Dicionário de Eça de Queiroz
de A. Campos Matos
Acaba de ser lançada no mercado a 3.ª
edição revista e ampliada do Dicionário
de Eça de Queiroz, organizado e coordenado por A. Campos Matos e editado
pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, com a colaboração da Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Letras. Trata-se de um “livro-monumento”
com 1470 páginas o qual, como escreve o seu criador na «nota preambular da
presente edição», este «foi o primeiro dicionário literário de autor em
Portugal», aparecido em 1988, com 2.ª edição revista e aumentada em 1993, mais
um suplemento em 2000 e agora esta terceira edição com um total de 1113
verbetes e 103 colaboradores, entre eles, para além de A. Campos Matos, que
assegura a autoria do maior número de entradas temáticas, também de Américo Guerreiro de Sousa, Dagoberto Carvalho J.or, Guilherme de Oliveira Martins, J. A. Gonçalves Guimarães, Isabel Pires de Lima, Luís Manuel de Araújo,
Mário Vieira de Carvalho, Susana Gonçalves Guimarães, e muitos
outros, sendo citados em vários verbetes, Norberto
Barroca, Paulo Sá Machado, Jaime Milheiro, Ana Teresa Peixinho, Carlos
Reis, Ana Margarida Dinis Vieira
e outros autores queirosianos portugueses e brasileiros.
Perante a evidência desta obra não
haverá muito a dizer, porque o melhor é lê-la, usá-la e desfrutá-la, quer como
instrumento de trabalho na busca de uma maior e aprofundada procura da
compreensão do universo queirosiano, mas também por puro deleite intelectual.
Para além de capítulos imprescindíveis, como a (ainda mais) atualizada
“Cronologia” sobre a vida e época do escritor, o “Esquema cronológico das
obras”, e o “Esquema cronológico dos póstumos”, ou mesmo os “Índices”
onomástico e temático, bibliografia essencial, notícias críticas sobre a 1.ª
edição, índice remissivo, e a “ Bibliografia atualizada, desde 2000, seletiva”,
este Dicionário abrange não só todos os grandes temas queirosianos, mesmo os
“problemáticos”, como a questão do nascimento do escritor, as suas doenças ou
fontes de inspiração, mas também as novas abordagens como “Atualidade de Eça de
Queiroz. Sete reflexões”, de A. Campos
Matos; Erotismo queirosiano”, por Ana Luísa Vilela; “Homossexuais”, pelo
coordenador; “ Palestina”, idem; “Pamplona Carneiro Rangel, Manuel”, pelo autor
destas linhas e sua filha Susana
Gonçalves Guimarães; “ Relações da família de Eça de Queiroz com os
críticos” ainda pelo coordenador; “(A) República e Eça”, idem; “Semitismo e
Antissemitismo, idem; “Sexo e sensualidade em Eça de Queiroz”, idem; “Sonhos”,
idem; “Verdemilho”, por Jorge Henriques, para só falar em alguns daqueles
verbetes que vieram atualizar a problemática da vida e obra do escritor.
Obra gigantesca, séria, prática e
útil, resultado do labor de toda uma vida devotada ao escritor por quem
continua a surpreender-nos com novas edições, como o Diário Íntimo de Carlos da Maia, dirão que, como seu ínfimo
colaborador sou parte pouco isenta nesta apreciação. É possível mas, perante a
evidência da sua qualidade global, tal critica não terá qualquer interesse.
Como escreveu Eça de Queirós ainda jovem moço, «Hoje, que tudo é imenso e
exagerado, nesta vida moderna, cujo verdadeiro nome é paroxismo, pouco se pode
ler: os livros sucedem-se: poemas, histórias, romances, poesias, críticas,
ciências, dicionários, tudo nasce, passa, voa, é lido, estudado, esquecido e
lançado ao monturo. Para colher uma ideia, para saber um facto, para escolher
uma opinião, é necessário ir duns a outros, sem cessar, correndo, ler uma
página, relancear a vista por um índice, colher na passagem o título de um
capítulo. Hoje há mais coisas a saber: o mais pequeno sábio não pode ter a sua
pequena consciência satisfeita sem ter lido mil livros, aberto crédito a mil
sistemas. Quem sabe onde nos levará este abuso do espírito?» (Eça de Queirós, Distrito de Évora, 1867). A resposta
deixo-a ao leitor.
