Agressões internas…; Doenças propriamente ditas…». Vale a pena ler e refletir sobre este texto e os que se lhe seguirão. Acontece que quando me chegou às mãos tinha eu alinhavado este outro devido ao facto de recentemente ter sido dado como curado de uma doença. Não sendo eu médico, as minhas reflexões partem de um ponto de vista mais antropológico e da história social, mas confirmam completamente aquela sua asserção: doença e morte não são necessariamente sinónimas, bastando para tal lembrar a quantidade de pessoas saudáveis que morrem nas guerras ou nos desastres rodoviários. Creio que adoecemos porque: 1 – herdamos dos nossos antepassados aleijões genéticos para tal; 2 – ao longo da vida praticamos ou deparámo-nos com insuficiências e excessos (alimentares, comportamentais, conceptuais) que nos afastam dum inexistente equilíbrio biológico, fundamental para a sobrevivência; 3 – sofremos agressões físicas e culturais do meio em que vivemos, desde o clima, poluições várias, inadequado manuseio de máquinas e produtos artificiais, lutas com outros humanos, animais ou forças da natureza, exercício de práticas sociais violentas ou mutiladoras do físico ou da mente, e consequências do excesso de ocupação da paisagem pela civilização (os acidentes automóveis, por exemplo). Tendo cada um de nós à nascença uma muito pré-determinada esperança finita de vida, tudo aquilo que é doença (perda de autonomia do corpo ou da mente), pode afastar-nos da condição de cidadãos “normais” vivendo sossegadamente num determinado espaço e tempo, transformando-nos em doentes, seres dependentes do sistema de assistência controlado pelas indústrias, comércios e serviços farmacêuticos e de cuidados médicos, e também do Serviço Nacional de Saúde, cada um certamente com objetivos diferentes, mas convergentes na prática.
Ora a vida de um cidadão não pode nem deve reduzir-se às suas inevitáveis doenças, sob risco da sua existência não servir para grande coisa, nem para si próprio nem para os outros. Se quanto às heranças genéticas pouco podemos fazer, a não ser ter esperança na evolução das ciências médicas, mas controlando as suas inevitáveis perversidades, no que diz respeito às nossas enfermidades provocadas pelas insuficiências e pelos excessos, convém não esquecer que muitas delas são insidiosamente provocadas pela sociedade em que vivemos, mesmo pelas práticas culturais dos nossos grupos de conforto (família, “tribo”, clubes vários), ou por nós próprios, muitas vezes tendo consciência de tal, outras vezes nem por isso. Nem valerá a pena lembrarmos as doenças provocadas pelo tabagismo, alcoolismo, consumo exagerado de carne, fast food, bebidas açucaradas, cosméticos e produtos químicos, drogas legais e ilegais ou práticas sociais alucinatórias. Tentemos evitá-las (o que não é fácil) e, quando se revelam, descartá-las o mais rapidamente possível, o que implica, quantas vezes, o “mudar de vida” e de grupo social. O transformarmo-nos em consumidores compulsivos de cuidados médicos desnecessários é o mesmo que passarmos a ser uma espécie de drogados que, se bem que legais, têm os mesmos problemas de qualquer outro toxicodependente: não conseguiremos dispensar a “dose” nem as salas de “chuto” (clínicas, hospitais, centros de saúde…) para manter a vida no padrão que a sociedade nos impõe. Quanto às doenças que aparecem ou persistem após os traumatismos provocados por acidentes, tentemos não ser atropelados para os evitar. Mas ele há azares na vida.
Eça de Queirós sempre se queixou de problemas intestinais. Morreu doente relativamente novo, aos cinquenta e cinco anos, tendo buscado na ciência médica até ao fim uma panaceia para os seus males. Mas ele e a sua doença não coabitavam: «O primeiro dever do homem é viver. E para isso é necessário ser são, e ser forte. Toda a educação sensata consiste nisto: criar a saúde, a força e os seus hábitos, desenvolver exclusivamente o animal, armá-lo duma grande superioridade física. Tal qual como se não tivesse alma. A alma vem depois... A alma é outro luxo. É um luxo de gente grande...», escreveu em Os Maias. Tinha bem a noção de que “uma fraca alma faz fraco o forte corpo”. Por isso também escreveu: «adoro a Vida - de que são igualmente expressões uma rosa e uma chaga, uma constelação e (com horror o confesso) o conselheiro Acácio. Adoro a Vida e portanto tudo adoro - porque tudo é viver, mesmo morrer. Um cadáver rígido no seu esquife vive tanto como urna águia batendo furiosamente o voo. E a minha religião está toda no credo de Atanásio, com uma pequena variante: - Creio na Vida todo-poderosa, criadora do Céu e da Terra... » (A Correspondência de Fradique Mendes), mesmo sabendo que a vida é curta e que também a ele se aplicou «o conhecido verso de Malherbe sobre a rápida vida das rosas - que viveu o que vive um foguete, o espaço dum estalo e dum clarão» (O Conde de Abranhos).
Resta-me dizer-vos que, cá por mim, não tenciono aceitar as minhas doenças como condicionantes obsessivas da minha existência a prazo. Faço o possível por colocá-las no conveniente estendal da existência, lavando-as, secando-as e passando-as a ferro conforme as necessidades de continuarem a ser compatíveis com tudo o resto que me possa fazer feliz. Tento que para mim os serviços de saúde sejam uma boa lavandaria das mazelas do corpo, mas não os quero transformar nos meus templos de Orfeu.

