Não somos as nossas doenças
Recentemente o meu amigo Jaime
Milheiro, ilustre médico psiquiatra e psicanalista pensador sobre as orfandades
humanas, publicou um artigo na Revista da Ordem dos Médicos intitulado «Não
precisamos de doença para morrer» onde, com a sua habitual clareza e
sagacidade, enumera as três razões para cairmos na situação clínica e social de
se “estar doente”: «Agressões externas…; Agressões internas…; Doenças
propriamente ditas…». Vale a pena ler e refletir sobre este texto e os que se
lhe seguirão. Acontece que quando me chegou às mãos tinha eu alinhavado este
outro devido ao facto de recentemente ter sido dado como curado de uma doença.
Não sendo eu médico, as minhas reflexões partem de um ponto de vista mais antropológico
e da história social, mas confirmam completamente aquela sua asserção: doença e
morte não são necessariamente sinónimas, bastando para tal lembrar a quantidade
de pessoas saudáveis que morrem nas guerras ou nos desastres rodoviários. Creio
que adoecemos porque: 1 – herdamos dos nossos antepassados aleijões genéticos
para tal; 2 – ao longo da vida praticamos ou deparámo-nos com insuficiências e
excessos (alimentares, comportamentais, conceptuais) que nos afastam dum
inexistente equilíbrio biológico, fundamental para a sobrevivência; 3 –
sofremos agressões físicas e culturais do meio em que vivemos, desde o clima,
poluições várias, inadequado manuseio de máquinas e produtos artificiais, lutas
com outros humanos, animais ou forças da natureza, exercício de práticas
sociais violentas ou mutiladoras do físico ou da mente, e consequências do
excesso de ocupação da paisagem pela civilização (os acidentes automóveis, por
exemplo). Tendo cada um de nós à nascença uma muito pré-determinada esperança
finita de vida, tudo aquilo que é doença (perda de autonomia do corpo ou da
mente), pode afastar-nos da condição de cidadãos “normais” vivendo
sossegadamente num determinado espaço e tempo, transformando-nos em doentes,
seres dependentes do sistema de assistência controlado pelas indústrias,
comércios e serviços farmacêuticos e de cuidados médicos, e também do Serviço
Nacional de Saúde, cada um certamente com objetivos diferentes, mas
convergentes na prática.
Ora a vida de um cidadão não pode
nem deve reduzir-se às suas inevitáveis doenças, sob risco da sua existência
não servir para grande coisa, nem para si próprio nem para os outros. Se quanto
às heranças genéticas pouco podemos fazer, a não ser ter esperança na evolução
das ciências médicas, mas controlando as suas inevitáveis perversidades, no que
diz respeito às nossas enfermidades provocadas pelas insuficiências e pelos
excessos, convém não esquecer que muitas delas são insidiosamente provocadas
pela sociedade em que vivemos, mesmo pelas práticas culturais dos nossos grupos
de conforto (família, “tribo”, clubes vários), ou por nós próprios, muitas
vezes tendo consciência de tal, outras vezes nem por isso. Nem valerá a pena
lembrarmos as doenças provocadas pelo tabagismo, alcoolismo, consumo exagerado
de carne, fast food, bebidas açucaradas, cosméticos e produtos químicos, drogas
legais e ilegais ou práticas sociais alucinatórias. Tentemos evitá-las (o que
não é fácil) e, quando se revelam, descartá-las o mais rapidamente possível, o
que implica, quantas vezes, o “mudar de vida” e de grupo social. O
transformarmo-nos em consumidores compulsivos de cuidados médicos
desnecessários é o mesmo que passarmos a ser uma espécie de drogados que, se
bem que legais, têm os mesmos problemas de qualquer outro toxicodependente: não
conseguiremos dispensar a “dose” nem as salas de “chuto” (clínicas, hospitais,
centros de saúde…) para manter a vida no padrão que a sociedade nos impõe.
Quanto às doenças que aparecem ou persistem após os traumatismos provocados por
acidentes, tentemos não ser atropelados para os evitar. Mas ele há azares na
vida.
