domingo, 25 de março de 2018

Eça & Outras



A. da Silva Fernandes
No 80º aniversário de A. da Silva Fernandes
A Associação dos Amigos de Pereiros
e a Confraria Queirosiana

Existem por esse Portugal fora associações de cidadãos com os mais diversos fins, a maior parte das quais vivendo de uma impagável generosidade dos seus corpos gerentes, no que diz respeito a tempo despendido, dedicação, capacidade de relacionamento, disposição para gastarem dinheiro do próprio bolso para resolver situações que qualquer contabilista não entende ou não abona, e se muitas delas têm propósitos tolos ou de «gato (ou rato) escondido com o rabo de fora», ou servem simplesmente para qualquer pequena promoção pessoal ou de grupo fechado, outras há que têm objetivos úteis, sensatos, simpáticos, exequíveis, que deixam marcas positivas no terreno e na vida das pessoas que elas servem ou que com elas contatam. Tal é o caso da Associação dos Amigos de Pereiros, que, muito para além dos generosos propósitos estatutários, tem como finalidade maior o impedir que a aldeia e freguesia do concelho de S. João da Pesqueira que lhe deu o nome, morra, isto é, deixe de ter habitantes, ou que os que resistem deixem de ter as referências de uma comunidade centenária onde nasceram pessoas que se distinguiram em outras paragens, ou simplesmente ali viveram um dia-a-dia sossegado, criando uma paisagem que chegou aos dias de hoje como o produto dos saberes de muitas gerações.
Por um conjunto de circunstâncias convergentes, tendo o Gabinete de História, Arqueologia e Património da associação Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana concluído os trabalhos de intervenção arqueológica e patrimonial na Quinta da Ervamoira, no Vale do Côa em 2004, logo no ano seguinte, com o apoio daquela associação e o patrocínio da Câmara Municipal pesqueirense, iniciou o levantamento do património local, com especial incidência nos Pereiros, onde a equipa passou a ficar alojada durante os trabalhos no emblemático santuário de S. Salvador do Mundo e no Vale de Galegos, Trevões. Outras ações complementares incidiram na valorização e divulgação das grandes figuras internacionais ligadas à região, como o Marquês de Soveral e o Barão de Forrester, o inventário e estudo do património religioso, e a sua rentabilização cultural e turística através de programas que então se adivinhavam com futuro, mas que têm teimado em chegar, com a agravante de que Pereiros não pende para o vale do Douro, mas sim para o planalto beirão, para o rio Torto, ali à margem da estrada 222, que começa na avenida da República em Vila Nova de Gaia e vai até à fronteira com a Espanha. Por esse motivo, se no roteiro turístico do Douro outros podem teimar, nesta aldeia só lhe resta a sua associação.
Ainda sem sequer existir um protocolo entre a Associação dos Amigos de Pereiros e a Confraria Queirosiana, que mais tarde viria a ser celebrado, logo a partir de 2005 a colaboração entre as duas instituições traduziu-se na organização de visitas à região e às suas instituições mais representativas, entremeada de palestras, conferências e participação em congressos de arqueologia, património, gastronomia, enologia e turismo, escavações arqueológicas e publicação de livros e artigos, bem assim como o apoio e colaboração a várias edições daquela associação que também se assumiu como entidade editora local e regional.
Eça da Queirós talvez tenha algum dia estado na Pesqueira, na Quinta de Cidrô, do seu amigo Luís Soveral, o futuro marquês desse título, mais tarde seu superior hierárquico como embaixador em Londres e ministro dos Negócios Estrangeiros. Jaime Batalha Reis esteve aí e de tal deixou registo escrito. Já são três “Vencidos da Vida”. Mas, pelo menos é certo que Eça passou na estação ferroviária da Ferradosa a caminho de Salamanca ou de regresso pela linha do Douro, como descreveu em A Cidade e as Serras: «Rolávamos na vertente de uma serra, sobre penhascos que desabam até largos socalcos cultivados de vinhedo. Em baixo, numa esplanada, branquejava uma casa nobre, de opulento repouso, com a capelinha muito caiada entre um laranjal maduro. Pelo rio, onde a água turva e tarda nem se quebrava contra as rochas, descia com a vela cheia, um barco lento carregado de pipas». Esta descrição assenta como uma luva à paisagem pesqueirense, de onde bebeu vinho precioso daquela quinta do seu confrade ali nascido. Por isso também a Pesqueira é terra do universo queirosiano e se não fora por outros motivos, estes chegavam para aquelas relações institucionais. Procuramos relembrá-los e revisitá-los com diversos grupos de estudiosos do Douro, e convidando todos os anos a estar presente no Solar Condes de Resende na Feira de S. Martinho a vender os mimos da produção local, a D. Lídia do restaurante Ernestus, o único existente na aldeia e onde não se pode ir com pressas apreciar o seu inigualável fumeiro.
Pela “equipa dos Pereiros” da Confraria Queirosiana passaram, entre outros, como arqueólogo e professor de Património o autor destas linhas, e ainda Paulo Talhadas dos Santos, professor de Biologia; Maria dos Anjos Ribeiro, professora de Geologia; Nuno Resende, professor de História da Arte; Paulo Alves, botânico; Eva Baptista e Maria de Fátima Teixeira, patrimoniólogas e Joana Leite, arqueóloga. Os resultados dos seus trabalhos estão disponíveis para serem consultados e continuados em variadíssimas publicações académicas e de divulgação. E em toda esta ação será sempre de recordar o carinho e a prestabilidade da população local e o apoio entusiasta do Eng.º António José Lima Costa, então presidente da câmara local e hoje nosso confrade de honra e atento deputado da sua região na Assembleia da República, bem assim como da saudosa professora Maria do Céu Beires, então vereadora do pelouro da Cultura.
Mas por trás de tudo isto esteve sempre a ação persistente, empenhada, preocupada, ilimitada, criativa, de enorme amor pelo seu município de S. João da Pesqueira e pelos Pereiros, a aldeia natal de seus antepassados, do presidente da Associação, o Dr. Alberto Júlio da Silva Fernandes, que a Confraria Queirosiana igualmente tem como confrade de honra e que saúda na ocasião dos seus oitenta anos atívos e profícuos.