J. A. Gonçalves Guimarães
mesário-mor da Confraria Queirosiana

Eventos a decorrer ou a acontecer

Curso sobre Património Musical


No próximo sábado, dia 27 de outubro, terá lugar no Solar Condes de Resende pelas 15 horas a abertura do novo curso livre para o ano letivo 2018/2019, sobre “Música & Músicos. Aspetos do Património Musical Português”. Como habitualmente, no início da sessão serão chamados os professores e alunos do curso anterior sobre o Património Cultural de Gaia para a entrega dos certificados de frequência e dos CD com a documentação do mesmo. A sessão será presidida pelo Prof. Doutor Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gala, que após este ato, como sociólogo e professor, dará a aula de abertura do curso subordinada ao tema “Sociologia da Música”. Estarão igualmente presentes o Prof. Doutor José Manuel Tedim, presidente da ASCR-CQ e diretor da Academia Eça de Queirós e J. A. Gonçalves Guimarães diretor do Solar e coordenador dos cursos. Esta sessão é de entrada livre; a frequência das restantes sessões do novo curso implica inscrição prévia.

O Trabalho do Historiador


Nesta semana de 22 a 26 de outubro a Editorial Caminho está a promover na Livraria Buchholz em Lisboa uma homenagem a António Borges Coelho nos seus 90 anos, através de um ciclo de palestras intitulado «O Trabalho do Historiador». São conferencistas: Cláudio Torres, diretor do Campo Arqueológico de Mértola; Silvestre Lacerda, diretor da Torre do Tombo; Vítor Serrão, diretor do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Manuel Loff, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Hermenegildo Fernandes, diretor do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A entrada é livre.

150 anos do Torne

Prolongando no tempo as comemorações dos 150 anos da Igreja e Escola do Torne, Vila Nova de Gaia, decorre hoje, dia 25 de outubro pelas 21,30 horas no Solar Condes de Resende uma palestra sobre o tema “Os 150 anos do Torne: uma evocação histórica”, pelo historiador António Manuel S. P. Silva.
O encerramento oficial desta evocação decorreu no passado dia 20 de outubro e constou de um momento devocional na Igreja de S. João Evangelista, seguido do descerramento de uma lápide na fachada do edifício da primitiva capela-escola fundada pelo industrial Diogo Cassels em 1868, a que se seguiu um almoço de confraternização entre antigos e atuais dirigentes e membros desta comunidade da Igreja Lusitana e dos seus organismos sociais de educação e assistência, tendo estado presentes autoridades civis (Câmara Municipal) e religiosas (Diocese do Porto, igrejas paroquiais de Santa Marinha, Mafamude e capelania da Serra do Pilar da Igrejas Católica, paróquias do Prado e do Candal da Igreja Lusitana e Igreja Metodista do Porto), bem assim como outras instituições, e também cidadãos sem filiação religiosa que frequentaram as suas escolas e onde, no espírito do fundador, nunca foi feita qualquer descriminação religiosa ou social.
Seguiu-se uma sessão de encerramento no auditório do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, onde foi apresentada por D. Fernando da Luz Soares, bispo emérito daquela igreja, a reedição do livro A Reforma em Portugal, da autoria de Diogo Cassels, pela primeira vez publicado em 1908, complementada com uma visita à exposição “Torne um lugar na história” ali patente, guiada pelo seu curador, o acima referido, historiador António Manuel S. P. Silva, que é também o autor do respetivo catálogo-guia, um muito bem ilustrado e documentado volume de 90 páginas que aborda todos os aspetos desta instituição ao longo deste século e meio.
Entretanto o antigo aluno da instituição, Doutor Joaquim Armindo Pinto de Almeida, diácono da Igreja Católica, ofereceu à associação dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana o seu arquivo pessoal com documentos do auto-organizado grupo dos Jovens do Torne, que na segunda metade dos anos sessenta e na primeira dos anos setenta reunia no já demolido Salão Paroquial, para debater as grandes questões da época, tais como o movimento Maio 68, a Guerra Colonial, Guerra do Vietnam, movimento ecuménico; democratização da sociedade; acesso ao ensino, libertação da mulher e outros, organizando aí programas culturais e de intervenção cívica.

