O escritor J. Rentes de Carvalho no Mercado de Gaia |
J. Rentes de Carvalho de regresso a casa
Este mês de maio o
escritor J. Rentes de Carvalho (JRC) regressou a casa, à terra que o viu
nascer. Foi ele próprio quem escreveu «Deus criou o mundo em Vila Nova de Gaia,
numa tarde quente de Maio em 1930», logo no início do romance Ernestina. Daqui saído para Viana do
Castelo em 1945 e daí para muitos outros lugares no mundo, desde 1956 radicado
em Amsterdam e daí regressado a Estevais do Mogadouro, a terra dos
antepassados, muitas vezes deve ter pensado voltar à sua terra de nascimento,
mas tal não tem sido fácil, não pela resistência do escritor, mas por um,
talvez divertido, conjunto de circunstâncias. Qualquer um de nós o pode fazer,
sossegado, anónimo, disfarçado de turista, mira e remira, mete conversa, tira
fotos, chega a casa e confronta memórias, separa a ganga da fantasia do minério
da possível verdade, e pronto. Sabe quem é, de onde veio, que grandes e
pequenas coisas carrega desde a infância. Mas para J. Rentes de Carvalho não
tem sido assim, e no entanto nunca “arredondou” o local do seu nascimento, como
outros candidatos à celebridade, falhos de geografias, que aqui tendo nascido,
se dizem “do Porto”, quiçá da Torre dos Clérigos.
Até tempos
recentes, o Município de Gaia, entretido com as suficiências locais, ignorava
nomes como Afonso Ribeiro, Fernando Azevedo, António Sampaio, Eduardo Luís,
Jorge Fontes, Simões da Hora, António Reis e tantos outros que, como J. Rentes
de Carvalho, se distinguiram noutras terras. Curiosamente tem homenageado
alguns “rabelos e rabelas” que pouco ou nada lhe têm dado. JRC desde sempre
tentou retribuir à sua terra natal o luminoso acaso de aí ter descoberto a
criação do seu mundo. Mas não tem sido fácil. Tendo aqui vivido na infância os
cenários reais do Aniki-Bóbó, procurou sempre acompanhar a evolução da cidade e
do município e até meter as suas prendas nos livros-roteiro que foi escrevendo
sobre Portugal. A 23 de março de 1987 enviou uma carta de Amsterdam para a
Biblioteca Municipal, na qual pedia alguns elementos sobre a realidade local,
mas pôs no envelope a morada da Câmara Municipal. Esta (o presidente? A chefe
da secretaria? O contínuo que fazia a triagem do correio?) devolveram a carta
para a Holanda por a morada estar “incorreta”, como se não soubessem onde era a
Biblioteca Municipal! Pacientemente JRC lá longe descobre a morada certa e
volta à carga em abril seguinte, e desta vez obtém resposta de alguém que sabia
quem ele era e do prestígio que já então tinha na cultura portuguesa, e que
tenta salvar a “honra do convento” enviando-lhe «duas grandes e pesadas caixas,
onde além das informações que eu esperava [JRC] me eram ainda mandadas mostras
de carinho». O escritor agradece os elementos enviados e renova a fé na
«constância das tantas coisas que a nossa terra continua a ter». Em 1987 o Gaia Semanário publica um conto seu, a
que outros se seguem, confidenciando então o autor que de «todos os livros que
até agora publiquei, as centenas, se não milhares de artigos que tenho
publicado nos jornais, poucos foram os que me deram um sentimento igual». Ainda
em junho desse ano aquele semanário publica uma outra carta do escritor
dirigida a Hélder Pacheco onde conta as suas raízes gaienses, e em junho do ano
seguinte Alberto Andrade, ex-diretor daquele jornal, entretanto extinto,
publica no Boletim dos Amigos de Gaia uma «Notícia sobre um escritor holandês
chamado Rentes de Carvalho». Em 1992 a Câmara atribui-lhe a medalha de ouro de
mérito municipal, mas que só virá a entregar-lhe em 2001 quando finalmente o
escritor vem a Gaia em visita restrita para a qual nem sequer foram convidados
aqueles que em Gaia o conheciam e que estudavam e divulgavam a sua obra.