J. A. Gonçalves Guimarães
Mesário-mor da Confraria Queirosiana

Eça como segundo nome próprio
         O nome Eça foi recentemente admitido pelo Instituto dos Registos e Notariado como segundo vocábulo de nome próprio num caso apresentado pelos pais para registo de uma criança do sexo masculino. Para tal terá contribuído um parecer emitido pela Confraria Queirosiana.
 
Mestre Olga Cavaleiro
Mestrado em Alimentação

         No passado dia 26 de janeiro na sala Silva Dias da Universidade de Coimbra, a presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, Dr.ª Olga Alexandre Gonçalves Cavaleiro, apresentou-se à prova de discussão da dissertação para obtenção do grau de Mestre intitulada «Portugal Gastronómico. A cozinha Portuguesa e as Cozinhas Regionais» elaborada no âmbito do Mestrado em Alimentação, na especialidade de Fontes, Cultura e Sociedade, orientada pelo Prof. Doutor Norberto Nuno Pinto dos Santos, que foi vogal do júri, bem assim como a Prof.ª Doutora Claudete Carla Oliveira Moreira, tendo sido presidente do júri a Professora Doutora Maria José de Azevedo Santos, todos da Faculdade de Letras daquela universidade. A candidata foi aprovada com dezanove valores. A Mesa da Confraria Queirosiana felicita a nova Mestre pelo brilhantismo das suas provas e pela pertinência do tema dos seus estudos em História e Tecnologia da Gastronomia Portuguesa.

Livros e revistas


As Artes entre as Letras
         O número 213 deste jornal datado de 28 de fevereiro passado, apresenta colaboração vária de confrades queirosianos. Além do editorial “Entre Sentidos” da diretora Nassalete Miranda (pág. 2), Guilherme d’ Oliveira Martins escreveu sobre “Levi Guerra – Humanista dos dias de hoje “ (p. 3), a que se segue a entrevista de J. A. Gonçalves Guimarães a “J. Rentes de Carvalho entre Gaia, Amsterdam e Estevais do Mogadouro (p. 4 a 6), com chamada e fotografia à primeira página. Na 18 a habitual página Eça & Outras, da Confraria Queirosiana, desta vez com “O haxixe na vida de Eça e de outras pessoas”, de J. A. Gonçalves Guimarães, o tal que não sabe escrever por medida e, por isso, por gentileza do jornal, a “página” ocupa também a 19, ainda com noticia das comemorações do Foral de Gaia de 1518 e do curso de Genealogia e História da Família que decorreu no Solar Condes de Resende nos passados dias 16 e 17 de março. Um número verdadeiramente queirosiano.

