sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Eça & Outras

Os avós portugueses da Europa

            Certamente que já ouvimos falar dos “pais fundadores da Comunidade Europeia” entre os quais Jean Monnet, Robert Schuman, Alcide de Gasperi, Konrad Adenauer e Paul-Henri Spaak. Mas, como acontece com todas as ideias humanas, também a atual união europeia teve os seus bisavôs e avós. Poderíamos começar no Império Romano, centrado no Mediterrâneo. Ou em Carlos Magno. Mas tal não abrangeria a totalidade do território europeu. A uma Europa de guerras e de conflitos permanentes pretendeu, na 2.ª metade do século XVI, o rei Henrique IV de França contrapor a ideia de uma união federal dos diferentes estados e reinos europeus, mas foi assassinado. Em 1693 o quaker William Pen pretendeu relançar a ideia, mas acabou por ir fundar a colónia da Pensilvânia na América do Norte. Em 1790, Benjamin Franklin, embaixador dos Estados Unidos da América na Europa, advoga a velha ideia de Henrique IV, o que viria a inspirar Napoleão para o seu Império Francês. Regressados à Europa das Nações pelo Tratado de Berlim de 1815, anos depois, em 1849, Vítor Hugo retoma a ideia de uns futuros Estados Unidos da Europa, da qual falará ao longo da vida. Por volta do virar do século o jornalista inglês W. T. Sead faz conferências nas capitais europeias para difundir a ideia, a qual se torna mais urgente após a carnificina europeia de 1914-1918. Assim, logo em 1923, o conde Kalergi organiza um movimento pan-europeu em Viena de Áustria e em 1929 Aristides Briand, ministro dos negócios estrangeiros francês advoga a criação de uma federação de povos europeus junto da Sociedade das Nações. Curiosamente, a ideia absolutamente contrária partiu de Inglaterra: nas vésperas da 2.ª Grande Guerra, lord Halifax, ministro dos estrangeiros britânico manifestava-se abertamente contra a ideia de uma Europa federal. O atual Brexit tem também os seus antepassados.
            E em Portugal, o que se pensava sobre o assunto? Os europeístas nasceram todos anteontem? Existem pelo menos dois “avós” da Comunidade Europeia que os portugueses em geral ignoram, embora conheçam outros figurões recentes que ajudaram a conduzi-la à debilidade atual da qual oxalá se reforce, depois de assentar um certeiro pontapé no cós do fraque inglês, e de acolher pacificamente a futura adesão da Escócia, da Catalunha, do País Basco e da Suíça, depois de clarificada a posição da Europa perante países liliputianos como o Vaticano, o Mónaco, as repúblicas de Andorra e de S. Marino e o Principado do Liechtenstein, que também será pacífica.
            Um dos primeiros “avós” portugueses terá sido o padre Manuel António Gomes Himalaia, o Edison português, pioneiro entre nós da ecologia e notável inventor da himalaíte, um poderoso explosivo de cuja patente os americanos se apropriaram, e do pirelióforo, o forno solar, entre muitas outras coisas, hoje esquecidas. Nascido em 1868 em Arcos de Valdevez e falecido em 1933 em Viana do Castelo, depois de um grande périplo cosmopolita que o levou aos Estados Unidos, à França e à Argentina, e da publicação de muitos artigos e livros sobre os mais diversos assuntos, em 1911, numa conferência proferida em Lisboa na Academia das Ciências de Portugal, defendeu a criação de uma confederação europeia de estados, como forma de evitar a guerra que se aproximava.
            Um outro foi Francisco António Correia, professor da Escola Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, nascido em Moncorvo em 1877 e falecido em Lisboa em 1938. Em 1920 foi ministro dos negócios estrangeiros, em 1921 das Finanças e depois representante de Portugal na Sociedade das Nações. Publicou numerosos trabalhos e obras sobre Economia, Direito e Política, tendo sido condecorado pelos governos de diversos países e de Portugal. Foi um paladino de uma democrática Comunidade Europeia, conforme podemos ler num artigo de Adolfo Benarús intitulado “A utopia da paz. Os Estados Unidos da Europa. Uma ideia que muitos classificam de lindo sonho evanescente”, publicado na revista Arquivo Nacional de 14 de Agosto de 1940, p. 520/521.
Eça de Queirós escreveu também muitos textos sobre a situação na Europa do seu tempo, mas parece não lhe ter traçado qualquer futuro federativo. No artigo A Europa em Resumo, publicado a 18 de janeiro de 1892 no “Suplemento Litterario” da Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, explicou aos brasileiros que «A Europa é por isso, sobre o nosso globo, o mais delicioso dos teatros públicos. Dentro dos seus amplos bastidores de mar e céu, representam então dezasseis nações, algumas supremamente inteligentes. O pano nunca desce: e, em qualquer momento que chegue, o homem doutros continentes tem a certeza de se entreter magnificamente com o que no palco se está dizendo ou se está fazendo, constantemente se desenrola aí alguma cena dessas velhas e sempre refeitas tragicomédias que se chamam a Política, a Religião, o Dinheiro, a Sociedade…».
Atualmente, estando o estorvo inglês para sair da Comunidade Europeia, mas querendo deixar nela uma casa de penhores permanente, a “representação” continua tendo como atores principais a Alemanha, a França e a Inglaterra, que faz o papel de vilão, tendo como compère a Hungria. O ponto é russo e a orquestra estadunidense, que será substituída a partir de janeiro, trocando a música de jazz pelo country. 
Muitos portugueses, que sabem de cor e salteado a vida de qualquer charlatão nascido nas pátrias berças, ignoram solenemente a existência destes seus “avós da Europa” e a de outros qualificados compatriotas que não chutam bolas de futebol, com o argumento «que não se pode saber tudo». Pois não: bastava apenas saber mais um pouco daquilo que é realmente importante para o nosso futuro e um pouco menos das fúteis efemeridades. Eu, cá por mim, voto numa Europa dos cidadãos que estão agradecidos aos grandes e esforçados utópicos da civilização.