Em
março de 2005, estando o autor destas linhas de férias em S. João da Pesqueira,
com a equipa do Gabinete de História, Arqueologia e Património a estudar S.
Salvador do Mundo, o amigo comum Nelson Rebanda avisou-me que JRC estava em Estevais,
e logo decidi ir visitá-lo e, finalmente, conhecê-lo pessoalmente, o que fiz
com as colegas Maria de Fátima Teixeira e Eva Baptista. Mas fomos ter à aldeia
de Estevais errada, onde naturalmente ninguém o conhecia. Só depois de muita
curva chegamos a Estevais do Mogadouro, onde nos indicaram logo a sua casa que
recebeu esta inesperada delegação gaiense de braços abertos. Falamos-lhe então
da Confraria Queirosiana e ficou o convite para dela vir a fazer parte, o que
veio a acontecer no capítulo realizado no Solar Condes de Resende em novembro
seguinte. Confiado na instituição, logo nas
visitas seguintes ofereceu à sua guarda muito do seu espólio português e da sua
passagem pela Universidade de Amsterdam, concretizando a oferta através de
protocolo assinado a 19 de junho de 2011 numa visita da Confraria a Mogadouro.
Entretanto em abril de 2007 o escritor voltara de novo a Gaia, tendo-se então
realizado uma sessão sobre a sua vida e obra na Casa Barbot. No dia seguinte,
fizemos uma peregrinatio ao Monte dos
Judeus, onde entretanto um influente local tinha mandado edificar um mamarracho
indescritível que espera por melhores dias, e à Afurada, onde o pai de JRC,
embevecido, um dia o pôs a cantar o fado no posto da Guarda Fiscal.
Mais
de um ano depois, em julho de 2008 recebo um e-mail de uma instituição que
pretendia divulgar a sua obra, propondo, entre muitas outras coisas, que «a
Homenagem póstuma ao Escritor completará ainda esta iniciativa». Respondi:
«Tanto quanto sei o Prof. Rentes de Carvalho está vivo e não tenciona morrer
brevemente pelo que tudo leva a crer que será difícil fazer-lhe uma homenagem
póstuma nos tempos mais próximos. Para lhe ser feita uma homenagem em vida, que
aliás merece, penso que o primeiro passo seria…contactá-lo por escrito…». Não
sei se o fizeram, mas entretanto continuamos a nossa troca de correspondência e
a ir visitá-lo a Estevais sempre que voltava da Holanda. O que então mais me
doía era não haver em Portugal uma boa e renovada edição das suas obra, que
incluísse as publicadas na Holanda entre nós desconhecidas. Falei então com a
responsável pelas Edições Gailivro e que sim senhor, estavam interessados em
fazer-lhe um contrato para a edição das “Obras Completas”. Já era um começo
para Gaia e a Pátria se redimirem de distrações. Mas pouco depois a Gailivro é
vendida ao grupo LeYa e antes disso dá como sem efeito o contrato com o
escritor. Este encolhe os ombros, habituado que estava a que o seu país o
ignorasse. Senti uma enorme frustração, jurando vinganças não sei bem a quem.
Entretanto,
talvez por indicação celestial de Eça de Queirós, que segundo J. Rentes de
Carvalho, «ele, que me conhece desde criança», surge Francisco José Viegas e a
editora Quetzal que sistematicamente, regularmente, profissionalmente, põe nas
mãos dos portugueses a obra muito completa deste escritor gaiense, a que outros
também chamam seu, o que não tem mal nenhum, pois como é sabido, Gaia é a deusa
da Terra e os escritos de JRC são do tamanho da humanidade que vive e luta para
ser feliz, tanto quanto possível, neste mundo.