Eça de Queirós sempre se queixou
de problemas intestinais. Morreu doente relativamente novo, aos cinquenta e
cinco anos, tendo buscado na ciência médica até ao fim uma panaceia para os
seus males. Mas ele e a sua doença não coabitavam: «O primeiro dever do homem é
viver. E para isso é necessário ser são, e ser forte. Toda a educação sensata
consiste nisto: criar a saúde, a força e os seus hábitos, desenvolver
exclusivamente o animal, armá-lo duma grande superioridade física. Tal qual
como se não tivesse alma. A alma vem depois... A alma é outro luxo. É um luxo
de gente grande...», escreveu em Os Maias. Tinha bem a noção de que “uma fraca
alma faz fraco o forte corpo”. Por isso também escreveu: «adoro a Vida - de que
são igualmente expressões uma rosa e uma chaga, uma constelação e (com horror o
confesso) o conselheiro Acácio. Adoro a Vida e portanto tudo adoro - porque
tudo é viver, mesmo morrer. Um cadáver rígido no seu esquife vive tanto como
urna águia batendo furiosamente o voo. E a minha religião está toda no credo de
Atanásio, com uma pequena variante: - Creio na Vida todo-poderosa, criadora do
Céu e da Terra... » (A Correspondência de Fradique Mendes), mesmo sabendo que a
vida é curta e que também a ele se aplicou «o conhecido verso de Malherbe sobre
a rápida vida das rosas - que viveu o que vive um foguete, o espaço dum estalo
e dum clarão» (O Conde de Abranhos).
Resta-me dizer-vos que, cá por
mim, não tenciono aceitar as minhas doenças como condicionantes obsessivas da
minha existência a prazo. Faço o possível por colocá-las no conveniente
estendal da existência, lavando-as, secando-as e passando-as a ferro conforme
as necessidades de continuarem a ser compatíveis com tudo o resto que me possa
fazer feliz. Tento que para mim os serviços de saúde sejam uma boa lavandaria
das mazelas do corpo, mas não os quero transformar nos meus templos de Orfeu.
J. A. Gonçalves Guimarães
mesário-mor da Confraria
Queirosiana
Eventos a decorrer ou a acontecer
Curso sobre Património Musical
No próximo sábado, dia 27 de
outubro, terá lugar no Solar Condes de Resende pelas 15 horas a abertura do
novo curso livre para o ano letivo 2018/2019, sobre “Música & Músicos.
Aspetos do Património Musical Português”. Como habitualmente, no início da
sessão serão chamados os professores e alunos do curso anterior sobre o
Património Cultural de Gaia para a entrega dos certificados de frequência e dos
CD com a documentação do mesmo. A sessão será presidida pelo Prof. Doutor
Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gala,
que após este ato, como sociólogo e professor, dará a aula de abertura do curso
subordinada ao tema “Sociologia da Música”. Estarão igualmente presentes o
Prof. Doutor José Manuel Tedim, presidente da ASCR-CQ e diretor da Academia Eça
de Queirós e J. A. Gonçalves Guimarães diretor do Solar e coordenador dos
cursos. Esta sessão é de entrada livre; a frequência das restantes sessões do
novo curso implica inscrição prévia.
O Trabalho do Historiador
Nesta semana de 22 a 26 de
outubro a Editorial Caminho está a promover na Livraria Buchholz em Lisboa uma
homenagem a António Borges Coelho nos seus 90 anos, através de um ciclo de
palestras intitulado «O Trabalho do Historiador». São conferencistas: Cláudio
Torres, diretor do Campo Arqueológico de Mértola; Silvestre Lacerda, diretor da
Torre do Tombo; Vítor Serrão, diretor do Instituto de História da Arte da
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Manuel Loff, da Faculdade de
Letras da Universidade do Porto e Hermenegildo Fernandes, diretor do Centro de
História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A entrada é livre.
150 anos do Torne
Prolongando no tempo as comemorações
dos 150 anos da Igreja e Escola do Torne, Vila Nova de Gaia, decorre hoje, dia 25
de outubro pelas 21,30 horas no Solar Condes de Resende uma palestra sobre o
tema “Os 150 anos do Torne: uma evocação histórica”, pelo historiador António
Manuel S. P. Silva.