Salon d’ Automne Queirosiano 2018
No próximo dia 10 de novembro, logo após a aula do curso livre “Música & Músicos: aspetos do Património Musical Português” que decorrerá no Solar Condes de Resende, lecionada pela Prof.ª Doutora Elisa Lessa da Universidade do Minho sobre “Os órgãos ibéricos: instrumentos, textos e contextos no noroeste português”, pelas 17,30 abrirá ao público a 13.ª edição do Salon d’ Automne Queirosiano 2018, que apresentará trabalhos artísticos dos sócios dos Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, constituídos por pinturas, desenhos, cerâmicas e esculturas de amadores e profissionais, nomeadamente os trabalhos dos alunos do curso de Pintura que ali funciona dirigido pela Professora Pintora Paula Alves. A exposição estará patente ao público até ao final do ano.

Feira de S. Martinho
No dia 11 de novembro, também no Solar Condes de Resende será celebrada a tradicional festividade outonal da Feira de S. Martinho. Para além dos vendedores de diversos produtos tradicionais e artesanato, nomeadamente da região duriense (Pereiros, S. João da Pesqueira), atuará o grupo cantante Eça Bem Dito com canções tradicionais italianas do século XIX e outras canções populares portuguesas.

III Encontro do Grupo Eça

Nos dias 26 e 27 de novembro decorrerá na Fundação Eça de Queiroz em Baião o IIIº Encontro do Grupo Eça, organizado por este grupo representado pelo Professor Doutor Carlos Reis, da Universidade de Coimbra, e pela instituição anfitriã, e ainda pelas universidades de São Paulo e Federal do Ceará e o Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra, subordinado ao tema «O Mandarim, A Relíquia e as suas fricções». Será conferencista, entre outros, Isabel Pires de Lima, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que falará sobre «”Tudo o que tenho no saco…” – Eça e Os Maias», o título da exposição a inaugurar no dia 29 de novembro na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, constituída por sete núcleos temáticos. Destinada ao universo do público queirosiano, a exposição terá nos estudantes do ensino secundário um dos seus público-alvo, que aí poderão confrontar este «romance charneira» do escritor com a sua biografia, iconografia e geografias física e ficcional. Privilegiando as imagens da vastíssima iconografia eciana, quer da contemporânea do escritor quer da posterior, incluindo o cinema, serão igualmente apresentados alguns documentos originais relevantes tratados de maneira a proporcionarem um frutuoso diálogo com os visitantes.

Eventos passados

Convenção Brasil-Portugal
No passado dia 15 de outubro decorreu no auditório da Associação Empresarial Portuense a Convenção Brasil-Portugal “Acelerando Oportunidades de Negócios”, organizada pelo Group Your Job, Our Work, pelo Grupo Gestão RH e apoiada por várias empresas, entre elas a Urbiface, de que é gestor o Dr. António Pinto Bernardo.

Federação das Confrarias Gastronómicas
No dia 12 de outubro decorreu na sede da Confraria Nabos e Companhia em Carapelhos, Mira, uma assembleia geral destas associações filiadas na Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas com um único ponto na ordem de trabalhos: decidir sobre a possibilidade de os atuais corpos gerentes poderem recandidatar-se a um terceiro mandato nas próximas eleições. Tendo muitas delas estado presentes, a proposta dos atuais órgãos sociais foi aprovada por larga maioria, tendo havido apenas um voto em branco. De seguida, na simpática sede da confraria anfitriã, decorreu um jantar onde foram apresentados os saborosos produtos locais, de entre os quais polvo ensalsado, peixinho da praia frito, sopa de nabiças, sardinha na telha e rojões com grelos, tudo de excelente qualidade e primorosamente confecionado pelos confrades locais. A Confraria Queirosiana esteve representada por Susana Móncóvio e J. A. Gonçalves Guimarães.

Visita guiada
No dia 6 de outubro, para os sócios da Associação Cultural Amigos de Gaia, o historiador da Arte e presidente da direção dos ASCR – Confraria Queirosiana, Prof. Doutor José Manuel Tedim, conduziu uma visita guiada à igreja de Vilar do Paraíso, cuja capela-mor, de notável interesse artístico, era a capela particular do solar dos Camelos, aí se encontrando o panteão dos membros desta família gaiense que se ligou, por casamento, a D. João de Castro, vice-rei da Índia e a Tomé da Costa, morgado da Casa de Canelas, depois Solar Condes de Resende.