Finalmente
neste ano de 2018, nas comemorações dos 50 anos da sua vida literária, pela mão
do Município de Gaia, da Confraria Queirosiana e da editora Quetzal, JRC voltou
a casa. Creio que tal é digno e redentor, mas certo de que a vida e obra do
escritor irão continuar a descrever as maneiras de se ser gaiense e português
com a frontalidade que lhe é reconhecida. Agora, que os navios amarrados ao
cais de Gaia já são outros, JRC voltará a partir para Trás-os-Montes e
Amsterdam. Mas sabe que poderá sempre voltar a casa pois os seus vizinhos não o
esquecem.
J. A. Gonçalves Guimarães
mesário-mor
da Confraria Queirosiana
amigo
e admirador de J. Rentes de Carvalho
Ao longo do
mês de maio o Município de Vila Nova de Gaia, com a colaboração da Confraria
Queirosiana e da Quetzal, Editores, prestou uma homenagem ao escritor J. Rentes
de Carvalho, nascido no seu centro histórico em 1930. Assim, no dia 4
realizou-se a abertura de uma exposição na Biblioteca Pública Municipal, organizada
pelo Pelouro da Cultura e da Programação Cultural sobre a vida e obra do
escritor, a qual incluiu algumas peças do seu espólio à guarda da Confraria
Queirosiana, tendo no ato J. A. Gonçalves Guimarães falado sobre as suas ligações
ao município.
Busto de J. Rentes de Carvalho de Hélder de Carvalho, no Solar Condes de Resende. |
No dia 18
decorreu no Auditório Municipal um colóquio sobre a sua obra com a participação
do escritor Bruno Vieira Amaral, do editor Francisco José Viegas e do
historiador J. A. Gonçalves Guimarães e moderação do jornalista Mário Augusto.
Depois de o escritor ter revisitado alguns recantos da sua infância, no sábado
dia 19, teve em sua honra um capítulo extraordinário da Confraria Queirosiana
no Solar Condes de Resende, com a abertura ao público de uma outra exposição do
seu espólio acrescentado com doações recentes, como dois quadros a óleo do
Monte dos Judeus, o local onde nasceu, da autoria de Adélio Martins aí
presente, estando também expostos dois retratos seus, um deste pintor e um
outro do major Simões Duarte, cedido para o efeito. Seguiu-se uma sessão no
salão nobre do Solar, com a participação da Escola de Música de Perosinho,
através do professor de piano João Queirós, de Carolina Costa, violoncelo e de
Inês Marques, violino, que interpretaram obras de Joly Braga Santos e de
Gabriel Fauré. Foram insigniados como confrades de honra, o escritor e editor
Francisco José Viegas e o escultor Hélder de Carvalho, apadrinhados por JRC.
Após a colocação de uma coroa de louros na estátua de Eça de Queirós no Jardim
das Camélias, seguiu-se o descerramento de um busto em bronze do escritor,
também da autoria de Hélder de Carvalho, no hall do auditório do Solar, onde
seguidamente decorreu um jantar de confraternização durante o qual foram declamados
versos de Fernando Peixoto e cantadas canções dos anos 30 pelo agrupamento
musical Eça Bem Dito.
Capítulo extraordinário da Confraria Queirosiana |
Dia Nacional da Gastronomia
No próximo fim de semana, dias 26 e 27 de maio, vai decorrer no Cais de Vila Nova de Gaia (Centro Histórico) o Dia Nacional da Gastronomia promovido pela Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, com o patrocínio do Município de Gaia e a colaboração de muitas confrarias nacionais, que apresentarão aos visitantes e turistas os produtos tradicionais das mais diversas regiões do país.
No próximo fim de semana, dias 26 e 27 de maio, vai decorrer no Cais de Vila Nova de Gaia (Centro Histórico) o Dia Nacional da Gastronomia promovido pela Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, com o patrocínio do Município de Gaia e a colaboração de muitas confrarias nacionais, que apresentarão aos visitantes e turistas os produtos tradicionais das mais diversas regiões do país.