Palestras, cursos, congressos e outros eventos

Inovação Pedagógica
         No passado dia 23 de fevereiro na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, no 2.º Encontro INOVAR – “Roteiros da inovação pedagógica: escolas e experiências de referência em Portugal no século XX”, entre outros oradores falaram Eva Baptista sobre “O papel educativo da Associação de Creches de Santa Marinha, Vila Nova de Gaia” e José António Afonso sobre “A presença do protestantismo em Vila Nova de Gaia: das Escolas ao Associativismo (1868-2015).

Fórum de Avintes
         Decorreu nos passados dias 23 e 24 o 28.º Fórum de Avintes na sede da Junta desta freguesia gaiense. Entre os vários palestrantes falaram Abel Barros sobre «Desporto e as suas origens: o Parque Joaquim Lopes na Gandra» e J. A. Gonçalves Guimarães sobre «Moradores de Avintes no século XVI: a propósito do Foral de Gaia de 1518».

Palestras escolares
No passado dia 26 de fevereiro no Colégio da Bonança, Vila Nova de Gaia, integrado no programa FantasLíngua XI, J. A. Gonçalves Guimarães falou sobre «A linguagem do Foral de Gaia de 1518» e no dia seguinte, para os alunos dos cursos profissionais de Turismo e Hotelaria do Agrupamento de Escolas de Canelas, sobre «Feiras Medievais: origens, finalidades e evolução».

A Quinta da Boeira em Manchester
        
J. A. Gonçalves Guimarães confrade da FCBP
Nos dias 1 a 3 de março passados a Quinta Boeira, Arte e Cultura, Vila Nova de Gaia, promoveu mais uma sessão de divulgação de produtos portugueses de referência, desta vez em Manchester. Da comitiva, para além dos administradores e pessoal daquela empresa gaiense, liderados por Albino Jorge, faziam parte diversas confrarias enófilas, como a do Vinho do Porto, do Verde, do Carcavelos, do Ribatejo, e outras, o artesão Albino Costa, a TVI, vários jornais e revistas portugueses, e a Confraria Queirosiana representada pelo seu mesário-mor. Esta embaixada de cultura, sabores e tradições ficou alojada no famoso Midland Hotel, fundado em 1903 no centro da cidade, e desde logo ligado á criação da Rolls-Roice e onde se alojaram ao longo dos tempos diversas personalidades das Artes, como The Beatles. Com a presença de uma dezena de exemplares da coleção de modelos de naus e galeões da autoria daquele artesão, num salão deste hotel decorreu a sessão de abertura desta ação, tendo começado por uma breve introdução histórica pelo mesário-mor da Confraria Queirosiana, a que se seguiu uma prova comentada de 200 anos de vinho do Porto comentada pela enóloga Dr.ª Helena Teixeira, e depois a entronização pela Federação Portuguesa das Confrarias Báquicas de Portugal, como seus membros honorários, de José Leite, CEO da Marca Transitários; César Pereira CEO da Gama Consumer; Vanessa Bond, representante da Quinta da Boeira em Inglaterra; J. A. Gonçalves Guimarães, historiador; Luís Segadães, presidente das 7 Maravilhas de Portugal; Chris Rostron, presidente da Associação Consular em Manchester e Jorge Cruz, cônsul geral de Portugal nesta cidade. De tarde esteve patente no mesmo salão, quer ao público quer a lojas gourmet, importadores e restaurantes, uma exposição e prova de vinhos e queijos portugueses de várias regiões.
         O mesário-mor da Confraria Queirosiana teve ainda oportunidade de visitar a magnificente Biblioteca Central, um edifício inspirado no Panteão de Roma da autoria do arquiteto Vincent Harris (1876-1971), mesmo em frente do Midland Hotel, com um funcionamento completamente atraente para os dias de hoje, e o Museu da Universidade de Manchester que exibe uma coleção universalista do século XIX (como a Coleção Marciano Azuaga), exposta de forma atraente, didática e atualizada para os dias de hoje.