Livros

Lançamento do 1.º volume do PACUG


No passado dia 5 de outubro, no salão nobre dos Paços do Concelho de Vila Nova de Gaia, decorreu a sessão de lançamento do 1.º volume do Património Cultural de Gaia, intitulado Património Humano. Personalidades Gaienses, projeto patrocinado pela Câmara Municipal e em execução pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana. A mesa foi presidida pelo presidente da edilidade, Prof. Doutor Eduardo Vítor Rodrigues, que na ocasião falou sobre as grandes metas orçamentais para o desenvolvimento do concelho e em particular dos projetos culturais. Estava ladeado pelo coordenador-geral do projeto, J. A. Gonçalves Guimarães, que dissertou em volta do conceito de Património e das ambições deste projeto, e pelo Professor Doutor Gonçalo Vasconcelos e Sousa, coordenador do volume, que falou sobre as suas caraterísticas e os critérios de seleção das biografias apresentadas. Também presentes os coordenadores de volume António Manuel S. P. Silva, José Manuel Tedim, Nuno Resende e Teresa Soeiro, e os autores deste volume, António Conde. António Lima, Eva Baptista, José Augusto Sottomayor-Pizarro, Laura Sousa, Licínio Santos, Maria de Fátima Teixeira, Paula Leite Santos, Paulo Costa, Susana Guimarães, Susana Moncóvio e Virgília Braga da Cruz, o quem o presidente entregou um exemplar e agradeceu a colaboração neste projeto. Para além desta cuidada edição está prevista uma outra destinada ao mercado livreiro.

Tongobriga
           
Nesse mesmo dia feriado foi lançado na Casa das Artes no Porto, ao mesmo tempo que um vídeo-filme, o livro “guia arqueológico visual” intitulado Tongobriga, o espírito do lugar, da autoria de António Manuel de Carvalho Lima e Joan Menchon i Bes e editado pela Direção Regional de Cultura do Norte e pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses. Destinado a ser o companheiro confidente de uma demorada visita às ruínas romanas do Freixo, apresenta este povoado, não apenas de forma descritiva mas também fotográfica e reconstrutiva, através da sobreposição de transparências impressas a cores, dando uma panorâmica desde as suas origens, através da descrição da vida dos seus habitantes, dos seus principais edifícios e das transformações ocorridas ao longo dos últimos dois mil anos, não apenas numa perspetiva local, mas também regional, peninsular e europeia.


Lamego

Com o título «Um Rico Pano. Antologia de Verso, Prosa e Imagem de Lamego», Nuno Resende apresenta-nos uma viagem à antiga cidade da Beira Douro, desde o século XVI até ao século XX, através do testemunhos de autores do passado e dos nossos dias, de tal modo que o teve para tal de obter os direitos sobre textos cujos autores ainda estão vivos, ou junto dos herdeiros daqueles que, tendo já falecido, os seus escritos estão protegidos por lei, coisa rara entre nós, pois a roubalheira intelectual é tida como “normal”. Dessa obrigação nos dá conta e tal escreveu a páginas 53 para quem quiser aprender como se faz. Na introdução apresenta fichas biográficas e bibliográficas, ativa e passiva, de todos os autores chamados à tessitura deste pano, a que se seguem as descrições e recordações sobre esta terra antiga, nobre, hoje farta de vinhas e outrora de cereais, presuntos e castanha, hospitaleira, tribal, joia de granito, ouros e bordaduras de finezas sem igual. Uma seleção de raras imagens, fotografias, postais, estampas, rematam esta preciosa edição destinada a demorados passeios nas suas páginas.

Gaia 2013 – 2018

No passado dia 18 de Outubro foi lançado no Auditório Municipal de Gaia o livro Gaia: Desenvolvimento Sustentável. Cidade Inteligente 2013 – 2018, editado pela Câmara Municipal, e que disponibiliza em forma de livro, numa versão mais compacta e atualizada numa perspetiva de balanço e prospetiva, o Relatório das Atividades e das Contas do ciclo iniciado em 2013, ilustrado com gráficos e mapas demonstrativos do exercício e dos resultados alcançados. Apresentado por Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da edilidade, dele consta o seguinte: «9.32. Em parceria com a Confraria Queirosiana e inúmeros investigadores de renome, a câmara avançou para a criação do roteiro do Património Cultural de Vila Nova de Gaia (PACUG), uma obra em 10 volumes que tenciona marcar a identidade histórica de Gaia» (p. 72/73). Esta apresentação foi complementada com um concerto de Jorge Palma.

Dicionário de Estudos Narrativos


No próximo dia 13 de novembro decorrerá na Universidade Estadual do Rio de Janeiro a apresentação e lançamento do Dicionário de Estudos Narrativos da autoria de Carlos Reis, professor da Universidade de Coimbra, recentemente editado pela editora Almedina, com a presença do autor que será apresentado por Roberto Acizelo, docente daquela universidade.
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Eça & Outras, III.ª série, n.º 122, quinta-feira, 25 de outubro de 2018; propriedade dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te. n.º 506285685; NIB: 0018000055365059001540; IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-164 A); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral.


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