O encerramento oficial desta
evocação decorreu no passado dia 20 de outubro e constou de um momento
devocional na Igreja de S. João Evangelista, seguido do descerramento de uma
lápide na fachada do edifício da primitiva capela-escola fundada pelo
industrial Diogo Cassels em 1868, a que se seguiu um almoço de confraternização
entre antigos e atuais dirigentes e membros desta comunidade da Igreja Lusitana
e dos seus organismos sociais de educação e assistência, tendo estado presentes
autoridades civis (Câmara Municipal) e religiosas (Diocese do Porto, igrejas
paroquiais de Santa Marinha, Mafamude e capelania da Serra do Pilar da Igrejas
Católica, paróquias do Prado e do Candal da Igreja Lusitana e Igreja Metodista
do Porto), bem assim como outras instituições, e também cidadãos sem filiação
religiosa que frequentaram as suas escolas e onde, no espírito do fundador,
nunca foi feita qualquer descriminação religiosa ou social.
Seguiu-se uma sessão de
encerramento no auditório do Arquivo Municipal Sophia de Mello Breyner, onde
foi apresentada por D. Fernando da Luz Soares, bispo emérito daquela igreja, a
reedição do livro A Reforma em Portugal, da autoria de Diogo Cassels, pela
primeira vez publicado em 1908, complementada com uma visita à exposição “Torne
um lugar na história” ali patente, guiada pelo seu curador, o acima referido,
historiador António Manuel S. P. Silva, que é também o autor do respetivo
catálogo-guia, um muito bem ilustrado e documentado volume de 90 páginas que
aborda todos os aspetos desta instituição ao longo deste século e meio.
Entretanto o antigo aluno da
instituição, Doutor Joaquim Armindo Pinto de Almeida, diácono da Igreja
Católica, ofereceu à associação dos Amigos do Solar Condes de Resende -
Confraria Queirosiana o seu arquivo pessoal com documentos do auto-organizado
grupo dos Jovens do Torne, que na segunda metade dos anos sessenta e na
primeira dos anos setenta reunia no já demolido Salão Paroquial, para debater
as grandes questões da época, tais como o movimento Maio 68, a Guerra Colonial,
Guerra do Vietnam, movimento ecuménico; democratização da sociedade; acesso ao
ensino, libertação da mulher e outros, organizando aí programas culturais e de
intervenção cívica.
Salon d’ Automne Queirosiano 2018
No próximo dia 10 de novembro,
logo após a aula do curso livre “Música & Músicos: aspetos do Património
Musical Português” que decorrerá no Solar Condes de Resende, lecionada pela
Prof.ª Doutora Elisa Lessa da Universidade do Minho sobre “Os órgãos ibéricos:
instrumentos, textos e contextos no noroeste português”, pelas 17,30 abrirá ao
público a 13.ª edição do Salon d’ Automne Queirosiano 2018, que apresentará
trabalhos artísticos dos sócios dos Amigos do Solar Condes de Resende –
Confraria Queirosiana, constituídos por pinturas, desenhos, cerâmicas e
esculturas de amadores e profissionais, nomeadamente os trabalhos dos alunos do
curso de Pintura que ali funciona dirigido pela Professora Pintora Paula Alves.
A exposição estará patente ao público até ao final do ano.
Feira de S. Martinho
No dia 11 de novembro, também no
Solar Condes de Resende será celebrada a tradicional festividade outonal da
Feira de S. Martinho. Para além dos vendedores de diversos produtos
tradicionais e artesanato, nomeadamente da região duriense (Pereiros, S. João
da Pesqueira), atuará o grupo cantante Eça Bem Dito com canções tradicionais
italianas do século XIX e outras canções populares portuguesas.