J. A Gonçalves Guimarães
Mesário-mor da Confraria Queirosiana

Confraria Queirosiana

14.º Capítulo

Manuel Carvalho apresenta o livro sobre a Primeira Grande Guerra em Moçambique

        Como habitualmente, e desde 2003, decorreu no passado dia 19 de novembro no Solar Condes de Resende o 14.º capítulo anual da Confraria Queirosiana comemorativo do aniversário de Eça de Queirós. Esta festa reúne confrades espalhados pelo país, estando também presentes outras confrarias e outras entidades ligadas à Cultura. O discurso de abertura do capítulo foi proferido pelo presidente da direção, Prof. Doutor José Manuel Tedim, que fez um balanço das atividades desenvolvidas no presente ano e as perspetivadas para 2017, seguindo-se a apresentação das entidades presentes por César Oliveira, presidente da assembleia geral da associação, Olga Cavaleiro, como presidente da direção da Federação das Confrarias da Gastronomia Portuguesa e Manuel Monteiro em representação do presidente da Câmara de Gaia. Foram lançados o n.º 13 da nova série da Revista de Portugal, fundada em 1889 por Eça de Queirós, o livro Memórias de um Expedicionário a Moçambique (1917-1919), da autoria de José Pereira do Couto Soares, prefaciado pelo jornalista Dr. Manuel Carvalho, que fez a sua apresentação, e o Livro da Confraria 2016. Foi ainda prestada homenagem ao geógrafo Dr. Américo Oliveira falecido em 2016. A cerimónia contou com a colaboração dos professores e alunos da Escola de Música de Perosinho.
Foram seguidamente insigniados, como novos confrades: António Manuel S. P. Silva; João Emílio Santos Carvalho de Almeida; José Valle de Figueiredo; Maria Mercês Duarte Ramos Ferreira e elevados ao grau de mecenas Ricardo Charters de Azevedo e Ricardo Haddad.
Seguiu-se o jantar de confraternização abrilhantado pelo grupo cantante Eça Bem Dito, danças de salão pela Academia de Dança Gente Gira e desfile de moda pela estilista Maria José Gomes, terminando com o Baile das Camélias.

Dagoberto entre nós

Dagoberto Carvalho J.or e Cristina com J. A. Gonçalves Guimarães e 
Alberto Calheiros Lobo

     Tendo vindo a Portugal em visita privada na companhia de sua esposa Cristina, deslocou-se propositadamente a Vila Nova de Gaia para um jantar de cortesia em “petit comité” o nosso caro confrade honorário e grande animador da Sociedade Eça de Queiroz do Recife, Dr. Dagoberto Carvalho J.or, médico, historiador da Arte e eciano maior com basta bibliografia e colaborador do monumental “Dicionário de Eça de Queiroz” de A. Campos Matos. O jantar, com ementa verdadeiramente queirosiana, foi servido num dos mais emblemáticos restaurantes gaienses e teve à mesa, para além dos nossos prezados visitantes, o mesário-mor J. A. Gonçalves Guimarães, Susana Moncóvio da direção e Carolina e Alberto Calheiros Lobo, nossos embaixadores itinerantes no Brasil que deram a conhecer a Confraria Queirosiana à Sociedade Eça de Queiroz do Recife. Dagoberto prometeu que no próximo ano virá ao Capítulo.