Do
programa consta ainda a distinção pela FPCG de diversas entidades, entre elas o
Dr. Manuel Novais Cabral, presidente do IVDP e confrade queirosiano, o
lançamento de um selo postal pelos CTT e um brinde coletivo com Vinho do Porto
oferecido pelas empresas ali sediadas.
A
Confraria Queirosiana estará presente com a divulgação e venda das suas
publicações e do seu Vinho do Porto 10 e 20 anos.
Homenagem nacional
a A. Campos Matos
No próximo dia 5 de junho a Biblioteca Nacional de Portugal vai promover
uma homenagem nacional ao arquiteto e queirosianista A. Campos Matos, nascido
na Póvoa de Varzim em 1928, autor de um conjunto de incontornáveis publicações
sobre a vida, obra e ambientes de Eça de Queirós e a sua época, nomeadamente
“Eça de Queiroz – Uma Biografia”, Afrontamento, 2010, com posterior edição em
Campinas, Brasil, 2014; “Dicionário de Eça de Queiroz”, 3.ª edição,
organização, coordenação e textos, INCM/ Imprensa Oficial do Governo do Estado
de São Paulo e da Academia Brasileira das Letras, 2015, e essa inusitada obra
de ficção, que só este autor poderia conceber com propriedade, intitulada
“Diário Íntimo de Carlos da Maia (1890-1930)”, Colibri, 2017, já em 3.ª edição
revista e aumentada. A homenagem a este notável homem de Letras, galardoado com
varias distinções em Portugal, Brasil e França, também confrade de honra da
Confraria Queirosiana que se fará representar no ato, constará de um colóquio
com vários interventores e de uma exposição de objetos e documentos pessoais
reunidos ao longo dos seus profícuos noventa anos.
Confrarias
No dia 3 de maio decorreu no Mosteiro de
Corpus Christi, em Gaia, uma conferência de imprensa sobre o Dia Nacional da
Gastronomia que este ano terá lugar no Cais de Gaia nos próximos dias 26 e 27
no Cais de Gaia, como acima se referiu. Para além da Dr.ª Olga Cavaleiro,
presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas que apresentou
o programa, falaram ainda representantes do Turismo do Norte de Portugal e de
outros departamentos governamentais, tendo encerrado a sessão o presidente da
edilidade gaiense, Prof. Doutor Eduardo Vitor Rodrigues. A Confraria Queirosiana
fez-se representar pelo seu mesário-mor.
No dia 5 de
maio decorreu em Oleiros o III.º capítulo da Confraria Gastronómica do Cabrito
Estonado, no qual estiveram presentes 40 confrarias e 160 pessoas. A Confraria
Queirosiana fez-se representar pela Dr.ª Alda Barata Salgueiro.
No
dia 12 de maio decorreu na Quinta da Boeira, em Vila Nova de Gaia, o XXV.º
capítulo da Ordem dos Companheiros de São Vicente – Confraria dos Vinhos de
Portugal da Bélgica, pela primeira vez celebrado em Portugal. Apadrinhada pela
Confraria dos Sabores e Saberes da Beira – Grão Vasco, reuniu na “Maior garrafa
do Mundo” existente naquele espaço gaiense várias dezenas de confrarias
portuguesas, belgas e francesas, não apenas enófilas ou gastronómicas, mas
também de natureza convivial em volta de uma singularidade humana, como uma de
alopéticos belgas, cujo emblema é um pente dourado.
Iniciado o
desfile das confrarias presentes com a fanfarra dos Bombeiros de Valadares à
frente, seguiu-se a entronização de dezenas de novos confrades, entre os quais
Olga Cavaleiro, presidente da Federação Portuguesa das Confrarias
Gastronómicas, e os queirosianos Albino Jorge, aí representando a Confraria do
Vinho do Porto, e J. A. Gonçalves Guimarães e Maria de Fátima Teixeira,
representando a Confraria Queirosiana.
Seguiu-se
um almoço no restaurante da Quinta da Boeira, com fados e folclore.