Mas este Dicionário virá ajudá-lo, e
muito, no que diz respeito ao universo queirosiano. As possíveis falhas ou
omissões da obra são aqui como os coruchéus que faltam nas Capelas Imperfeitas
do Mosteiro da Batalha. Se lá não estão, percebe-se onde deviam estar, mas não
fazem grande falta à sua incontornável monumentalidade. E, além do mais, este
livro não é uma mostra de paleontologia literária ou ensaística, mas sim uma
maternidade de estudos a haver. O coordenador continuará embebecido a acolher
cada novo contributo insuspeitado sobre a vida, a época e a obra de Eça de
Queirós, que esta sua opera maxima,
na próxima edição, continuará a admitir.
J.
A. Gonçalves Guimarães
Mesário-mor
Faleceu Beatriz
Berrini
Beatriz Berrini e Dagoberto Carvalho J.or
www.diariodepernambuco.com.br
No passado dia 24 de setembro
faleceu em São Paulo, Brasil, a Professora Doutora Beatriz Berrini, uma das
maiores autoridades sobre a obra de Eça de Queirós. Doutorada em Letras pela
Universidade de São Paulo em 1982 com a tese “Portugal de Eça de Queiroz”, foi
professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e, em
Portugal, membro do conselho cultural da Fundação Eça de Queiroz em Baião.
Responsável pela publicação da Obra Completa do escritor no Brasil no ano 2000,
são de sua autoria muitos outros títulos, como Comer e Beber com Eça de Queiroz, Rio de Janeiro, 1995, onde teve a
colaboração de Maria de Lurdes Modesto, o qual permanece como uma referência obrigatória
no que diz respeito à gastronomia dita queirosiana. Na foto acima, com o seu
grande admirador e discípulo Dagoberto Carvalho J.or
Guilherme d´
Oliveira Martins
No passado dia 30 de setembro,
festejando os 70 anos do Centro Nacional de Cultura em Lisboa, decorreu o
primeiro de um conjunto de quatro encontros sobre ciência, política e cultura
científica, em homenagem a José Mariano Gago, ex-ministro da Ciência falecido
em abril, na abertura do qual o presidente da direção do CNC, Guilherme d’Oliveira Martins, defendeu
que «Não há cultura sem haver cultura científica». Além de presidente do
Tribunal de Contas, conferencista, autor de diversos livros e de uma crónica
quinzenal no Jornal As Artes Entre as Letras, foi recentemente indigitado para
administrador da Fundação Calouste Gulbenkian.
João Nicolau de
Almeida
Em 1990 João Nicolau de Almeida criou o Duas Quintas a partir das uvas da
Quinta da Ervamoira e da Quinta dos Bons Ares, vinho esse que acabaria por
mudar o paradigma dos vinhos de mesa durienses. Em 1998 o seu criador foi
eleito pela revista Wine and Spirits
“homem do ano e um dos 50 enólogos mais influentes do mundo”. Em tempos
recentes foi doutorado “honoris causa” pela Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro. Consta que vai deixar o seu lugar na Casa Ramos Pinto para se
dedicar a um novo projeto vinícola com os seus filhos através do vinho Monte
Xisto. Não cremos que na realidade se vá reformar, pelo que continuaremos a ter
excelentes produções vinícolas com a sua assinatura. E entretanto vamos
celebrando, nos momentos felizes da vida ou mesmo nos outros, com os seus Duas
Quintas e os seus Porto.