Livros & Revistas

Eça de Queiroz artista plástico

Hoje, dia 25 de novembro, dia de aniversário de Eça de Queirós, será lançado no Grémio Literário em Lisboa a obra “Eça de Queiroz em Casa – Desenhos de Textos Inéditos” organizada por Irene Fialho, investigadora do Centro de Língua Portuguesa da Universidade de Coimbra. Finalmente encontram-se assim reunidos muitos dos desenhos, caricaturas, pinturas e esculturas ou modelações feitas pelo escritor ao longo da sua vida, alguns deles acompanhados de textos alusivos às imagens, bem assim como o Caderno de D. Emília de Castro, a esposa do escritor por sua vez filha da Condessa de Resende, pintora amadora de mérito e neta do Visconde de Beire, o primeiro inspetor da Academia de Belas Artes do Porto que lhe deu bons mestres daquela instituição. Para além da curiosidade e habilidade próprias, viveu pois Eça de Queirós num ambiente onde se cultivavam e apreciavam as Artes Plásticas e até a Fotografia, de que foi apaixonado cultor. Como diriam os jovens de hoje, «Eça continua a bombar!» no 171.º aniversário.
            Entretanto o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) de Lisboa publicou recentemente o Novo Atlas da Língua Portuguesa pelo qual ficamos a saber que, entre 1979 e 2015, Eça de Queirós foi o 6º escritor mais traduzido no mundo lusófono, logo após cinco autores do século XX, aparecendo Machado de Assis
em 10.º lugar.

Primeira Grande Guerra em Moçambique

Escrito por José Pereira do Couto Soares, o livro “Memórias de um Expedicionário a Moçambique (1917-1919), é um relato da sua vivência pessoal, prefaciado por Manuel Carvalho, o autor de “A Guerra que Portugal quis esquecer - O desastre do Exército em Moçambique na Primeira Guerra Mundial”, um outro livro sobre o enquadramento histórico de «um dos maiores desastres militares de Portugal em África desde os primórdios dos Descobrimentos». Couto Soares, que perfilhava o ideal anarquista, para ganhar a vida sustentar a família teve de ser polícia. Ao seu «pungente testemunho pessoal» segue-se uma não menos interessante antologia poética, com versos de muitos poetas famosos nas primeiras décadas do século XX, mas hoje geralmente esquecidos, e um conto autobiográfico no estilo de Edgar Allan Poe. Um livro verdadeiramente interessante que esperou cem anos para ver a luz do dia e que até fala do Natal.

Livro da Confraria Queirosiana 2016
      



Em 2004 a Confraria Queirosiana, a parte mais visível dos ASCR-CQ, editou o seu primeiro “Livro da Confraria”, que rapidamente esgotou. Saiu agora uma nova edição organizada por Amélia Cabral, J. A. Gonçalves Guimarães e Susana Moncóvio, atualizada com um texto de apresentação da associação, os corpos gerentes para o quadriénio 2016-2020, os Estatutos e Regulamento Interno recentemente revistos, a lista geral de sócios, a lista de confrades, os sócios e confrades falecidos e outros aspetos da vida da agremiação, nomeadamente o trajo, o hino, as edições, as atividades e os produtos queirosianos.



Viajar com…Ramalho Ortigão

            Ontem, dia 24 de novembro, pelas 18,30 horas foi lançado no Forte de S. João da Foz no Porto o livro de José Valle de Figueiredo “ Viajar com… Ramalho Ortigão”, editado pela Direção Regional de Cultura do Norte e apresentado pelo autor, numa iniciativa da entidade editora e da União de Freguesias de Aldoar, S. João da Foz e Nevogilde.