Palestras
e cursos
Na Escola de Hotelaria de Viana |
No passado dia 27 de
abril o mesário-mor da Confraria
Queirosiana proferiu na Escola de Hotelaria de Viana do Castelo, no seu dia
dedicado a Eça de Queirós, uma palestra para alunos e professores sobre
«Gastronomia e Enofilia queirosianas», a qual teve a presença da Dr.ª Olga
Cavaleiro, presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas.
No dia 24 de maio, na
habitual palestra das últimas quintas-feiras do mês do Solar Condes de Resende,
o mesmo investigador falou sobre «O Museu da Universidade de Manchester e as
coleções oitocentistas», fazendo um paralelo com a Coleção Marciano Azuaga.
Encontro Associativo
Decorreu
no dia 28 de abril no Parque Biológico de Gaia um Encontro Associativo,
organizado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia com a colaboração da Confederação
Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto e da Federação das
Coletividades de Vila Nova de Gaia, o qual abordou a seguinte temática:
“Estratégias de desenvolvimento associativo – organização administrativa”, por
Augusto Flor; “Identidade do setor não lucrativo – Contabilidade/ Fiscalidade”,
por Carlos Balreira; “Higiene e segurança alimentar”, por Susana Rocha; “Medidas
preventivas de segurança contra incêndios e medidas de autoproteção”, por Paula
Azevedo, Vitor Primo e Fátima Januário. A
Confraria Queirosiana esteve representada por César Oliveira, aí como
presidente da FCVNG, J. A. Gonçalves Guimarães da direção da ASCR-CQ e Licínio
Santos também desta associação.
Prémio
Maria de
Azevedo C. de Vasconcelos e Sousa
A
Federação de Amigos dos Museus de Portugal (FAMP), no dia Internacional dos
Museus (18 de maio) anunciou a instituição do prémio Maria de Azevedo Coutinho
de Vasconcelos e Sousa, sua fundadora, com o propósito de contribuir para o
aumento da participação de jovens adultos nas atividades dos museus, no valor
de 5.000 euros.
Podem
concorrer grupos de amigos de museu que tenham promovido até 31 de dezembro
deste ano ações que visem a angariação de associados jovens e a sua
participação nas atividades que cada grupo desenvolva em apoio do seu museu.
Feiras do
Livro
Nesta época do ano, para além das grandes
feiras do livro de Lisboa e Porto, muitas outras decorrem noutros pontos do
país. É o caso de Aveiro, que vai ter a 43ª edição da sua própria feira sob a
designação de “Aveiro de Eça”, a qual decorrerá entre 25 de maio e 10 de junho
no Mercado Manuel Firmino. Como é sabido, Aveiro é terra eminentemente
queirosiana, pois o escritor aí viveu em criança em Verdemilho, na casa que
fora de seu avô, o juiz Joaquim José de Queiroz, à data já falecido, o mentor
da revolta de 1828 contra o governo miguelista. Este, tal como seu pai, o
também juiz José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz, que mandou prender por
corrupção o homem mas rico do seu tempo – o Conde do Bolhão – e absolveu Camilo
e Ana Plácido do crime de adultério, estão ambos sepultados em jazigo próprio
no cemitério do Outeirinho. Tanto aquela casa como o jazigo aguardam há muito a
prometida dignificação como monumentos do Roteiro Queirosiano de Aveiro e
Nacional.
Curso de
Verão
_____________________________________________________
Eça & Outras, III.ª série,
n.º 117 – sexta-feira, 25 de maio de 2018; propriedade dos Amigos do Solar
Condes de Resende - Confraria Queirosiana; C.te. n.º 506285685; NIB: 0018000055365059001540; IBAN:
PT50001800005536505900154; email: queirosiana@gmail.com;
www.queirosiana.pt; confrariaqueirosiana.blospot.com;
eca-e-outras.blogspot.com; vinhosdeeca.blogspot.com; coordenação da página: J.
A. Gonçalves Guimarães (TE-638); redação: Fátima Teixeira; inserção: Amélia
Cabral.
Sem comentários:
Enviar um comentário