III Encontro do Grupo Eça
Nos dias 26 e 27 de novembro
decorrerá na Fundação Eça de Queiroz em Baião o IIIº Encontro do Grupo Eça,
organizado por este grupo representado pelo Professor Doutor Carlos Reis, da
Universidade de Coimbra, e pela instituição anfitriã, e ainda pelas
universidades de São Paulo e Federal do Ceará e o Centro de Literatura
Portuguesa da Universidade de Coimbra, subordinado ao tema «O Mandarim, A
Relíquia e as suas fricções». Será conferencista, entre outros, Isabel Pires de
Lima, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que falará sobre «”Tudo
o que tenho no saco…” – Eça e Os Maias», o título da exposição a inaugurar no
dia 29 de novembro na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, constituída por
sete núcleos temáticos. Destinada ao universo do público queirosiano, a
exposição terá nos estudantes do ensino secundário um dos seus público-alvo,
que aí poderão confrontar este «romance charneira» do escritor com a sua
biografia, iconografia e geografias física e ficcional. Privilegiando as
imagens da vastíssima iconografia eciana, quer da contemporânea do escritor
quer da posterior, incluindo o cinema, serão igualmente apresentados alguns
documentos originais relevantes tratados de maneira a proporcionarem um frutuoso
diálogo com os visitantes.
Eventos passados
Convenção Brasil-Portugal
No passado dia 15 de outubro
decorreu no auditório da Associação Empresarial Portuense a Convenção
Brasil-Portugal “Acelerando Oportunidades de Negócios”, organizada pelo Group
Your Job, Our Work, pelo Grupo Gestão RH e apoiada por várias empresas, entre elas
a Urbiface, de que é gestor o Dr. António Pinto Bernardo.
Federação das Confrarias Gastronómicas
No dia 12 de outubro decorreu na
sede da Confraria Nabos e Companhia em Carapelhos, Mira, uma assembleia geral
destas associações filiadas na Federação Portuguesa das Confrarias
Gastronómicas com um único ponto na ordem de trabalhos: decidir sobre a
possibilidade de os atuais corpos gerentes poderem recandidatar-se a um
terceiro mandato nas próximas eleições. Tendo muitas delas estado presentes, a
proposta dos atuais órgãos sociais foi aprovada por larga maioria, tendo havido
apenas um voto em branco. De seguida, na simpática sede da confraria anfitriã,
decorreu um jantar onde foram apresentados os saborosos produtos locais, de
entre os quais polvo ensalsado, peixinho da praia frito, sopa de nabiças,
sardinha na telha e rojões com grelos, tudo de excelente qualidade e
primorosamente confecionado pelos confrades locais. A Confraria Queirosiana
esteve representada por Susana Móncóvio e J. A. Gonçalves Guimarães.
Visita guiada
No dia 6 de outubro, para os
sócios da Associação Cultural Amigos de Gaia, o historiador da Arte e
presidente da direção dos ASCR – Confraria Queirosiana, Prof. Doutor José
Manuel Tedim, conduziu uma visita guiada à igreja de Vilar do Paraíso, cuja
capela-mor, de notável interesse artístico, era a capela particular do solar
dos Camelos, aí se encontrando o panteão dos membros desta família gaiense que
se ligou, por casamento, a D. João de Castro, vice-rei da Índia e a Tomé da
Costa, morgado da Casa de Canelas, depois Solar Condes de Resende.
Livros
Lançamento do 1.º volume do PACUG
No passado dia 5 de outubro, no
salão nobre dos Paços do Concelho de Vila Nova de Gaia, decorreu a sessão de
lançamento do 1.º volume do Património Cultural de Gaia, intitulado Património
Humano. Personalidades Gaienses, projeto patrocinado pela Câmara Municipal e em
execução pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana.
A mesa foi presidida pelo presidente da edilidade, Prof. Doutor Eduardo Vítor
Rodrigues, que na ocasião falou sobre as grandes metas orçamentais para o
desenvolvimento do concelho e em particular dos projetos culturais. Estava
ladeado pelo coordenador-geral do projeto, J. A. Gonçalves Guimarães, que
dissertou em volta do conceito de Património e das ambições deste projeto, e
pelo Professor Doutor Gonçalo Vasconcelos e Sousa, coordenador do volume, que
falou sobre as suas caraterísticas e os critérios de seleção das biografias
apresentadas. Também presentes os coordenadores de volume António Manuel S. P.