Deputado
arqueólogo
Foi recentemente eleito para o
Parlamento pelo Bloco de Esquerda o estudante de arqueologia Luís Monteiro, que
em 2013 participou nas escavações do Castelo de Crestuma, sendo aliás o mais
jovem deputado eleito para esta legislatura. Sabendo-se que também foram
eleitos alguns inimigos declarados da atividade arqueológica talvez o jovem
deputado consiga convencê-los da importância cultural e social da profissão que
escolheu. Ou pelo menos denunciar as situações em que as leis de proteção ao
Património Arqueológico são sistematicamente violadas em nome do “progresso” e
da “economia”, com os resultados que se conhecem, normalmente desastrosos.
Livros
A. Campos Matos
Acaba de sair a 2ª edição, revista e
aumentada, da obra ficcional Diário
Íntimo de Carlos da Maia (1839 - 1930) de A. Campos Matos, pelas Edições Colibri, apenas um ano depois da sua
primeira edição.
Notável efabulação sobre a
personagem queirosiana, muito bem alicerçada em factos históricos
cronologicamente aferidos, o seu maior encanto é o saber-se onde termina a
personagem reinventada e começa o autor, ou vice-versa. Num mundo, que já então
parecia girar mais apressado, Carlos da Maia anota a 24 de dezembro de 1930 que
«nós aqui não sentimos a crise porque somos tão pobres que não chegou a
atingir-nos». Afinal, para quê, nos dias de hoje, «tanta necessidade
aborrecida», como se interroga no final do diário a personagem de Eça que
recriada neste seu diário pessoalíssimo que convida o leitor a várias
cumplicidades. E não é só no budismo que existem reincarnações…
Mário Cláudio
De seu nome completo Rui Manuel
Pinto Barbot Costa, descendente da família Mavinhé de negociantes do Porto de
origem francesa, adotou aquele nome literário com que se identifica como autor
de uma vasta obra que abordou, entre muitos outros, o tema queirosiano da
Batalha do Caia. No dia 16 e outubro no Museu de Penafiel apresentou a sua mais
recente obra, o romance autobiográfico Astronomia,
no qual, com uma despudorada elegância conta ao leitor a sua vida ficcionada
por ele próprio. Em determinada parte do seu trajeto profissional, tendo estado
ao serviço da Biblioteca Pública Municipal de Vila Nova de Gaia, no período de
transferência das acanhadas instalações na Casa-Museu Teixeira Lopes para o
novo edifício, o qual coincidiu com o 25 de Abril, teve então de suportar os
vira-casaca que, tendo antes apoiado o anterior regime, lhe apareceram então na
sua nova postura de democratas de fresca data dispostos a fazer auto-de-fé dos
livros de autores supostamente afetos ao regime deposto. Por isso este seu
livro vale também como registo e testemunho da mediocridade oportunista daquela
época em que tudo se equacionou, mas raramente o essencial.
Desta sua breve passagem pela
instituição ficaram dois interessantes textos: “O Arquivo da Confraria do
Santíssimo Sacramento da Freguesia de Santa Marinha de Vila Nova de Gaia:
Inventário Preliminar seguido de Inventário Analítico de sua Legislação e
Contencioso, trabalho apresentado na Cadeira de Arquivologia e Arquivoeconomia
do Curso de Bibliotecário-Arquivista, da Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra”, de 1975, precioso repositório de um arquivo fundamental para a
História das duas cidades do Baixo Douro, ainda não publicado e que continua
inacessível aos investigadores; e o livro Cale
- antologia de textos sobre Gaia, organização e prefácio, editado pela Biblioteca
Pública Municipal de Vila Nova de Gaia em 1976, que veio despertar uma
gaialidade adormecida desde o final do século XIX.