Revista de Portugal

Dedicado aos 175 anos do nascimento de Alberto Sampaio, cujo retrato de 1884 da “Ilustração Universal” lhe faz a capa, colaborador que foi da Revista de Portugal de Eça de Queirós, onde publicou “Ontem e Hoje”, agora reeditado no n.º 13 desta nova série, que foi lançado no passado dia 19 no capítulo da Confraria Queirosiana com artigos de José António Afonso: “Património e Ação Cívica”; Susana Moncóvio. “D. Luís Manuel Benedito da Natividade de Castro Pamplona de Sousa Holstein e a escola de Canelas…”; Susana Guimarães: “Francisco da Silva, enfermeiro hípico na 1.ª Guerra Mundial”; J. A. Gonçalves Guimarães: “Macau na Primeira Exposição Colonial Portuguesa – Porto, 1934. A viagem à China ao pé da porta”. Seguem-se duas recensões do diretor da revista, Luís Manuel de Araújo, de livros sobre “Njinga, rainha de Angola. A Relação de Antonio Cavazzi de Montecuccolo (1687)” e “Grandes conflitos da História da Europa. De Alexandre Magno a Guilherme «O Conquistador»”, de João Gouveia Monteiro. Este número presta ainda homenagem ao geógrafo Dr. Américo Oliveira, falecido em 2016, apresentando no final a Bibliografia dos sócios e confrades dos Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana, bem assim como o Relatório e Contas, ambos referentes a 2015. No lançamento esteve presente a Eng.ª Emília Nóvoa do Arquivo Alberto Sampaio de Vila Nova de Famalicão.

Cursos, palestras, colóquios, jornadas…

Temas gaienses

     Vários investigadores do Gabinete de História, Arqueologia e Património dos ASCR-CQ, no âmbito do projeto do levantamento, estudo e divulgação do Património Cultural de Gaia (PACUG), têm vindo a fazer diversas palestras sobre temas gaienses em diversas circunstâncias e para diversificados públicos. Assim, e para além dos que abaixo se indicam, no passado dia 8 de novembro, J. A. Gonçalves Guimarães e Susana Guimarães apresentaram no salão nobre da Câmara de Gaia para alunos e professores do programa Erasmus provenientes de vários países da Comunidade Europeia o tema “Gaia Todo Um Mundo”, sobre as relações desta cidade com o Rio Douro. O primeiro apresentará no próximo dia 27 na festa de aniversário do jornal Gaia Semanário o tema “Elementos identificadores da Comunidade Gaiense”, que repetirá no dia 29 no aniversário da Gaiacoop – União das Cooperativas de Habitação, UCRL.
        Hoje, dia 25 de novembro, pelas 21,30 horas, Maria de Fátima Teixeira apresentará no Auditório do Centro Social e Cultural de Olival no âmbito da festa escolar do Agrupamento de Escolas Diogo de Macedo o tema “A Companhia de Fiação de Crestuma: 100 anos de História”.

Arqueologia do Vale do Douro

            Nos dias 17, 18 e 19 passados decorreram no Porto na Casa das Artes as “VI Jornadas no Vale do Douro. Do Paleolítico até à Idade Média”, organizadas pela Associacion Científico-Cultural Zamora Proto-histórica, com a colaboração do Lab2PT Universidade do Minho, nas quais participaram, entre outros, os arqueólogos António Manuel S. P. Silva, Bárbara Alves, Joana Brito, Laura C. P. Sousa e Teresa Pires de Carvalho, que apresentaram várias comunicações baseadas no projeto de investigação arqueológica do Castelo de Crestuma coordenado pelo Gabinete de História, Arqueologia e Património da Confraria Queirosiana, nomeadamente “Materiais proto-históricos do Castelo de Crestuma (Vila Nova de Gaia)”; “Pesos, percutores e outros objetos em pedra do Castelo de Crestuma (Vila Nova de Gaia)” e “A Terra Sigillata do Castelo de Crestuma, Vila Nova de Gaia (2010-2015) e o comércio no Baixo Douro no período tardo-antigo”.

Invasões Francesas no Porto

            No passado dia 18 de novembro decorreu no Forte de S. João Baptista no Porto um Seminário de História, Património e Turismo Militar organizado pela Universidade Portucalense Infante D. Henrique com o apoio do Instituto da Defesa Nacional e da União das Juntas de Freguesia de Nevogilde, Foz e Aldoar, sob o tema “As Invasões Francesas na cidade do Porto. Foram palestrantes, entre outros, José Manuel Tedim, atual professor daquela Universidade, que falou sobre “Marcas Iconográficas da 2ª Invasão Francesa no Porto”; Francisco Ribeiro da Silva e J. A. Gonçalves Guimarães ex-professores daquela universidade que falaram, respetivamente, sobre “As circunstâncias da 2ª Invasão Francesa” e “Desastre da Ponte das Barcas: os que se salvaram?”.