Sociedade de Geografia de Lisboa
         O egiptólogo Luís Manuel de Araújo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e vice-presidente da direção da ASCR-CQ, no passado dia 7 de março proferiu no Auditório Adriano Moreira da SGL uma conferência sobre “Oriente Antigo no Ocidente – do Nilo ao Tejo”, integrada num ciclo sobre Oriente Antigo no Ocidente, organizada pela Secção de Arqueologia daquela centenária instituição.

Retificações
No texto da página Eça & Outras anterior (25 de fevereiro), intitulado “E Sexe des Anjes”, onde se lê: «…e só um pagão como o escultor José Rodrigues se lembraria de tal para modelar uma delas e pespegá-la na margem do rio Douro», deveria ler-se:  «…e só um pagão como o escultor José Rodrigues se lembraria de tal para modelar uma delas, depois de Irene Vilar ter criado o seu Anjo Mensageiro muito mais ortodoxo ou, pelo menos, andrógino, escultura dourada pespegada na margem do rio Douro». Agradecemos ao caro sócio António Emílio Rocha os dados para a retificação.
            Por nos ter sido pedido, informamos que esta página Eça & Outras, já vai na sua terceira série, publicada no seguinte contexto:
2001, dezembro – 1.ª circular para a criação de uma Associação de Amigos do Solar Condes de Resende;
2002.11.22 – Assembleia Geral constituinte da ASCR – Confraria Queirosiana;
2003.01.31 – escritura notarial da ASCR-CQ; n.º 1 da página Eça & Outras, uma folha A4, impressa só de um lado, enviada por e-mail.
I.ª série, n.os 1 a 9, de 31 de janeiro de 2003 a 1 de junho de 2004.
II.ª série, publicada em uma página A3 de O Primeiro de Janeiro ao dia 25 de cada mês, n.os 1 a 46, de 25 de novembro de 2004 a 25 de agosto de 2008, por acordo com a diretora Dr.ª Nassalete Miranda.
III.ª série, n.º 1, de 25 de setembro de 2008, publicada em eca-e-outrasblogspot.com, a partir do n.º 13, de 25 de setembro de 2009 também parcialmente em uma página do jornal As Artes Entre as Letras, por acordo com a diretora acima referida e até à atualidade, num total de 170 páginas publicadas nas três séries. Como entretanto ocorreram alguns lapsos na numeração, informamos que esta página é a n.º 115 desta última série.

Anexo: Bibliografia produzida na sequência da colaboração entre a Confraria Queirosiana e a Associação dos Amigos de Pereiros:

CARDOSO, António Barros (2009) - «Marquês de Soveral - Homem do Douro e do Mundo -  Son of the Douro,Man of the World», recensão crítica. In Revista da Faculdade de Letras. História, III série, vol. 10. Porto: Universidade/Faculdade de Letras/Departamento de História, p. 205-207.
FERNANDES, A. da Silva (2006) – O Rabelo. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros.
FERNANDES, A. da Silva (2013) – Registos da Aldeia: orações, rezas e benzeduras. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros.
FERNANDES, A. Silva; GUIMARÃES, J. A. Gonçalves; RESENDE, Nuno (2011) - Pereiros. S. João da Pesqueira. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, 2011, 192 p..
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2001) - «A Quinta e o Museu de Ervamoira: da Arqueologia ao Turismo Cultural no Vale do Côa». In Turismo em espaço rural. Porto: Vida Económica/ Associação Portuguesa de Management/Associação dos Amigos de Pereiros, p. 117-123.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2006a) - «Um “Vencido da Vida” - Notas biográficas sobre Luís Pinto de Soveral (marquês de Soveral, 1853-1922)». In Revista de Portugal, n.º 3, 2006, Vila Nova de Gaia: Confraria Queirosiana/Edições Gailivro, p. 22-36.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2006b) - «Produtos alimentares da Beira Douro no século XVI: persistências e abandonos gastronómicos da região». In Douro Estudos & Documentos, nº 21, 2006. Porto: GEHVID, p. 107-130.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2006c) - «A Regata de Barcos Rabelos no dia de S. João». In FERNANDES, A. da Silva (2006) – O Rabelo. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, p. 101-111.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves, coordenação, texto e fotografia (2007) - São Salvador do Mundo santuário duriense (em colaboração com Eva Baptista, Maria de Fátima Teixeira, Maria dos Anjos Ribeiro, Paulo Alves e Paulo Talhadas dos Santos). Vila Nova de Gaia: Município de São João da Pesqueira/Edições Gailivro, 144 p..
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2008a) - Marquês de Soveral, Homem do Douro e do Mundo/The Marquis de Soveral, Son of the Douro, Man of the World, versão inglesa de Karen Bennett. Vila Nova de Gaia: Município de São João da Pesqueira/Edições Gailivro, 220 p..
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2008b) - «O santuário de São Salvador do Mundo de São João da Pesqueira. Estudo e Proposta de Valorização Patrimonial: I – Arqueologia. In Actas das sessões do III Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior (2006), vol. 04. Vila Nova de Foz Côa: PAVC, p. 154-160.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2008c) - «”O sítio mais romântico e importante de todo o Rio Douro” ou S. João da Pesqueira pela mão do Barão de Forrester». In O Barão de Forrester Sessão Evocativa, Outubro de 2008. S. João da Pesqueira, Associação dos Amigos de Pereiros, p. 5-12.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2008d) - «O Barão de Forrester e a Arqueologia Duriense». In Barão de Forrester Razão e Sentimento. Uma Histórias do Douro (1831-1861). Régua: Museu do Douro, 2008, p. 134-141.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2009a) - «Para uma arqueologia da paisagem duriense – S. Salvador do Mundo e Ribeira de Galegos em S. João da Pesqueira: proposta de rentabilização para fins turísticos». In Actas das I Jornadas Internacionais sobre Enoturismo e Turismo em Espaço Rural. Porto/Maia: APHVIN/GEHVID/ISMAI, 2009, p. 111-128.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2009b) - «Baron Forrester and the Archaeology of the Douro».  In Baron Forrester, Sense and Sensibility. A Story of the Douro 1831-1861. Peso da Régua: Museu do Douro, 2009, p. 134-141.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2009c) - «D. Carlos e o Marquês de Soveral: o Soberano e o Diplomata». In XVIII Colóquio de História Militar. Política Diplomática, Militar e Social do Reinado D. Carlos no centenário da sua morte. Actas. Lisboa: Comissão Portuguesa de História Militar, 2009, p. 129-146.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2011a) - «Gastronomia no Douro. Produtos alimentares da Beira Douro no século XVI. Persistências e abandonos gastronómicos da região». In O Rabelo, S. João da Pesqueira: Douro em Mim, 2011, p. 11-27.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2011b) - «Da Geografia à Toponímia: caracterização da Paisagem de Pereiros». In FERNANDES, A. Silva; Guimarães, J. A. Gonçalves; RESENDE, Nuno (2011) - Pereiros. S. João da Pesqueira. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, 2011, p. 17-46.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2013a) - «Ermo de São Salvador do Mundo, santuário duriense». In Douro, Vinho, História & Património. Wine, History and Heritage, n.º 2, Porto, APHVIN/GEHVID, 2013, p. 155-182.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2013b) - «O Ermo de São Salvador do Mundo, santuário duriense». In O Rabelo, Outubro de 2013, p. 06-23.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves (2013c) - «Capelas, pequenos monumentos à humana orfandade», prefácio a RESENDE, Nuno - Capela de Santo António. Pereiros - S. João da Pesqueira. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, p. 5/6.
GUIMARÃES, J. A. Gonçalves; TEIXEIRA, Maria de Fátima; OLIVEIRA, Artur Jorge Fernandes (2008) - «Intervenção Arqueológica em São Salvador do Mundo, São João da Pesqueira. In Côavisão - Cultura e Ciência, nº 10, p. 175-187.
RESENDE, Nuno (2011) - «A Paróquia do Santíssimo Salvador de Pereiros». In FERNANDES, A. Silva; Guimarães, J. A. Gonçalves; RESENDE, Nuno (2011) - Pereiros. S. João da Pesqueira. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, 2011, p. 47-88.
RESENDE, Nuno (2013) - Capela de Santo António. Pereiros - S. João da Pesqueira. S. João da Pesqueira: Associação dos Amigos de Pereiros, 56 p..
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Eça & Outras, III.ª série, n.º 115 – domingo, 25 de março de 2018; propriedade dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te. n.º 506285685; NIB: 0018000055365059001540; IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J. A. Gonçalves Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral.

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