Congressos, colóquios,
visitas e cursos
I Congresso
Internacional As Aves na História Natural, na Pré-História e na História
Decorreu entre os dias 23 a 27 de setembro
passado na Biblioteca Nacional de Portugal em Lisboa este congresso organizado
pelo Centro Português de Geo-História e Pré-História. Da comissão científica
fizeram parte Fernando Coimbra,
membro da entidade organizadora, e Luís
Manuel de Araújo, professor da Faculdade de Letras da Universidade de
Lisboa, que fez a comunicação de encerramento sobre “O falcão aped-apedu, a ave
das aves do Antigo Egipto”.
Curso do Solar
Condes de Resende
O presidente da Câmara Eduardo Vítor Rodrigues
entrega os certificados aos alunos inscritos no curso anterior
No passado dia 10 de outubro teve
lugar a abertura do curso “13 monumentos e sítios carismáticos da região do
Douro-Atlântico (Gaia/Porto/Matosinhos)”, organizado pela Academia Eça de
Queirós e certificado pelo Centro de Formação de Associação de Escolas Gaia
Nascente, com a presença de Eduardo
Vitor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia; Virgínia Barroso, diretora daquele Centro
de Formação; J. A. Gonçalves Guimarães,
diretor do Solar, e Carlos Sousa
dirigente dos Amigos do Solar Condes de Resende – Confraria Queirosiana. No
início da sessão foram entregues os certificados do curso anterior sobre “História
e Carisma da Região do Douro Atlântico (Gaia, Porto, Matosinhos); 5ª edição”
aos alunos que o frequentaram, tenho os elementos da mesa salientado a
importância destes cursos que aqui se realizam desde 1991. De seguida, e já na
qualidade de sociólogo, de professor universitário e de académico da Academia
Eça de Queirós, Eduardo Vitor Rodrigues
proferiu uma lição sobre “O desenvolvimento da Região Norte” que prendeu a
assistência muito para além do horário. O curso prosseguiu no dia 17 com uma
aula sobre “O Centro Histórico de Gaia” pelo historiador e arqueólogo J. A. Gonçalves Guimarães; no dia 24
com o tema “O Centro da Cidade Palco da História do Porto” pelo historiador Francisco Ribeiro da Silva e
prosseguirá no dia 7 de novembro com “ A Casa do Infante” pelo arqueólogo António Manuel S. P. Silva e no dia 14
com “O Mosteiro da Serra do Pilar” pelo historiador da Arte, Carlos Ruão,
continuando em dezembro, dia 5, com “ A capela do Senhor da Pedra” por Henrique Guedes e dia 12 “O Mosteiro de
Leça do Balio” por Joel Cleto.
Entretanto no passado dia 1 de
outubro reabriu também no Solar Condes de Resende o curso livre de “Pintura e
outras expressões plásticas” orientado pela Professora pintora Paula Alves, que
leva alguns dos seus alunos a participar no Salon d’Automne Queirosiano 2015
que abrirá também no Solar no próximo dia 7 de novembro pelas 17,30 horas.
Mosteiro de Grijó
Ainda no passado dia 10 de outubro o
professor, historiador da Arte e membro da Academia Eça de Queirós, José Mauel Tedim, conduziu uma visita
guiada da Associação Cultural Amigos de Gaia ao Mosteiro de Grijó, onde falou
sobre e evolução artística do monumento onde finalmente se encontra em lugar de
destaque o sarcófago de D. Rodrigo Sanches, situação requerida já em 1986 pelo
Gabinete de História e Arqueologia. Entretanto continuam por publicar os
resultados das escavações ali em tempos efetuadas.
Centro Republicano
Latino Coelho
Também ainda no passado dia 10 de outubro o
Centro Republicano Latino Coelho realizou uma sessão no Arquivo Municipal de Vila
Nova de Gaia para lançamento da 2ª edição de um livro sobre os patronos das
ruas de Coimbrões e as memórias sobre esta centenária associação. Foram
palestrantes, Manuel Moreira, sobre
a evolução da legislação autárquica; Júlio
Gago sobre o Latino Coelho e o Teatro e J. A. Gonçalves Guimarães sobre Toponímia gaiense. Também presentes
outros confrades queirosianos parentes de patronos de ruas em Coimbrões, como
os Calheiros Lobo.