Palestras do Solar

            Prosseguem no Solar Condes de Resende as palestras das últimas quintas-feiras do mês apresentadas por investigadores do projeto do levantamento, estudo e divulgação do Património Cultural de Gaia (PACUG). Assim, ontem dia 24 de novembro, Eva Baptista falou sobre “Educação e Caridade: Uma primeira abordagem à influência da Maçonaria em Vila Nova de Gaia, na viragem para o século XX”. No dia 29 de dezembro Paulo Costa falará sobre “As comunidades gaienses nos reinados de D. Dinis e D. Afonso IV. História e Património”.

Curso de História Naval do Noroeste de Portugal

Este curso, organizado pelo Solar Condes de Resende com a colaboração da Academia Eça de Queirós e certificado pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Gaia Nascente do Ministério da Educação, prosseguirá nos dias 26 de novembro com o tema “Estaleiros do Douro no período da Expansão”, por Amândio Barros, no dia 3 de dezembro “Vila do Conde e a Expansão” por Amélia Polónia e no dia 10 “A Frota Mercantil do Porto no período constitucional” por J. A. Gonçalves Guimarães. Entretanto a sensibilização criada por este curso para os assuntos em volta da História Naval, levou já à recolha de uma peça de madeira de uma embarcação antiga no Rio Douro que se encontra depositada no Solar Condes de Resende para ser estudada.
Para o ano de 2017/2018 o tema do curso do Solar será sobre Música & Músicos da região norte, numa perspetiva da História da Música e da Musicologia.

O Antigo Egito

            Nos próximos dias 28 de novembro e 12 de dezembro, segundas-feiras, pelas 18,30 horas, o Prof. Doutor Luís Manuel de Araújo, egiptólogo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vice-presidente da ASCR-CQ e diretor da Revista de Portugal fará uma palestra em cada uma daquelas datas no Museu da Farmácia de Lisboa e do Porto sobre “O Antigo Egipto: uma viagem de 3000 anos”, promovidas pela empresa de viagens Tryvel. A participação implica inscrição prévia.

Exposições

Salon d’ Automne queirosiano
           

No passado dia 12 de novembro abriu ao público no Solar Condes de Resende o 11.º Salon d’Automne queirosiano 2016, com obras de pintura, desenho, cerâmica, fotografia e escultura de Abel Barros, Angelina Rodrigues, António Almada, António Pinto, António Rua, Carolina Calheiros Lobo, Cerâmica do Douro, Emília Maia, Ilda Gomes, Luísa Tavares, Rosalina Sousa, Susana Moncóvio e Valença Cabral. A vernissage teve a presença dos corpos gerentes da Confraria e de vários confrades artistas e do seu público. As obras, que estarão patentes ao longo do mês de dezembro, destinam-se à venda.


Major Simões Duarte
            


No próximo dia 29 de outubro pelas 17,30 horas abrirá ao público na Junta de Freguesia de São Mamede de Infesta a “Exposição de Retrato, Figura Humana e Paisagens” do Major Simões Duarte, com numerosos óleos de figuras públicas portuguesas e mundiais, bem assim como de cidadãos comuns e locais a que a arte perpetua a alma.




Outros eventos

Feiras das Novidades e de Troca de Livros

            A Feira das Novidades do Solar Condes de Resende teve mais um dos seus momentos altos nos passados dias 12 e 13 de novembro com a realização de Feira de S. Martinho. Para além dos vendedores e produtos habituais vieram o bom fumeiro e outros produtos de Pereiros, S. João da Pesqueira, graças ao protocolo da Confraria com a Associação dos Amigos daquela localidade. A noite de sábado foi abrilhantada com o lançamento de um CD de fados de Coimbra e sessão de poesia pelos Antigos Estudantes da Universidade do Porto. No domingo atuaram os “Eça Bem Dito” com canções da Belle Èpoque no auditório do Solar e um agradecimento público em nome da direção da ASCR-CQ a Ilda Castro, que durante quase três anos geriu este evento com sucesso.
            A Feira prosseguirá, como habitualmente, no próximo dia 4 de dezembro, primeiro domingo do mês, mas em janeiro, por exceção, será no dia 8, segundo domingo.
            Entretanto prossegue no Solar no segundo domingo de cada mês a Feira de Troca de Livros e Objetos Culturais, completamente grátis.
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Eça & Outras, IIIª. Série, n.º 96 – sexta-feira, 25 de novembro de 2016; propriedade dos Amigos do Solar Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te. n.º 506285685 ; NIB: 001800005536505900154 ; 
IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com; www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com; eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: 
J. A. Gonçalves Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia Cabral; colaboração: Susana Guimarães; Susana Moncóvio (fotografias 1 e 2).





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