Silva, José Manuel Tedim, Nuno Resende e Teresa Soeiro, e os autores deste
volume, António Conde. António Lima, Eva Baptista, José Augusto Sottomayor-Pizarro,
Laura Sousa, Licínio Santos, Maria de Fátima Teixeira, Paula Leite Santos,
Paulo Costa, Susana Guimarães, Susana Moncóvio e Virgília Braga da Cruz, o quem
o presidente entregou um exemplar e agradeceu a colaboração neste projeto. Para
além desta cuidada edição está prevista uma outra destinada ao mercado
livreiro.
Tongobriga
Nesse
mesmo dia feriado foi lançado na Casa das Artes no Porto, ao mesmo tempo que um
vídeo-filme, o livro “guia arqueológico visual” intitulado Tongobriga, o
espírito do lugar, da autoria de António Manuel de Carvalho Lima e Joan Menchon
i Bes e editado pela Direção Regional de Cultura do Norte e pela Câmara
Municipal de Marco de Canaveses. Destinado a ser o companheiro confidente de
uma demorada visita às ruínas romanas do Freixo, apresenta este povoado, não
apenas de forma descritiva mas também fotográfica e reconstrutiva, através da
sobreposição de transparências impressas a cores, dando uma panorâmica desde as
suas origens, através da descrição da vida dos seus habitantes, dos seus
principais edifícios e das transformações ocorridas ao longo dos últimos dois
mil anos, não apenas numa perspetiva local, mas também regional, peninsular e
europeia.
Lamego
Com o título «Um Rico Pano.
Antologia de Verso, Prosa e Imagem de Lamego», Nuno Resende apresenta-nos uma
viagem à antiga cidade da Beira Douro, desde o século XVI até ao século XX,
através do testemunhos de autores do passado e dos nossos dias, de tal modo que
o teve para tal de obter os direitos sobre textos cujos autores ainda estão
vivos, ou junto dos herdeiros daqueles que, tendo já falecido, os seus escritos
estão protegidos por lei, coisa rara entre nós, pois a roubalheira intelectual
é tida como “normal”. Dessa obrigação nos dá conta e tal escreveu a páginas 53
para quem quiser aprender como se faz. Na introdução apresenta fichas
biográficas e bibliográficas, ativa e passiva, de todos os autores chamados à
tessitura deste pano, a que se seguem as descrições e recordações sobre esta
terra antiga, nobre, hoje farta de vinhas e outrora de cereais, presuntos e
castanha, hospitaleira, tribal, joia de granito, ouros e bordaduras de finezas
sem igual. Uma seleção de raras imagens, fotografias, postais, estampas, rematam
esta preciosa edição destinada a demorados passeios nas suas páginas.
Gaia 2013 – 2018
No passado dia 18 de Outubro foi
lançado no Auditório Municipal de Gaia o livro Gaia: Desenvolvimento
Sustentável. Cidade Inteligente 2013 – 2018, editado pela Câmara Municipal, e
que disponibiliza em forma de livro, numa versão mais compacta e atualizada
numa perspetiva de balanço e prospetiva, o Relatório das Atividades e das
Contas do ciclo iniciado em 2013, ilustrado com gráficos e mapas demonstrativos
do exercício e dos resultados alcançados. Apresentado por Eduardo Vítor
Rodrigues, presidente da edilidade, dele consta o seguinte: «9.32. Em parceria
com a Confraria Queirosiana e inúmeros investigadores de renome, a câmara
avançou para a criação do roteiro do Património Cultural de Vila Nova de Gaia
(PACUG), uma obra em 10 volumes que tenciona marcar a identidade histórica de
Gaia» (p. 72/73). Esta apresentação foi complementada com um concerto de Jorge
Palma.
Dicionário de Estudos Narrativos
No próximo dia 13 de novembro
decorrerá na Universidade Estadual do Rio de Janeiro a apresentação e
lançamento do Dicionário de Estudos Narrativos da autoria de Carlos Reis,
professor da Universidade de Coimbra, recentemente editado pela editora
Almedina, com a presença do autor que será apresentado por Roberto Acizelo,
docente daquela universidade.
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Eça & Outras, III.ª série,
n.º 122, quinta-feira, 25 de outubro de 2018; propriedade dos Amigos do Solar
Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te. n.º 506285685; NIB:
0018000055365059001540; IBAN: PT50001800005536505900154; email:
queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com;
vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães
(TE-164 A); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral.
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