Arouca Geopark
No passado dia 16 de outubro o
Arouca Geopark preparou um programa de atividades com a colaboração do
arqueólogo António Manuel S. P. Silva,
do Centro de Arqueologia de Arouca, que falou sobre «Arqueologia como
contributo para o desenvolvimento» no Mosteiro de Arouca.
Fado em Gaia
Ontem, dia 24 de outubro, a bordo do
navio de cruzeiros Tomaz do Douro, decorreu a 2ª edição do Gaia é Fado
promovido pelo jornal O Gaiense, a qual teve como vencedora Joana Lopes. Na
ocasião foi homenageada a memória de Adriano Correia de Oliveira, estando presentes,
além de familiares, o seu camarada de Coimbra, Manuel Freire, o criador da
canção Pedra Filosofal, com poema de António Gedeão, e os fadistas António
Pinto Basto e Cidália Moreira. Na terra de Jorge Fontes, Nuno Guimarães,
António Lousada e tantos outros nomes ligados ao fado, esta realização teve o
apoio da Câmara Municipal e de muitas outras entidades. Foi presidente do júri o
Dr. Manuel Filipe, diretor dos
Auditórios de Gaia e presidente do conselho fiscal da Confraria queirosiana.
Gaia e Ceuta 1415
No próximo dia 29 de outubro, pelas
21.30 horas, decorrerá no Solar Condes de Resende uma palestra sobre Gaia e
Ceuta proferida por J. A. Gonçalves
Guimarães, na qual o historiador vai referir-se aos heróis locais que
participaram no feito em 1415, de um dos quais, Álvaro Anes de Cernache, ainda
hoje moram descendentes nesta cidade, há seiscentos anos!
Feira de São
Martinho
No dia 8 de novembro, domingo, no
Solar Condes de Resende, organizada pela Confraria Queirosiana com a
colaboração da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, da Junta de Freguesia de
Canelas e da Associação de Amigos de Pereiros (S. João da Pesqueira), vai
decorrer a tradicional Feira de S. Martinho com a venda de produtos do Vale do
Douro, petiscos e artesanato, a qual terá como animação um grupo de fados de Coimbra.
170º Aniversário
de Eça de Queirós
No próximo dia 16 de novembro na série de
encontros denominada Foz Literária, que decorrem no Castelo de S. João da Foz
no Porto animados por José Vale de Figueiredo, haverá uma sessão dedicada a Eça
de Queirós em que serão palestrantes, além do organizador, José Maia Marques e J. A.
Gonçalves Guimarães, em que este último falará sobre os biógrafos e as
biografias do escritor.
Capítulo da
Confraria Queirosiana
Como todos os anos desde 2003,
decorrerá no próximo dia 21 de novembro o Capítulo anual da Confraria
Queirosiana no Solar Condes de Resende, este ano assinalando a efeméride dos
170 anos do nascimento do escritor, à qual é dedicada o número 12 da nova série
da Revista de Portugal. Na ocasião serão insigniados o reitor da Universidade do
Porto, Professor Doutor Sebastião Feyo de Azevedo, o presidente da Câmara
Municipal de Baião, Dr. José Luís Carneiro, o presidente da Assembleia
Municipal de Vila Nova de Gaia, Dr. Albino Almeida e outros novos confrades de
número e de honra.
Haverá também um jantar queirosiano
com canções da Belle Époque, um desfile de moda inspirado na mesma época e o
Baile das Camélias no final.
Eça & Outras, IIIª.
Série, n.º 84 – domingo, 25 de outubro de 2015; propriedade dos Amigos do Solar
Condes de Resende - Confraria Queirosiana; Cte. n.º 506285685 ; NIB:
001800005536505900154 ; IBAN: PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com;
www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com;
eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J.
A. Gonçalves Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia
Cabral; colaboração: António Manuel Silva; Licínio Santos
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